domingo, 6 de abril de 2014

Xangai, que figura no primeiro lugar da educacao mundial, internacionaliza as suas escolas

Xangai, como se sabe, encontra-se em primeiro lugar nos exames do PISA. Não a China, mas Xangai, com todo o artificialismo -- e o stakanovismo educativo -- que isso possa representar. A cidade fez questão de preparar os seus alunos para os exames do PISA e eles responderam ao desafio.
Tendo vivido em Xangai durante boa parte do ano de 2010, quando esse grande salto estava sendo feito, posso testemunhar sobre essa realidade, pois inúmeras vezes vi jovens, crianças, saindo da escola no sábado em torno das 12hs, ou indo compensar algum feriado aos domingos. Esse é um esforço necessário para tirar o primeiro lugar.
Sacrificado para as crianças? Talvez, mas as famílias sabem que esse é o único caminho para sua ascensão social, num país altamente competitivo, e num mundo que oferece todas as oportunidades para a China.
Agora a cidade caminha para a internacionalização ampliada de suas escolas, públicas e privadas.
Enquanto os alunos do primário no Brasil são obrigados a perder tempo com estudos "afrobrasileiros" -- o que é uma mistificação e uma empulhação -- e com "portunhol" -- os alunos chilenos estão se preparando para se tornar bilingues em inglês em poucos anos, e os chineses, pelo menos os de Xangai, avançam rapidamente para colocar suas escolas no compasso dos países mais avançados.
Quando é que o Brasil vai aprender?
Acho que vai demorar.
Sinto muito dizer isto, mas SOU ABSOLUTAMENTE PESSIMISTA quanto ao futuro (ou falta de) da educação brasileira, hoje entregue à imbecilização freireana dos dinossauros do MEC e das faculdades de pedagogia. A idiotice e o atraso mental dos professores brasileiros me parecem irrecuperáveis pelos próximos anos, e com isso vamos afundando na mediocridade educacional.
Paulo Roberto de Almeida

City trial for international curriculum

A TOTAL of 21 local high schools have been chosen for a trial of international curriculum following a study by the Shanghai Education Commission, officials said yesterday.
The schools ­— 11 public schools and 10 private ones — will begin admissions from this year, providing an option of mixed Sino-foreign education for local students.
Students who want to learn international curriculum need to sit for a pre-admission exam held by the school. They must attend the city’s unified entrance exam for high schools as well, according to the SEC.
Even before the commission’s study last year, 33 schools had their own international curriculums since Shanghai began encouraging the measure to diversify school syllabus in a bid to meet different needs of a varying crop of students. For example, those who want to go abroad or those who are children of overseas returnees.
These schools offered 18 kinds of international courses, including IBDP (International Baccalaureate Diploma Program), A-level (General Certificate of Education Advanced Level) and AP (Advanced Placement).
The 21 schools were selected based on strict evaluation and discussions to ensure quality, the commission said.
Chinese language, ideology and politics, history and geography subjects will still be mandatory for students who opt for international syllabus as they are part of the national curriculum, said Ni Minjing, director of the SEC’s basic education department.
Ni said the integrated curriculum and textbooks will be scrutinized by the commission before classes begin.
Authorized public schools include No. 2 High School of East China Normal University, High School affiliated to Fudan University, and High School Affiliated to Shanghai Jiao Tong University.
Private schools include Shanghai International Studies University Xiwai International School and Shanghai United International School.

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