O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Abrindo os arquivos americanos sobre a ditadura militar - James Green e Sidnei Munhoz

Meus colegas e amigos acadêmicos James Green e Sidnei Munhoz estão conseguindo fazer, pelo menos em parte, o que eu tentei e não consegui fazer durante minha estada em Washington, entre 1999 e 2003: copiar os arquivos americanos contemporâneos sobre o Brasil.
Assim que cheguei na Embaixada do Brasil em Washington, ajudei a organizar duas reuniões com brasilianistas, e já a partir da primeira, minha proposta foi adotada: efetuar um balanço global da produção brasilianista desde a disseminação do fenômeno no segundo pós-guerra.
O resultado pode ser visto nos dois livros publicados:
O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos (1945-2000)
(São Paulo: Paz e Terra, 2001)
e
Envisioning Brazil: A Guide to Brazilian Studies in the United States
(Madison: University of Wisconsin Press, 2005)

O outro projeto consistia, justamente, em copiar os arquivos americanos sobre o Brasil, uma tarefa imensa, que requereria pessoal e bastante dinheiro. Depois de visitar os National Archives and Record Administration (NARA) solicitei, por telegrama oficial, 70 mil dólares ao Itamaraty, explicando do que se tratava, mas não tive sequer resposta. Entendi. Ai pedi apenas 4 mil dólares, para copiar os manuscritos da Biblioteca Oliveira Lima sobre o Brasil colonial, que por sinal já tinham sido copiados em 1949, sob recomendação do historiador José Honório Rodrigues, mas o microfilme, enviado ao Itamaraty, já estava dado como perdido há muitos anos. Ninguém, nem mesmo o diplomata que copiou esses manuscritos, Mário Calabria, se lembrava disso (eu ainda não tinha nascido, mas li a correspondência nos arquivos oficiais).
Bem, não tive nada do que queria, mas tive a sorte de conhecer o grande bibliófilo brasileiro José Mindlin, que passou por Washington para uma palestra na Library of Congress. Não sem alguma cara de pau, considerando-o um mecenas generoso, achaquei-o devidamente, explicando meu projeto, não mais de copiar arquivos (pois isso requereria verbas e estrutura de que não dispunha), mas de fazer um levantamento completo de todos os arquivos americanos sobre o Brasil. Mindlin me conseguiu 20 mil dólares, através da Fundação Vitae.
O dinheiro foi aplicado na compra de um computador laptop, um scanner, e talvez uma máquina fotográfico (mas aqui já não me lembro). Paguei um salário de fome a um pós-graduando de história morando nos EUA, Francisco Rogido, mobilizei (desviei seria o termo mais exato) estagiários brasileiros e americanos fazendo estágio na Embaixada brasileira em Washington (talvez fazendo tarefas mais nobres) e coloquei-os para identificar e descrever os arquivos americanos sobre o Brasil, em diversas instituições oficiais, universitárias e privadas, o que envolvia um bom número delas, espalhadas de costa a costa.
O material foi recolhido sob minha direção, ficou pronto já em 2002, e como também ocorre em determinadas circunstâncias, demorou séculos para ser editado pelo Itamaraty. Mas está disponível neste link do meu site:
Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil
e pode ser downloadado neste link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/66GuiaArquivos2010.html
Paralelamente, eu fazia contatos com historiadores em diversas instituições para identificar fontes e materiais suscetíveis de serem copiados. Foi assim que cheguei, em 2001, ao "chief historian of the CIA", já com a intenção de copiar o material da CIA sobre o golpe de 1964.
As tratativas estavam avançadas e até almocei com o historiador -- que por acaso era um brasilianista, Gerald K. Heines, cujo livro eu conhecia: The Americanization of Brazil, sobre os anos Dutra e o segundo governo Vargas -- num clube de Washington, e tínhamos prometido fazer um projeto logo mais adiante.
Bem, logo mais adiante veio o Onze de Setembro e todos os arquivos, sobretudo os confidenciais, se fecharam, de uma maneira acintosa (tanto que o presidente George W. Bush chegou a ser processado pela Association of American Historians, por cerceamento de acesso a arquivos já abertos), e não tive mais condições de prosseguir com meus insidiosos projetos.
Depois fui embora e nunca mais tratei desses arquivos, a não ser continuar sempre tentando estimular projetos de levantamento, identificação e cópia, e procurando editar o livro acima que ficou parado um bom tempo.
Por isso, fico contente de saber deste projeto abaixo, cujos resultados espero conhecer em tempo hábil. Haverá um site, bilingue, que informarei aqui, assim que possível.
Boa sorte a todos, meus parabéns ao James Green e ao Sidnei Munhoz, dois historiadores amigos, e a todos os participantes do projeto.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 10/07/2013

Opening the Archives Project
 James Green, Sidnei Munhoz
(recebido em 10/07/2013)

