quarta-feira, 21 de maio de 2014

Brasil aprofunda o Apartheid racial: racismo oficializado no servico publico


O grau de irracionalidade, de injustiças, de inconstitucionalidades sendo criado no Brasil dos companheiros é algo assustador. O Brasil vai demorar muito tempo para voltar a ser um país normal.
Sinto muito ter de viver num país esquizofrênico.
Paulo Roberto de Almeida 

Senado aprova cota de 20% para negros em concursos públicos

O Senado aprovou nesta terça-feira (20) a reserva de vagas para negros ou pardos em concursos públicos federais. Em votação simbólica, os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 29/2014, que garante aos candidatos negros 20% das vagas de concursos a serem realizados por órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.
Durante a votação, o Plenário e as galerias contavam com a presença de deputados e representantes de entidades de defesa da igualdade racial. Para entrar em vigor, a reserva só precisa ser sancionada pela presidente da República, Dilma Rousseff.
Pelo texto, de iniciativa do próprio Poder Executivo, os candidatos deverão se declarar negros ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo IBGE. Esses candidatos concorrerão em duas listas: a de ampla concorrência e a reservada. Uma vez classificado no número de vagas oferecido no edital do concurso, o candidato negro será convocado pela lista de ampla concorrência. A vaga reservada será ocupada pelo próximo candidato negro na lista de classificação.
- Temos de esclarecer que a cota é aplicada no processo de classificação. Todas as pessoas vão disputar as vagas no concurso público em pé de igualdade. Não haverá nenhuma possibilidade de se fazer injustiça. Todas as pessoas farão o processo seletivo e, apenas na hora de preencher as vagas, é que será observada a cota de 20% - explicou a senadora Ana Rita (PT-ES), que relatou o projeto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Dez anos
O projeto determina ainda que a reserva de 20% será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas no concurso seja igual ou superior a três. Ou seja, se forem três vagas, uma já fica reservada aos candidatos negros. A cota racial terá validade de dez anos e não se aplicará a concursos cujos editais tenham sido publicados antes da vigência da lei.
A proposta prevê punições caso seja constatada falsidade na declaração do candidato. As sanções vão da eliminação do concurso à anulação do processo de admissão ao serviço ou emprego público do candidato que fraudar os dados.
Relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Humberto Costa (PT-PE), considerou “histórica” sua aprovação pelo Senado.
- Creio que hoje é um dia histórico porque no nosso país, ao longo dos últimos anos, temos procurado enfrentar um problema secular que existe no Brasil da discriminação e do preconceito racial – comemorou o senador.
Humberto Costa citou dados do Censo 2010, segundo os quais 50,7% da população brasileira são negros e mestiços, número que, entre os funcionários públicos federais, fica em apenas 30%. Quando os cargos são mais importantes, o índice cai ainda mais: entre os diplomatas apenas 5,9% são negros; nos auditores da receita são 12,3%; e na carreira de procurador da fazenda nacional, 14,2%.

Discriminação positiva
O senador José Sarney (PMDB-AP) lembrou ter sido o responsável por iniciar a discussão sobre cotas raciais no país, ao apresentar projeto reservando cotas para negros nas vagas no ensino superior e em concursos públicos, há 15 anos. Seu projeto, entretanto foi considerado inconstitucional à época pela Câmara dos Deputados, sob o argumento de criava discriminação entre as pessoas, o que era inconstitucional.
- Invoquei o fato de que as discriminações positivas estavam presentes na Constituição, como no caso dos deficientes físicos, que tinham direito à discriminação positiva. Quero me congratular com a presidente Dilma, que, com sua sensibilidade, consagra, de uma vez por toda, este princípio que, sem dúvida alguma, é um grande avanço e uma grande conquista para a raça negra no Brasil – elogiou Sarney.
A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) lembrou que, neste mês, completam-se 126 anos da Lei Áurea e 319 anos da morte de Zumbi dos Palmares.
- Se ainda temos que discutir a instituição de cotas para acesso ao serviço público da parte da população negra é porque a Lei Áurea, embora se constitua um marco no processo de emancipação do negro, não trouxe consigo os instrumentos que amparassem o negro no período pós-libertação.

Emenda rejeitada

O Plenário rejeitou a emenda apresentada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) para estabelecer a reserva de 40% das vagas de concursos públicos federais a residentes do estado onde os cargos serão preenchidos. Ela já havia sido rejeitada tanto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) quanto na CCJ. De acordo com o relator na CCJ, o conteúdo da emenda tratava de tema diverso ao contido no projeto em análise.

Por que a vida do empresario brasileiro e' um inferno? Por isto, leitor...

