Recebi esta comunicação dos organizadores deste
Congresso Internacional do Bicentenário da Revolução de 1820:
Caro(a)s participantes no Congresso,
Voltamos ao contacto convosco para reiterar o nosso empenho na organização do Congresso comemorativo da revolução liberal de 1820.
Neste ano tão atípico, e com tantas perturbações ao normal funcionamento de encontros académicos nacionais e internacionais, o adiamento deste Congresso tornou-se inevitável.
Agradecemos a vossa compreensão e a vossa disponibilidade para estarem presentes no próximo ano, nos dias 11 a 13 de outubro de 2021.
Recordamos que a lista das comunicações aprovadas e respetivos resumos é a que consta da página do Congresso - https://cbr1820.com/programa/ .
Pedimos a todos os autores que enviem as suas comunicações até dia 31 de maio de 2021. As regras relativas à extensão e formato dos textos são apresentadas no ficheiro em anexo.
Estamos certos que o adiamento não perturbará o alcance que este Congresso vai ter, atendendo à qualidade das comunicações agendadas.
Oportunamente enviaremos informações adicionais sobre a organização do Congresso. E iremos também disponibilizar algumas notícias na página oficial.
A todos desejamos um Bom Natal e um Novo Ano sem os constrangimentos dos últimos meses.
Cumprimentos calorosos
A Comissão Organizadora do CBR1820
Comissão Organizadora: Miriam Halpern Pereira (ISCTE-IUL), Presidente. Jorge Fernandes Alves (UPorto/FL), Ana Cristina Araújo (UCoimbra/FL) José Luís Cardoso (ULisboa/ICS), Zília Osório de Castro (UNL/FCSH), Maria Alexandre Lousada (ULisboa/FL), Luís Espinha da Silveira (UNL/FCSH).
Comissão Científica: José Viriato Capela (UMinho), Fátima Sá e Melo Ferreira (ISCTE-IUL), Sérgio Campos Matos (ULisboa/FL) Maria Fátima Nunes (UÉvora), José Miguel Sardica (UCP/FCH), Cristina Nogueira da Silva (UNL/FD), Maria Beatriz Nizza da Silva (USP), Susana Serpa Silva (UAçores), Luís Reis Torgal (UCoimbra/FL), Isabel Vargues (UCoimbra/FL), Telmo Verdelho (UAveiro).
Apoio de Secretariado: Ricardo de Brito (ULisboa/FL), Joana Paulino (UNL/FCSH) e Sofia Rocha (ISCTE-IUL/CIES)
PAINÉIS TEMÁTICOS: LISTA DAS COMUNICAÇÕES ACEITES
- As revoluções na América do Sul | The revolutions in South America [17]
- As revoluções na Europa do Sul | The revolutions in Southern Europe [8]
- Cortes e Constituição | Parliament and Constitution [10]
- Cultura e redes políticas de exílio | Culture and Political Networks in Exile [5]
- Economia e finanças públicas | Economy and Public Finances [13]
- Educação, cultura e ciência | Education, Culture and Science [7]
- Estado e poderes periféricos | State and Peripheral Powers [11]
- Estado, Igreja e Religião | State, Church and Religion [5]
- Ideologias e correntes de pensamento político | Ideologies and Currents of Political Thought [12]
- Indivíduos, grupos e movimentos sociais | Individuals, Groups and Social Movements [17]
- Linguagem, imprensa e opinião pública | Language, Press and Public Opinion [11]
- Nação e império | Nation and Empire [9]
- Processo político: revolução e contrarrevolução | Political Process: Revolution and Counter-revolution [9]
- Representações, memórias e legados da revolução | Representations, Memories and Legacies of the Revolution [9]
- MESA REDONDA FINAL, O antigo regime em questão: continuidades e mudança | FINAL ROUND-TABLE, The old regime in question: continuities and change
Informações e contactos: cbr1820@gmail.com
Estou inscrito logo no primeiro painel, com 16 outros participantes:
As revoluções na América do Sul
The revolutions in South America [17]
As revoluções na América do Sul
Coordenação:
Ana Frega
Universidad de la República de Uruguay, Instituto de Ciencias Históricas
Lúcia Maria Bastos P. Neves
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de História
Maria Beatriz Nizza da Silva
Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Com este painel, pretende-se recuperar os ecos gerados nas antigas colónias ibero-americanas pela Revolução de 1820 em Portugal e pelos movimentos liberais em outras partes da Europa nesse período. Tem-se em vista uma mais precisa caracterização da cultura política que então surgia e das reações que provocava. Valoriza-se a utilização de novas fontes, como a literatura de circunstância, a imprensa e qualquer documentação privada.
Em primeiro lugar, buscam-se os múltiplos ecos do constitucionalismo nas desarticuladas províncias do Reino do Brasil, que integrava, desde 1815, o Reino Unido com Portugal e Algarves; na Cisplatina, então inserida neste espaço; e também nos demais países em formação da América meridional. Em segundo lugar, o aprofundamento das discussões, já em curso para essa região geográfica, em torno de conceitos como constituição, liberdade, política, soberania, nação e religião, assim como das linguagens políticas do liberalismo a que se recorriam na conjuntura, indicando a circulação de ideias entre os dois lados do Atlântico. Em terceiro lugar, a análise das associações, festas, símbolos e rituais associados ao constitucionalismo. E, por fim, o reexame da historiografia, que tendeu a atribuir um duplo carácter à Revolução de 1820: liberal na Europa e recolonizadora na América.
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