O Projeto “Opening the Archives: Access to Information, Memory, and Justice Thirty Years After the End of the Brazilian Military Dictatorship”(Abrindo os arquivos: acesso à informação, memória e justiça 30 anos após o fim da ditadura militar brasileira) foi idealizado pelo professor James N. Green, da Brown University e contou na coordenação com a parceria do professor Sidnei Munhoz, da UEM.
O projeto tem por objetivo resgatar a documentação existente nos EUA que possa auxiliar a melhor compreensão do processo que desencadeou o golpe civil-militar de 1964 e possibilitou a instauração  do regime ditatorial que governou o Brasil por 21 anos. A pesquisa ainda tem por objetivo, com o envolvimento de professores e estudantes do Brasil e dos EUA, auxiliar a Comissão Nacional da Verdade, instituída pela presidenta Dilma Rousseff. O projeto é resultado de uma parceria entre a UEM e a Brown e ainda tem o National Archives (EUA) e o Arquivo Nacional (Brasil) como co-parceiros. Para o sucesso do projeto foi fundamental o envolvimento da administração da Brown e da UEM. Na UEM o projeto contou com o apoio da reitoria e da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação e ainda recebeu a colaboração da PJU (Procuradoria Jurídica)e do ECI (Escritório de Cooperação Internacional).
As atividades do projeto tiveram início no ultimo domingo dia 2 com um jantar de confraternização organizado pelo professor James Green, mentor do projeto e nosso principal parceiro na Brown University. Participaram da atividade todos os integrantes do projeto. A atividade teve como objetivo promover a apresentação e a integração entre os participantes do grupo de pesquisa.
Na segunda feira, dia 3, fomos recebidos por diretores setoriais do Nara (National Archives & Record Administration) que nos apresentaram o as instalações da instituição e nos forneceram as informações introdutórias para o desenvolvimento das nossas atividades, com a atenção especial de William A. Mayer, Executive Director of Research Services, que é responsável pelo Arquivo Nacional em Washington e quinze outros arquivos em várias partes dos Estados Unidos.  Na ocasião recebemos do Nara uma sala exclusiva para as nossas atividades durante esta parceria, fato inédito na instituição.
Na terça-feira no período da manhã fomos conhecer as Instalações do National Security Archives (sediado na George Washington University). Na ocasião, fomos recebidos por Peter Kornbluh, um dos diretores e analista sênior da instituição e assessor da Comissão Nacional da Verdade no Brasil. Entre outras atividades, Kornbluh é autor do livro The Pinochet File: A Declassified Dossier on Atrocity and Accountability. O livro foi considerado pelo Los Angeles Times como o melhor livro publicado nos EUA em 2003.
Ainda no dia 4, a pesquisadora e ativista brasileira Janaina Teles fez uma apresentação sobre o seu livro Mortos e desaparecidos políticos: reparação ou impunidade que relata as atrocidades cometidas pela ditadura militar brasileira, inclusive contra a sua própria família. Janaina Telles tem auxiliado a Comissão Municipal da Verdade de São Paulo e a sua obra tem desempenhado um importante papel nesse processo. Kornbluh ofereceu em sua residência um jantar para os professores james Green, Sidnei Munhoz, Janaina Telles e Nina Schneider da Universität Konstanz (Alemanha). A professora alemã tem estudado o regime ditatorial brasileiro e a atual Comissão Nacional da Verdade. A recepção foi fantástica e Kornbluh mostrou-se um verdadeiro chef. Tudo Impecável!!!
Na quarta feira pela manhã tivemos uma reunião de orientação dos procedimentos técnicos do Nara coordenada por David Langbert, arquivista com trinta cinco anos de experiência e a pessoa responsável para os arquivos com o código 59, que são todos os documentos produzidos pelo Departamento do Estado, que se enfileirados totalizam 709 kilometros de material.
Após a reunião a equipe iniciou efetivamente os trabalhos de consulta e de digitalização dos documentos produzidos pela diplomacia dos EUA sobre o Brasil no período que antecede o Golpe civil-militar de 1964 e sobre os primeiros anos da ditadura. A documentação está organizada em dois grandes acervos: um relacionado à documentação produzida pelo Departamento de Estado ou por ele recebida da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil; o outro é composto por documentos de diferentes origens e distintos órgãos governamentais ou de instituições civis dos EUA. Toda a equipe está muito animada com o projeto que a cada dia ganha uma dinâmica mais poderosa e envolvente.
Na sexta-feira dia 7, os professores James Green e Sidnei Munhoz e os estudantes do Programa de Pós-graduação em História da UEM Priscila Borba e Antonio Bianchett foram recebidos na embaixada do Brasil em Washington. Participou ainda da reunião a estudante Emma Wohl da Brown que falou em nome dos estudantes estadunidenses envolvidos no projeto. Na embaixada fomos recebido por Pedro Saldanha, conselheiro da Divisão de Educação, Raphael Tosti, chefe da Divisão Cultural e por Maricy Schmitz , assistente técnica da Divisão de Educação.
Na ocasião falamos sobre a importância do projeto e pedimos o apoio do governo brasileiro para a continuidade dessa atividade. Fomos recebidos com simpatia e cordialidade pela equipe da embaixada que demonstrou grande entusiasmo pelo projeto e ficou de encaminhar os resultados do encontro ao embaixador que se encontrava em viagem.

Segue abaixo a relação da equipe toda vinculada ao projeto: 
James Green (Coordenador); Sidnei Munhoz (Coordenador); Estudantes da Brown University: Adam Waters; Emma Wohl; Michael Hoffmann; John Ford Beckett; Kevin Leitão; André Pagliarini; Erika Manouselis; Clemente Ben Vila; Nicole Cacozza; 
Estudantes da UEM: Antonio Batista Bianchet Jr.; Priscila Borba da Costa

LEGENDA DA FOTO NA EMBAIXADA:

Da esquerda para direita: Raphael Tosti (Segundo Secretário), Antonio Bianchet (pesquisador - UEM), Emma Wohl (pesquisadora - Brown), Sidnei Munhoz (Professor responsável pelo projeto - UEM), James Green (Professor responsável pelo projeto - Brown), Priscila Borba (pesquisadora - UEM), Pedro Saldanha (Conselheiro da Embaixada), Maricy Schmitz (Assistente técnica da Seção de Educação).

Los Hermanos voltam aos velhos vicios (nos os seguiremos, conforme o costume...)