Apenas um pequeno exemplo, dentre milhares de outros, de como, porque, em que condições, circunstâncias e ambiente empresarial, os pobres empresários brasileiros são obrigados a sobreviver na selva de regulamentos, normas, circulares, vetos, mudanças, exceções, disposições temporárias, particulares ou especiais nesse inferno dantesco que é o Brasil semi ou pré-capitalista.
Paulo Roberto de Almeida


Posted: 20 May 2014 06:13 AM PDT
Conversão da MP 627/2013 (fim do RTT e tributação em bases universais) na Lei nº 12.943/2014 – O que mudou?
A conversão da MP 627/2013 na Lei 12.943/2014, publicada no DOU do dia 14/05/2014, trouxe diversas modificações nas formas de apuração do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS das pessoas jurídicas. Trata-se de lei que extingue o Regime Tributário de Transição (RTT) e ainda trata de diversos assuntos novos, como a tributação em bases universais de lucros auferidos no exterior por pessoa jurídica brasileira.
O texto da MP 627/2013 sofreu diversas alterações durante seu período de tramitação, tendo em vista que foram sugeridas mais de 500 emendas ao seu teor. Além disso, após aprovação pelo Congresso Nacional, o texto de conversão da MP 627/2013 ainda sofreu 10 vetos quando da análise presidencial, culminando então na Lei 12.943/2014.
É com base no texto modificado, que os impactos da Lei 12.943/2014 serão analisados e exemplificados neste curso, que pretende trazer aos profissionais que tratam do assunto, informações teóricas e práticas de qualidade para direcionamento, gerenciamento e execução do seu trabalho, de forma a evitar possíveis entraves junto à Receita Federal do Brasil.
PÚBLICO ALVO: Administradores, Assessores, Auditores, Advogados, Economistas, Contadores, Diretores e Gerentes da Área Contábil, Fiscal ou de Tributação, Técnicos de Contabilidade e demais profissionais envolvidos com a área tributária e fiscal. Profissionais que pretendem obter informações atualizadas sobre o assunto, por ocasião da conversão da Medida Provisória em Lei.

Professores e funcionários da USP, Unicamp e Unesp pretendem afundar de vez suas universidades

Professores e funcionários da USP, Unicamp e Unesp fazem paralisação

Sindicatos decidirão se categorias entram em greve em resposta à decisão de reitores de congelar salários neste ano

Veja.com, 21/05/2014
Universidade de São Paulo, Cidade Universitária
Universidade de São Paulo, Cidade Universitária (Marcos Santos/USP Imagens)
Professores e funcionários das universidades estaduais paulistas - Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) - decidiram suspender as atividades nesta quarta-feira em resposta à decisão dos reitores das três instituições de congelar os salários neste ano. Segundo as universidades, o comprometimento de orçamento com folha de pagamento atinge 94,47% na Unesp e 96,52% na Unicamp. Já na USP, o número atinge 105%: só nos três primeiros meses de 2014, a instituição desembolsou 250 milhões de reais de suas reservas financeiras para pagamentos a funcionários.
Na terça-feira, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, declarou após reunião com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) que a decisão de não aumentar os salários neste ano será mantida, e que só há possibilidade de revisão do congelamento de remunerações dentro de seis meses. O órgão volta a se reunir nesta quarta-feira para discutir o assunto.

Após o encontro dos reitores, os sindicatos das categorias planejam assembleia para debater a possibilidade de greve. Os sindicalistas pedem aumento de 9,78% para todos os servidores, o que corresponde à inflação e à reposição parcial de perdas salariais. Além dos funcionários, parte dos estudantes da USP também deve aderir à paralisação em protesto contra a redução de verba destinada à pesquisa.
As universidades estaduais têm autonomia financeira e recebem repasse anual de 9,57% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, as transferências variam de acordo com a arrecadação estadual. Nos últimos anos, esses valores seguiram crescendo, mas em ritmo menor desde 2012.

O PT inventou a agricultura no Brasil (e todo o resto, claro) - Editorial Estadao

