Brasil ganha no Oscar da democracia
Paulo Roberto Almeida
Pela primeira vez em mais de 200 anos de história, a frágil democracia brasileira, tolerante como ela é com respeito à grossa corrupção dos poderosos, dos endinheirados e dos conectados, se prepara para dar uma poderosa lição àquela que se jactava de ser o “farol da democracia” no mundo e que se revela, agora, sob o tacão imperial de um trambiqueiro parvenu (ops, arrivista), como um regime que muito se aproxima de uma cleptocracia de bilionários, aliás exatamente como funciona o regime do amigo do condenado eleito presidente.
A defesa da democracia brasileira deixa no chinelo a estraçalhada “democracia” americana, na qual violadores violentos da mais antiga Constituição republicana ainda em vigor são simplesmente declarados inocentes pelo próprio chefe da gangue celerada.
Nota 9,5 para a democracia brasileira de baixa qualidade, e nota 3,5 (com viés baixista) para a democracia americana, em fase de degradação por um amigo do tirano de Moscou, que sequer finge um pingo mínimo de democracia.
Acredito que podemos dar uma lição ao Big Brother do Norte, pelo menos no quesito defesa da democracia, pela primeira vez em mais de dois séculos.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 18/02/2025
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