Argentina perde reservas e vai retomar protecionismo

Valor Econômico, 10/07/2013
Pressionada pela queda contínua de reservas cambiais, a Argentina deve retomar barreiras protecionistas, encerrando a trégua que marcou o comércio exterior do país nos últimos meses. A reversão de política, que vai começar ainda neste mês, segundo previsões de consultores, deve ser tema da reunião de cúpula do Mercosul em Montevidéu, na sexta-feira, com presença da presidente Dilma Rousseff e dos presidentes da Argentina, Uruguai, Venezuela e Bolívia.
A Argentina flexibilizou neste ano o comércio em função da perspectiva do aumento de 20% na safra de soja e do reaquecimento do mercado de automóveis no Brasil. Mas as vendas ao exterior subiram muito menos que as importações. De janeiro a maio, as exportações cresceram 4%, atingindo US$ 33,2 bilhões; e as importações alcançaram US$ 29,5 bilhões, com aumento de 12,8%. Os dados de junho não foram divulgados, mas a presidente Cristiana Kirchner estimou ontem um superávit de US$ 4,9 bilhões no semestre.
Para tentar conter a queda das reservas, o governo argentino lançou programa de anistia para quem repatriar recursos de origem não declarada. Na primeira semana em vigor os resultados foram modestos: US$ 1,06 milhão ingressaram. A expectativa é trazer de US$ 2 bilhões a US$ 6 bilhões em três meses.As reservas, em queda, somam US$ 37,2 bilhões, suficientes para pagar apenas 5 meses de importações. Há um ano, quando eram US$ 48 bilhões, cobriam 6,5 meses. (No Brasil, reservas de US$ 370 bilhões cobrem 19 meses).
"O problema é que o setor mais dinâmico das exportações argentinas é o de industrializados para o Brasil, sobretudo automóveis, que demandam muitas importações", comenta Jorge Vasconcelos, economista da Fundação Ieral. Cálculos do governo indicam que 80% das empresas industriais importam insumos.
Em 2012, as barreiras comerciais foram generalizadas: criou-se uma declaração sem a qual nenhuma importação podia ser concretizada. Mesmo sendo do Mercosul, o Brasil foi o país mais atingido. "Se o mesmo modelo for adotado neste ano, o Brasil novamente será o país mais afetado", prevê Ricardo Delgado, da consultoria Analytica.

Cenário economico mundial preocupante; para o Brasil "desesperante"? - Editorial Estadao

Cenário ruim, Brasil pior

10 de julho de 2013 | 2h 09
Editorial O Estado de S.Paulo
O Brasil deixou de ser um gigante adormecido e tornou-se um gigante emperrado, impedido de crescer mais rapidamente pela qualidade baixa de sua política econômica. O contraste cada vez mais sensível entre a economia brasileira e a de outros países emergentes foi ressaltado mais uma vez na revisão das projeções globais do Fundo Monetário Internacional (FMI). A economia mundial deverá crescer 3,1% neste ano e 3,8% no próximo - 3,3% e 4% no panorama divulgado há três meses. De novo o mundo será rebocado principalmente pelos países emergentes e em desenvolvimento, embora a expansão deste grupo (5% em 2013 e 5,4% em 2014) deva ser menor do que a projetada há três meses. A piora nas previsões para o Brasil foi bem mais acentuada, de 3% para 2,5% e de 4% para 3,2%.
Os números ainda são pouco maiores que os coletados na semana passada pelo Banco Central (BC) em consulta a cerca de uma centena de instituições financeiras e consultorias: 2,34% e 2,8%. O próprio BC já diminuiu de 3,1% para 2,7% o crescimento estimado por seus economistas para este ano.
Todos os grupos de países terão, segundo as novas contas, desempenho pior que o previsto no Panorama da Economia Mundial divulgado em abril, na reunião de primavera do FMI. Os emergentes da Ásia, incluídos China e Índia, também deverão crescer pouco menos do que se calculava. Agora se prevê para a China, a locomotiva mais dinâmica de um mundo em crise, um crescimento igual ao do ano passado, de 7,8%. A pior perspectiva continua sendo a da zona do euro: mais um ano de recessão. Agora se estima para 2013 uma contração de 0,6%, pouco menor que a do ano passado, quando o produto bruto do bloco encolheu 0,8%.
A melhor novidade no mundo rico é a recuperação, lenta, mas aparentemente firme, da economia americana, com expansão prevista de 1,7% neste ano e de 2,7% em 2014. Os dados de emprego e de investimento têm alimentado algum otimismo em relação aos Estados Unidos, apesar do aperto fiscal. Uma política mais expansionista poderia ser adotada, se governo e oposição chegassem a um acordo sobre o ritmo de ajuste da economia e sobre os critérios de cortes de gastos.
De toda forma, novos números positivos deverão funcionar como senha para o Fed, o banco central americano, iniciar a redução dos estímulos monetários ao crescimento. Nesse caso, todos terão de se ajustar a um ambiente financeiro internacional menos favorável, com menor oferta de recursos. A mera perspectiva de mudança na política do Fed já causou agitação nos mercados cambiais, com valorização do dólar e sinais de maior dificuldade para o financiamento das economias emergentes.
O Brasil já foi afetado por essas alterações no cenário financeiro. Também tem sido prejudicado, como todos os demais países, pela estagnação econômica no mundo rico e, de modo especial, pela desaceleração da economia chinesa. Mas a maior parte dos problemas do Brasil é de fabricação própria, embora o discurso oficial tenda a culpar o resto do mundo, principalmente os países ricos, pelos infortúnios brasileiros. Essa conversa, nesta altura, só pode convencer pessoas excepcionalmente mal informadas.
O Brasil, comentou nessa terça-feira o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, deve estar muito próximo de seu limite de potencial de crescimento. Nenhum número foi citado, mas vários estudiosos, tanto brasileiros quanto estrangeiros, têm apontado um limite próximo de 3%.
A economia até poderá crescer mais que isso, mas o esforço acabará resultando em desajustes mais graves - maior inflação, maior déficit nas finanças públicas e maior buraco nas contas externas. Não se evitará essa armadilha com mais estímulos ao consumo, mas com mais controle fiscal e mais investimentos - na infraestrutura e na formação de mão de obra, exemplificou Blanchard. Ele repetiu uma recomendação bem conhecida e até agora desprezada pelo governo. O custo dessa teimosia deve ser evidente para todos.