Comício do plano-safra

20 de maio de 2014 | 2h 06
Editorial O Estado de S.Paulo
Em mais um comício patrocinado pelo governo, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 para falar da contribuição do PT à criação de uma agricultura eficiente e competitiva, como se nada ou quase nada tivesse ocorrido nos 30 anos anteriores à chegada dos petistas ao poder. A cômica versão dilmista do "nunca antes na história deste país" pode ter enganado algum cidadão patologicamente desinformado. Como outras patranhas petistas, é fácil de desmenti-la com dados oficiais de produção e produtividade. Se a intenção fosse apenas lançar mais um plano de apoio à produção, como se faz todo ano, a comparação com o governo tucano - de resto ingênua e inepta - teria sido dispensável. A referência foi obviamente mais um lance eleitoral, mas a oradora havia sido mal instruída sobre temas como produção e produtividade.
A presidente mencionou "dificuldades" no início da gestão petista para "fazer uma política de crédito adequada". Além disso, comparou a produção de grãos e oleaginosas no ano anterior à posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 96,8 milhões de toneladas em 40,2 milhões de hectares - com a estimada para este ano, 191,2 milhões em 56,4 milhões de hectares. "Tamanho crescimento da produtividade somente é possível com muita pesquisa e muito trabalho qualificado", pontificou. Trabalho de quem: do governo petista?
Para falar sobre produção e eficiência a presidente deveria ter mobilizado mais informações. Isso teria servido para ilustrá-la um pouco mais e talvez poupá-la de algumas bobagens. Síntese dos fatos: a produção cresceu mais nos anos 90 que na década seguinte e mais neste segundo período que nas três safras de 2010/11 a 2013/14.
A transformação da agropecuária brasileira numa das mais eficientes e competitivas foi trabalho de décadas. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi fundada nos anos 70. Resultados de seu esforço começaram a tornar-se visíveis nos anos 80 e apareceram ainda mais claramente nos 90. Uma das consequências foi a redução do peso dos alimentos no orçamento familiar, fato logo registrado pelos institutos de pesquisa de preços.
Na safra 1990/91, o País colheu 57,9 milhões de toneladas em 37,89 milhões de hectares. Em 2000/01, a produção chegou a 100,27 milhões de toneladas, em 37,85 milhões de hectares. A produção cresceu, portanto, 73,17%, enquanto a terra cultivada diminuiu ligeiramente.
Entre as safras de 2000/01 e a de 2010/11, o total produzido aumentou 62,63%, para 162,8 milhões de toneladas, e a área ocupada cresceu 31,75%, para 49,87 milhões de hectares. A produção cresceu rapidamente, mas os ganhos de produtividade foram obviamente muito mais lentos. A safra 2013/2014 está estimada em 191,2 milhões de toneladas (mais 17,44%). A área usada passou a 56,4 milhões de hectares (aumento de 13,09%). A produção por hectare expandiu-se em média pouco menos que 1,2% ao ano nesse período. No decênio anterior, a taxa média havia sido de 2,1%.
Não cabe discutir agora se a presidente Dilma Rousseff distorceu os fatos intencionalmente ou, como ocorre com frequência, por mera ignorância. De toda forma, se ela de fato estivesse interessada em contar a história tal como se passou, teria de mencionar o esforço do presidente Lula para aparelhar a Embrapa para permitir a reorientação ideológica de seu programa de pesquisas. Teria citado o apoio a invasores de terras e a insegurança criada entre os produtores rurais por erros políticos dos governos petistas.
Teria lembrado também os longos anos sem investimento em logística (o PT está no poder desde 2003) e os enormes problemas dos exportadores, nos últimos anos, para embarcar seus produtos.
Era objetivo da presidente, sabia-se desde antes do discurso, conquistar o apoio eleitoral dos empresários do agronegócio. Por segurança, cuidou também dos interesses da indústria automobilística, anunciando a renovação de crédito especial para equipamentos. Esse tipo de apoio à modernização agrícola está longe de ser uma inovação petista, embora alguns jovens desprevenidos até possam acreditar nisso.

Academia.edu: epa! Servicos Secretos estao me espionando...

Não é para ser paranóico, mas antigamente, esses "países desconhecidos" que me "visitavam" no Academia.edu eram em número bem restrito, e até cheguei a pensar que fosse gente da China, mas que depois se revelou em todo o seu esplendor orwelliano...
Agora, os desconhecidos já estão em segundo lugar. Mais um pouco vão ultrapassar o Brasil.
A CIA e o FSB (sucessor do KGB) estão de olho em mim.
Não tem problema: sou uma pessoa transparente.
A Receita Federal, por exemplo, sabe tudo sobre mim, até que eu merecia ser isento, por todos esses serviços de utilidade pública que presto aos meus 25 leitores...
Paulo Roberto de Almeida

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Academia.edu: textos mais visitados de Paulo Roberto de Almeida; e se?....

