Eles não se dão conta de que eu fui para o NAE-PR (a convite do ministro Gushiken) "apenas" porque o Itamaraty – leia-se SG Samuel Pinheiro Guimarães, e ME Celso Amorim – vetaram o convite feito pelo Diretor do Instituto Rio Branco para dirigir o mestrado em diplomacia daquela instituição de ensino.
Quanto à designação de "embaixador" – à qual não dou a mínima importância –, isso é prática corrente no Itamaraty, que eu também julgo indevida, de chamar assim todo o diplomata de carreira promovido ao último escalão, quando o título deveria ser apenas daqueles que exerceram efetiva chefia de posto, diplomatas ou não.
No que me concerne, prefiro ser chamado de professor, que é o que sou. Diplomata, em qualquer nível da carreira, é o que estou, ou o que exerço como profissão, mas não creio que tenha sido a mais importante em minha trajetória profissional.
Acredito ser mais conhecido como autor de livros e artigos sobre temas diversos.
Convido o jornalista a conhecer alguns em meu site: pralmeida.org.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 10 de março de 2019
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