Um governo de mentirosos? Obama na berlinda - Bob Bauman

A Congregation of Liars

By Bob Bauman JD, Asset Protection and Offshore Editor

Dear Paulo Roberto,

Parliament of Whores is the title of P.J. O’Rourke’s 1991 classic political humor book. Subtitled A Lone Humorist Attempts to Explain the Entire U.S. Government, it is a scathing critique of the American system of government from a conservative perspective.

If O’Rourke wrote a companion volume describing the current administration, I think an apt title might be A Congregation of Liars.

Rarely, in so short a span of time, have so many officials of an American administration engaged in so many blatant deceptions, distortions, fables, falsehoods, outright fraudulence … and even perjury.

Prevarication seems endemic in this administration, from the president and the attorney general down to the White House press secretary and national security officials.

And the sheer audacity of the deception on display is breathtaking…
Asked during a U.S. Senate Intelligence Committee hearing in March whether the National Security Agency (NSA) collected data on millions of Americans, James Clapper, the director of National Intelligence, replied: “No, sir.”

This blatant falsehood was committed in front of one of the congressional committees charged with oversight of surveillance programs — oversight President Obama and other NSA defenders falsely claim is one of the “safeguards” against NSA abuse.

So obvious was his lie after the revelations of NSA domestic-snooping whistleblower Edward Snowden, Clapper was forced to admit that his statement was, in his words, "clearly erroneous" and he apologized.

As Glen Greenwald of The Guardian points out: “Intentionally deceiving Congress is a felony, punishable by up to five years in prison for each offense. Reagan administration officials were convicted of misleading Congress as part of the Iran-contra scandal and other controversies, and sports stars have been prosecuted by the Obama DOJ based on allegations they have [lied]”.

Yet, put aside for a moment that this massive, secret surveillance of all of our emails, phone calls and financial records violates our constitutional rights. I have commented about that before.

I want you to consider what a government of lies means to each of us, and to America’s future, when our government officials, led by the president of the United States, routinely lie to us, intentionally and repeatedly. At worst, this destroys whatever trust we have in a government that now controls much of our lives. It engenders fear, disrupting our personal ability to plan our lives, our businesses and to move forward. Living under lies means we can never be certain about our future and what the government will do to us.

But We Are Not Naïve

Now, I’m not naïve enough to believe that outrageous statements and charges made during presidential and other election campaigns haven’t become standard fare. Many of us have recognized these are phony and meant to mislead.

What I am referring to are the repeated false or evasive statements over the last five years by President Obama and officials of his administration about critical national and foreign policy issues. To wit:
  • “What I can say unequivocally is that if you are a U.S. person, the NSA cannot listen to your telephone calls and the NSA cannot target your e-mails,” Obama said in a June 17 interview on PBS’s Charlie Rose Show.” That was a lie.
  • Such lies are not new. A Washington Post article by Greg Miller states: "Details that have emerged from the exposure of hundreds of pages of previously classified NSA documents indicate that public assertions about these programs by senior US officials have also often been misleading, erroneous or simply false."
  • And what about the pack of official lies concerning ObamaCare and the terrorist attack on the U.S. consulate in Benghazi? And don’t forget about the fast and furious gun running in Mexico by the Justice Department and Attorney General Holder’s lies to Congress about his role in wiretapping members of the press.
We, no doubt, like to think that we are superior to the Depression-ravaged Germans who were duped by Adolf Hitler and his “Big Lie” technique. We won’t fall for the Big Lie, we think. But ask yourself this: Aren’t most Americans being deceived by this multitude of government lies, unwitting victims of planned deception in which a lazy media is complicit? When we knowingly or in ignorance accept a government of falsehood, we allow those who lie to expand their power over our lives, to consolidate that power and expand their control. Unless we have the truth, we are unable to challenge the deceivers and end their domination – something we must do to reassert our freedoms and save our country.
As chairman of the Freedom Alliance, I have been consistently providing my readers with reliable, hard facts they can use to make personal and financial decisions in the midst of this cauldron of lies. Based on my public service and research, as well as my travels and contacts worldwide, I have endeavored to provide unvarnished truth in my essays, monthly reports, special alerts and interviews.
There was a time when a government official habitually lying to constituents about matters of great import was unthinkable. Times have changed. I not only truly believe in the old saying “the truth will not only set you free,” but also that it will keep you free. And the need for it has never been greater.
The hour is late for America. We must all do whatever is in our power to resist the Big Lie.

Faithfully yours,

Bob Bauman, J.D.
Chairman, Freedom Alliance

A writer's inspiration (and a tool) for better technique at writing books for Kindle - Nancy Hendrickson

Acabo de comprar na Amazon, e já comecei a ler, este livro desta autora:


Placed on Tuesday, July 9, 2013

Nancy Hendrickson:

Kindle Edition
Sold by Amazon Digital Services, Inc. 
$3.99

Item(s) Subtotal:
$3.99
Tax Collected:
$0.00
Grand Total:
$3.99

Ela envia, a todos os compradores, um presente diário para inspirá-los na escrita, na reflexão, na paixão pela escrita. Eis a primeira pílula:


Welcome to Day #1

Today's Writing Inspiration

A word is dead
When it is said,
Some say.
I say it just begins
to live that day.

- Emily Dickinson

I couldn't agree more. Writing your words and then speaking them give them a life that can live across the ages. 
When thinking about your book, poem or story today, remember that you're writing more than "just words".  Your words are an "energy" that can flow out across time and space.
What energy can you feel emanating from your work? Describe it.
And because Emily inspires me too - I wrote this in her honor. 

An Homage to Ms. Dickinson
The bottlebrush is filled with bees
Emily would be so pleased.
Buzzing, darting stem to stern
Nectar sweeter with each turn.

O Brasil enlouqueceu ou se trata apenas de impressao minha? Acho que nao...

Perguntar não ofende: sou eu que estou ficando maluco, ou será que o Brasil endoidou de vez?
Não, não quero dizer os brasileiros, em geral, esses parece que estão bem, tanto que fazem manifestações de protesto pelos bons motivos (não para quebrar coisas, nem para pedir passe livre, como esses meninos maluquinhos da esquerda esquizofrênica).
Eu quero dizer que os políticos, em geral, e todos eles em particular, ficaram malucos. Como também existem juízes malucos, e como parece que o governo endoidou de vez, não sobrou nenhum dos três poderes da República sãos, sadios, razoáveis e bem comportados para dirigir a nação.
Vamos ter de aplicar a guilhotina em alguns tantos, para ver se sobra alguém com a cabeça no lugar...
Se não acreditam, vejam estas chamadas de notícias.
Ou eu estou maluco, ou os atores, personagens e responsáveis por essas matérias enlouqueceram de verdade:


Posted: 09 Jul 2013 05:58 PM PDT
Nas últimas semanas, ministro da Educação deu as cartas no núcleo político da presidente Dilma; mas ideia de plebiscito com constituinte exclusiva para reforma política foi esvaziada no Judiciário e derrubada pelos líderes partidários na Câmara; programa Mais Médicos, que Aloizio Mercadante anunciou, desperta estado de greve entre profissionais de saúde de todo o País; "É o AI-5 da Medicina".


Posted: 09 Jul 2013 09:36 AM PDT
A greve chapa branca marcada para esta quinta-feira pela CUT,  emplacará uma novidade na história universal, porque será a primeira greve a favor do governo. . Nem Lênin pensou nisto, muito menos seu releitor gaúcho mais conhecido, o governador Tarso Genro, autor de "Lênin, coração e mente".

Posted: 09 Jul 2013 07:24 AM PDT
O jornalista político Carlos Chagas, um dos mais conhecidos do País, pai da jornalista petista e ministra da Informação, Helena Chagas (uma espécie de Rasputin da presidente petista Dilma Rousseff), escreveu uma coluna muito intrigante na quinta-feira passada, cheia de insinuações. É preciso ler nas entrelinhas, embora Carlos Chagas pareça estar passando um recado. Leia : - A presidente


Posted: 09 Jul 2013 09:15 AM PDT
A charge ao lado é do Herald Tribune. - O Marco Regulatório do PT submete a Web ao controle do governo. Atividades como as do editor, serão submetidas a censura e patrulhamento oficial, inviabilizando seus serviços.  O governo federal do PT resolveu aproveitar a repercussão do caso de espionagem eletrônica promovida pelo governo americano, para investir mais uma vez sobre o Congresso


Posted: 09 Jul 2013 10:49 AM PDT
Diante dos protestos mais recentes de rua, o governo desistiu de substituir o avião luxuoso comprado por Lula. O Aerodilma ficará para outra ocasião. Não foi a bordo do seu luxuoso avião que a presidente se importou com o uso abusivo de jatinhos da FAB A presidente Dilma Rousseff disse a interlocutores que não quer mais nem ouvir falar em uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)

Posted: 09 Jul 2013 12:46 PM PDT
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) começou a coletar nesta terça-feira  assinaturas para apresentar uma nova proposta de emenda à Constituição, a ‘PEC do Ministério’. O texto limita a 20 o número de ministros que um presidente da República pode nomear. Se fosse aprovada, a emenda forçaria Dilma Rousseff a livrar-se de 19 dos seus atuais 39 ministros. .

Posted: 09 Jul 2013 12:46 PM PDT
Líderes garantiram que farão a reforma política ainda este ano e que referendo sairá junto com eleições de 2014, mas novidades só serão eficazes no pleito de 2016. A maioria dos líderes da Câmara dos Deputados decidiu nesta terça-feira (9) descartar a realização de um plebiscito para discutir uma reforma no sistema político brasileiro com efeitos para as eleições de 2014.

Posted: 09 Jul 2013 05:23 PM PDT
As empresas TIM, Vivo e Leão Alimentos e Bebidas Ltda, uma das fabricantes da Coca-Cola, divulgaram posicionamento sobre as multas aplicadas nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça. Elas terão dez dias para questionar a decisão junto à Secretaria Nacional do Consumidor. As três companhias receberam multa do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça.

(da coluna diária do jornalista gaúcho Políbio Braga)

Durma-se com um barulho desses.
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Parem o Brasil que eu quero descer (aliás, já desembarquei...)

Quanto custa atravessar os EUA, costa a costa, aos preços dos EUA, e aos preços do Brasil?

Estou planejando férias nos EUA. Como sempre, vamos viajar, eu e Carmen Lícia, de carro, para aproveitar todas as possibilidades pelo caminho.
Como sempre faço, também, estabeleço um roteiro ideal, etapas razoáveis, cidades com atrações culturais e artísticas, um pouco de natureza (mas não muito) e sobretudo liberdade, para mudar o roteiro onde nos aprouver, como melhor se apresentarem outras possibilidades.
Para isso, andei calculando distâncias médias por etapas, e fui acumulando as milhas, para ter uma ideia das distâncias percorridas e do total realizado.
Deu nisto:

30 dias de viagem da costa leste (Connecticut) à costa oeste (California), indo por cima, e voltando pelo sul dos EUA, num total de 7.420 milhas, ou aproximadamente 12 mil kms (média diária de 247 milhas, ou 400 kms). O cálculo de consumo de meu Honda CRV está entre 26 milhas por galão nas cidades e 31 nas estradas. Calculei um consumo de 29 milhas por galão, o que daria, portanto, 255 galões da gasolina comum no total. Ao preço americano da gasolina, vou gastar (sem computar outras despesas com o carro ou pedágios), cerca de 900 dólares, ou aproximadamente 1.890 reais (ao câmbio de 2,1 reais por dólar).

Se eu fosse fazer os mesmos 12 mil kms no Brasil (deixo de lado o estado das estradas, que provavelmente me levaria a consumir bem mais gasolina, e os pedágios não integrados, o que demandaria mais tempo, e portanto uma menor média por dia, embora eu seja capaz de fazer mais de 400 kms, também), ao preço atual da gasolina no Brasil, eu gastaria aproximadamente 2.867 reais, ou seja quase mil reais a mais do que nos EUA.

Não vamos considerar o preço das refeições nos EUA e no Brasil, assim como os hotéis, infinitamente mais baratos e mais práticos nos EUA; acho que os EUA ganham de 2 a 1 do Brasil em matéria de custo de férias. E de 10 a zero, em termos de qualidade...
Deixo de lado, as atrações principais, os museus, as belas cidades, e as paisagens conservadas.
Onde mesmo vocês vão passar as férias?
Eu já fiz o meu roteiro:

1.     Hartford-Wilkes-Barre, PA
2.     Wilkes-Barre-Pittsburgh, PA
3.     Pittsburgh-Cincinnati, OH
4.     Cincinnati-Saint Louis, MO
5.     St. Louis-Kansas City, KA
6.     Kansas City-Denver, CO
7.     Denver-Boulder, CO
8.     Boulder
9.     Boulder-Salt Lake City, UT
10.   Salt Lake-Winnemuca, NV
11.   Winnemuca-Sacramento, CA
12.   Sacramento-Napa
13.   Napa Valley
14.   Napa-San Francisco
15.   San Francisco
16.   San Francisco-San Luis Obispo, CA (coast)
17.   San Luis-Los Angeles
18.   Los Angeles
19.   Los Angeles-San Diego
20.   San Diego
21.   San Diego-Phoenix, AZ
22.   Phoenix-Grand Canyon, AZ
23.   Grand Canyon Nat. Park
24.   Grand Canyon-Albuquerque, NM
25.   Albuquerque-Santa Fe, NM
26.   Santa Fe-Oklahoma City, OK
27.   Oklahoma-Memphis, TN
28.   Memphis-Nashville, TN
29.   Nashville-Harrisburg, PA
30.   Harrisburg - Hartford, CT


Trem-bala (bala?; envenenada, talvez): um projeto faraonico, para faraos modernos - Rodrigo Constantino

Não existe nenhum, repito NENHUM, argumento sustentável a favor da construção do trem bala. Ou talvez sim, um, ou dois argumentos, ambos ligados: dar dinheiro, grosso, a capitalistas corruptos, para alimentar cidadãos (especiais, claro) ainda mais corruptos. Só pode ser isso.
Paulo Roberto de Almeida

Cancele o trem-bala, Dilma!

RODRIGO CONSTANTINO* 

A presidente Dilma tem repetido incansavelmente que tem escutado a “voz rouca das ruas”. Alguns mais otimistas têm acreditado. Tudo mentira, claro. Se ela realmente tivesse escutando as vozes dos protestos, uma das primeiras coisas que seu governo teria feito, que não precisa de Constituinte, plebiscito ou referendo, bastando tomar a decisão unilateralmente e comunicá-la, seria desistir do absurdo projeto do trem-bala.
Aqui eu tentei apresentar alguns pontos contra essa loucura, esse descaso com o nosso dinheiro. Hoje, em artigo no GLOBO, Antonio Dias Leite traz dados que provam essa prioridade altamente estranha do governo:
Causa espécie que nesse quadro tumultuado ainda esteja de pé o projeto iniciado em 2007, a ser brevemente licitado, do trem-bala, de 511 quilômetros entre Campinas e Rio de Janeiro, que atravessaria 32 municípios densamente povoados, cujo prazo de construção é imprevisível. O seu orçamento, três vezes revisto, está no nível de dezenas de bilhões de reais, a ser coberto, na sua maior parte, com recursos públicos, da mesma ordem de grandeza dos que poderiam propiciar duplicação da rede de metrô ou outros sistemas de atendimento à mobilidade urbana, como o BRT.
Para caracterizar com alguma aritmética a insensatez da ideia do trem-bala, basta indicar que, se viesse a ser concluído, atenderia a uma demanda de 20 mil usuários por dia, enquanto a população que se beneficia dos 269 quilômetros dos metrôs de oito cidades é de 4,5 milhões por dia, em parte mal servida, e com outros milhões excluídos.
Como um sinal para a sociedade de nova atitude efetiva do governo, seriam de grande impacto o cancelamento desse fantasioso projeto de trem-bala e o fechamento da empresa que para esse fim foi constituída.

Como não dá para lutar contra os fatos, a insistência do governo Dilma nesse projeto só levanta suspeitas. Qual o real interesse nisso? Será que teria alguma ligação com essa montanha de gastos públicos que só cresce a cada nova revisão, e que poderia ser mais facilmente desviada para bolsos particulares? Fica difícil acreditar que tanta paixão pelo projeto tenha causas nobres e justificativas racionais…
* PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL 

O fascismo em construcao no Brasil, ou a escravidao involuntaria - Rodrigo Constantino

Hoje os médicos; e amanhã?

RODRIGO CONSTANTINO *
O anúncio de que o formando de medicina terá que trabalhar dois anos no SUS para obter o diploma é da maior gravidade, e não pode passar batido. Eu já escrevi ontem algo sobre isso, e publiquei outroartigo de um médico também. Mas é pouco! Diante deste absurdo sem tamanho, que transforma o médico em um escravo do governo, a reação deve ser maior, com força total.
Alguns podem pensar que o assunto não lhes diz respeito. Enganam-se! O precedente aberto é assustador. Trata-se do caminho para a servidão, agora escancarado. A liberdade de escolha do profissional desaparece, dando lugar ao pretexto de, em nome do “interesse nacional”, o estado escravizar as pessoas para suprir suas carências. Esqueça fazendeiros que não conseguem preencher 252 itens das leis trabalhistas; o verdadeiro trabalho escravo é esse: ser obrigado a trabalhar por dois anos para o governo!
Hoje são os médicos, mas e amanhã? O que vai impedir o governo de decretar que todo professor tem que ficar dois anos dando aulas em escolas públicas do interior para conseguir seu diploma? Ou forçar engenheiros a atuarem por dois anos nas obras do PAC Brasil adentro, para só depois terem acesso ao certificado de conclusão de curso? Ou obrigar dentistas a atenderem na selva amazônica antes de finalizarem a faculdade? Percebem o risco?
Isso não é somente um problema dos médicos, e sim de todos nós! Quem ainda tem um mínimo apreço por um valor chamado liberdade individual tem que se posicionar contra esse autoritarismo sem paralelo no país. Cabe a cada um lutar, como for capaz, para impedir essa medida socialista. Isso não pode passar!
Para concluir, relembro o alerta sempre válido de Martin Niemoller:
Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei. Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar… Já não restava ninguém para protestar.
* PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

terça-feira, 9 de julho de 2013

Por que os EUA renascem das cinzas: capitalistas sem vergonha de se-lo (American Banker)

O porta-voz dos banqueiros desavergonhados, a quinta-essência do capitalismo financeiro, aqueles mesmos odiados pelos companheiros, proclama seus interesses sem qualquer restrição mental:

American Banker:
Keyword: International
FSOC Names AIG, GE Capital as Systemic Institutions
American Banker | Jul 10
The Financial Stability Oversight Council unanimously voted Tuesday to designate American International Group and GE Capital as systemically important financial institutions, the first nonbanks to be named to that category.

Compromise on Leverage Ratio Angers Both Sides of Capital Debate
American Banker | Jul 10
A proposal by U.S. regulators to raise the leverage ratio at the biggest bank holding companies and their subsidiaries is already drawing fire from both sides of a raging debate about how high capital requirements must be to ensure no institution poses a systemic risk.


Bank Risk Managers See Rising Loan Demand: Survey
American Banker | Jul 10
Credit-risk managers are more optimistic than they have been in three years about lenders' ability to extend credit, a new study found.

Por que a Franca vai para o brejo: o ministro que guilhotina capitalistas...

The New York Times, July 9, 2013

Agent Saboteur?


PARIS — I am sitting across from Arnaud Montebourg, a free-market villain and romantic hero, the pol selected by Frenchwomen in a new French Elle magazine poll as a top candidate for having “a vacation love affair.”
The tall, elegant Montebourg, dressed in a black suit and black tie and flanked by black leather couches and two BlackBerrys, sits in a chic office above the Seine, charged with the quixotic task of reviving French industry.
He famously sent sales of Breton sailor tops surging when he posed in one to promote his “Made in France” campaign. The 50-year-old bachelor’s love life has been avidly chronicled, including the night he and his former girlfriend, the attractive black TV journalist Audrey Pulvar, were attacked by racist thugs.
Montebourg became the Socialist kingmaker after a surprisingly strong result in the 2011 presidential primary on an anti-globalization platform against Ségolène Royal, a former boss, and her former partner, François Hollande.
“I failed the first time, but it doesn’t mean I’ll fail the second,” he said about the presidency, speaking in a mix of French and British-accented English.
The Economist called him “the Enfant Terrible” for fencing with foreign capitalists with such ferocity that he almost got sacked. His apache dances with moguls are at odds with the government’s “Say Oui to France” campaign designed to lure foreign investment and stop France from dissolving into Greece.
Montebourg’s defenders say he represents the French tradition of dirigisme, wanting a king, desiring direction from the top, even though the government now, as part of the European Union, has fewer tools. His matador boldness, contrasted with Hollande’s blandness, plus his anti-corruption crusades and suspicion of the market economy  — he even suggested temporary nationalization — have made him a champion to those who want a Charles de Gaulle de gauche.
 Some of his irritated colleagues at the Finance Ministry at Bercy refer to the Minister for Industrial Renewal as “the madman on the third floor.” It’s hard to fathom how he can be for deglobalization and foreign investment at the same time. But as he looks for unrealistic solutions to problems that may be insoluble, many “Les Misérables” here admire him for keeping his dukes up, which keeps their hopes up. A bit of an outsider himself — he did not get into the top political school, his grandfather was a wealthy Algerian and he calls the Algerian war and colonization unresolved — he relishes sticking it to the bourgeoisie.
As a young lawyer, he helped defend Christian Didier, the killer of René Bousquet, the Vichy chief of police who went above and beyond Nazi instructions to send Jews, including thousands of children, to death camps. In 1995, he nearly forced then-Prime Minister Alain Juppé out of office over the legality of his apartment. In 2001, he petitioned to impeach President Jacques Chirac, under investigation for financial malfeasance. In 2011, he demanded that the louche Dominique Strauss-Kahn apologize to Socialists.
He got into a sizzling row with the American tire titan Morry “The Grizz” Taylor after Taylor said he would not rescue a French factory because French workers are “lazy, overpaid and talk too much.” Montebourg dismisses that as “nonsense,” and told me that “in Germany, one works less than in France, this needs to be known,” providing booklets to back it up. But, given conflicting French statistics, he may be living up to the sobriquet he awards himself: “professor of optimism.”
The French have to learn that if employers can’t fire someone for not working, they’ll never hire anyone. It’s hard to believe that the country that gave us a musical based on Victor Hugo’s revolutionaries really needs the government to guard against the latest Disney remake of a bikini beach movie. But Montebourg defends the French threat to blow up the European-U.S. economic talks because they want to keep barriers to U.S. movies and television. Then he concludes, charmingly, “We love American movies.”
I ask him about another contentious move: blocking Yahoo’s Marissa Mayer from buying a controlling stake in DailyMotion, the French version of YouTube, which was denounced in a Times editorial as protectionism “grounded in meaningless nationalism.”
“I didn’t say no to Yahoo,” he insists. “I said let’s make it 50/50. Let’s go together and not let the big eat the small.” He told Yahoo it was not in such great shape and had “made several companies disappear.”
And to think Jean-Baptiste Colbert, Louis XIV’s finance minister, asked businessmen how the government could help. “Laissez-nous faire,” one replied, giving birth to the term.
“I agree with Romain Gary, who said that nationalism is to hate others, patriotism is to be proud of ourselves,” Montebourg says. Asked about the French malaise, he says: “The problem comes from us. We doubt ourselves too much.”
He says he trusts President Obama to “clean up the mess” on N.S.A. snooping. “I blame Facebook, Google and all the Internet giants who agreed to spy on us,” he said, “so Europe is going to be tougher on these companies.”
French business leaders are howling about Hollande’s wishy-washy economic policies. And Nicolas Sarkozy, once excoriated by Montebourg as “a spoiled brat who uses France as a toy that does not belong to him,” is dropping a handkerchief.
Can Sarko make a comeback?
“Maybe,” Montebourg replies roguishly. “Maybe in handcuffs.”

La Chute: pilantragens na politica e na economia (um dia a realidade sevinga) - Rodrigo Constantino


EIKE BATISTA

A queda

O grupo X despenca, a palavra calote passa a ser mencionada e Eike Batista se vê sem acesso a novos recursos para manter seu castelo de cartas

 Rodrigo Constantino





Eike Batista está para a economia como Lula está para a política. O “sucesso” de ambos, em suas respectivas áreas, tem a mesma origem. Trata-se de um fenômeno bem mais abrangente, que permitiu a ascensão meteórica de ambos como gurus: Eike virou o Midas dos negócios, enquanto Lula era o gênio da política. Tudo mentira.
Esse fenômeno pode ser resumido, basicamente, ao crescimento chinês somado ao baixo custo de capital nos países desenvolvidos. As reformas da era FHC, que criaram os pilares de uma macroeconomia mais sólida, também ajudaram. Mas o grosso veio de fora. Ventos externos impulsionaram nossa economia. Fomos uma cigarra que ganhou na loteria.A demanda voraz da China por recursos naturais, que por sorte o Brasil tem em abundância, fez com que o valor de nossas exportações disparasse. Por outro lado, após a crise de 2008 os principais bancos centrais do mundo injetaram trilhões de liquidez nos mercados. Isso fez com que o custo do dinheiro ficasse muito reduzido, até negativo se descontada a inflação.




Desesperados por retorno financeiro, os investidores do mundo todo começaram a mergulhar em aventuras nos países em desenvolvimento. Algo análogo a alguém que está recebendo bebida grátis desde cedo na festa, e começa a relaxar seu critério de julgamento, passando a achar qualquer feiosa uma legítima “top model”.
Houve uma enxurrada de fluxo de capitais para países como o Brasil. A própria presidente Dilma chegou a reclamar do “tsunami monetário”. Os investidores estavam em lua de mel com o país, eufóricos com o gigante que finalmente havia acordado. Havia mesmo?
O fato é que essa loteria permitiu o surgimento dos fenômenos Eike Batista e Lula. Eike, um empresário ousado, convenceu-se de que era realmente fora de série, que tinha um poder miraculoso de multiplicar dólares em velocidade espantosa, colocando um X no nome da empresa e vendendo sonhos.
Lula, por sua vez, encantou-se com a adulação das massas, compradas pelas esmolas estatais, possíveis justamente porque jorravam recursos nos cofres públicos. A classe média também estava em êxtase, pois o câmbio se valorizava e o crédito se expandia. Imóveis valorizados, carros novos na garagem, e Miami acessível ao bolso.
O metalúrgico, que perdera três eleições seguidas, tornava-se, quase da noite para o dia, um “gênio da política”, um líder carismático espetacular, acima até mesmo do mensalão. Confiante desse poder, Lula escolheu um “poste” para ocupar seu lugar. E o “poste” venceu! Nada iria convencê-lo de que isso tudo era efeito de um fenômeno mais complexo do que ele compreendia.
Dilma passou por uma remodelagem completa dos marqueteiros, virou uma eficiente gestora por decreto, uma “faxineira ética”, intolerante com os “malfeitos”. Tudo piada de mau gosto, que ainda era engolida pelo público porque a economia não tinha entrado na fase da ressaca. O inverno chegou.
O crescimento chinês desacelerou, e há riscos de um mergulho mais profundo à frente. A economia americana se recuperou parcialmente, e isso fez com que o custo do capital subisse um pouco. Os ventos externos pararam de soprar. Os problemas plantados pela enorme incompetência de um governo intervencionista, arrogante e perdulário começaram a aparecer.
A maré baixou, e ficou visível que o Brasil nadava nu. O BNDES emprestou rios de dinheiro a taxas subsidiadas para os “campeões nacionais”, entre eles o próprio Eike Batista. O Banco Central foi negligente com a inflação, que furou o topo da meta e permaneceu elevada, apesar do fraco crescimento econômico. Os investidores começaram a temer as intervenções arbitrárias de um governo prepotente, e adiaram planos de investimento.
A liquidez começou a secar. O fluxo se inverteu. E o povo começou a ficar muito impaciente. Eike Batista se viu sem acesso a novos recursos para manter seu castelo de cartas. As empresas do grupo X despencaram de valor, sendo quase dizimadas enquanto as dívidas, estas sim, pareciam se multiplicar. A palavra calote passou a ser mencionada. O BNDES pode perder bilhões do nosso dinheiro.
Já a presidente Dilma, criatura de Lula, mergulhou em seu inferno astral. Sua popularidade desabou, os investidores travaram diante de tantas incertezas, e todos parecem cansados de tamanha incompetência.
Eike e Lula deveriam ler Camus: “Brincamos de imortais, mas, ao fim de algumas semanas, já nem sequer sabemos se poderemos nos arrastar até o dia seguinte.”

Medicos cubanos: proposta para esfriar os ardores pro e contra a sua vinda ao Brasil...

Percival Puggina

"Recebamos os médicos cubanos de braços abertos, atribuindo-lhes a competência exclusiva de atender à Presidência da República e os membros do Governo Federal, do primeiro ao último escalão, bem como a todos os companheiros que estão defendendo a vinda deles. 

Quando não tiverem mais a quem atender, damos por concluído o contrato."

Não é a política que faz o candidato virar ladrão, é o seu voto que faz o ladrão virar político.