Todo dia eu recebo dois ou três avisos de que x pessoas me visitaram no Academia.edu, ou de que tais e tais palavras-chave foram buscadas em meu perfil desse site acadêmico.
Passo por cima e vou em frente...
Mas, hoje resolvi ver o que andam vendo, por cima de meus ombros, se ouso dizer.
Reproduzo aqui, não na ordem das visitas do dia, mas na ordem das visitas acumulados, os textos mais buscados.
O primeiro, aliás, não é meu, mas de um instituto russo, com o qual colaborei na feitura de comentários sobre o mundo do futuro (com enormes críticas feitas ao estilo mafioso ali prevalecente...).
Em todo caso, eis as buscas mais frequentes em meu perfil:

https://uniceub.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida/Analytics#documents

Visitas   Documento
 259    2469) Vision 2050: A New Political and Economic Map of the World (2013)
 180    21) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (2014)
   68   1491) O profissional de relações internacionais: visão de um diplomata (2005)
   67   054) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2006)
   57   2546) Géoéconomie du Brésil : un géant empêtré? (2014)
   50   16) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (2010)
   48   19) Integração Regional: uma introdução (2013)
   46   101) Pensamento diplomático brasileiro: introdução metodológica às ideias e ações de alguns dos seus representantes (2013)
   45    102) Oswaldo Aranha: na continuidade do estadismo de Rio Branco (2013)
   43  104) L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique (2013)
   42   094) A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco (2012)

E se eu fizer uma pegadinha de Primeiro de Abril fora do Primeiro de Abril, mas bem atraente?
Será que vai ser muito visitada, também?
Paulo Roberto de Almeida 

terça-feira, 20 de maio de 2014

O Chile de volta 'a America Latina: reflexao do dia

O Chile, até há pouco, era um país normal, ou seja, estava em outra galáxia, ou pelo menos em outro hemisfério, aquele da racionalidade econômica, das políticas econômicas sensatas, do bom senso, enfim...
Mas, isso não podia durar muito.
A lei da gravidade latino-americana é poderosa.

O Chile está voltando ao continente, para se igualar a seus vizinhos esquizofrênicos.
O governo socialista de Michelle Bachelet acaba de decretar que pretende o fim do lucro na educação, que toda a oferta no setor será estatal, e que ninguém mais pagará por nada em matéria de ensino.

Corrijo: ninguém não. Alguém pagará.
Os empresários em primeiro lugar, que vão ter o imposto sobre o faturamento e os lucros aumentados de 25 a 35% dos volumes globais. Depois, toda a população pagará.
Quando todos pagam, não existe mais avaliação de custo-benefício, aferição de preços reais, retornos compatíveis com os investimentos realizados, nada disso.

Enfim, assim é o socialismo, o que é que vocês queriam?

O Chile voltou ao continente latino-americano.
Que pena! Estava tão bem fora dele...

Paulo Roberto de Almeida

China e sua preparacao para o espaco: um bom teste para "ecologistas sustentaveis"

Agora, cada vez que um ecologista vir com aquela conversa fiada de viver consumindo poucos recursos da Mãe Terra (como certa candidata a vegetal semi-presidencial), eu vou mandar ele se inscrever nesse programa chinês de preparação para viver na Mãe Lua.
Sempre que alguém vir com aquele papo chato de respeito ao meio ambiente, não consumismo, equilíbrio natural, já sei para onde tenho de mandar o sujeito.
Direto para a China: vegetais cultivados em sistema autossustentável, insetos, é tudo o que eles precisam para deixar a gente em paz...
Paulo Roberto de Almeida

105 days in ‘miniature Earth’ raising fruit, veg ... and bugs

THREE Chinese volunteers yesterday ended an experiment that saw them live for 105 days in an enclosed capsule, eating only laboratory-raised plants and insects.
This was China’s first manned test of Moon Palace 1 — Yuegong-1 — a 500-cubic-meter module that is China’s first and only the world’s third bioregenerative life support base.
In a closed lab on the campus of Beihang University, volunteers Xie Beizhen, Dong Chen and Wang Minjuan fed themselves by cultivating grain, vegetables, fruit and grubs.
Featuring a cabin and two plant growing labs, the system also produces water and fertilizer, processes waste and recycles air.
Liu Hong, chief designer of the system, described it as a miniature version of the Earth’s biosphere.
It can help make it possible for astronauts to live safely on space stations for long periods without deliveries of supplies, explained Liu.
The cabin includes living quarters, a room for socializing, a bathroom, a waste treatment room, plus a room for breeding insects for the dinner table.
Two plant cultivation rooms offer different temperatures and levels of humidity.
Liu said the research team cultivated five grains, 15 types of vegetables, one kind of fruit, plus yellow mealworm — providing protein for the volunteers.
The team of 26 scientists began investigating the system in 2004 and all facilities and techniques are domestically developed, said officials.
It is said to be one of the world’s most advanced systems of its kind, providing core technology for manned space exploration.
In the closed system, waste produced by the inhabitants is used to fertilize the soil.
Carbon dioxide produced by inhabitants and insects is used to facilitate photosynthesis, while oxygen from the process is returned to the human cabin.
Some distilled water is collected for drinking, with the remainder plus urine used to irrigate plants.
Last June, three Chinese astronauts spent 12 days in  Heavenly Palace 1 — Tiangong-1 —in the country’s longest manned space mission.
China’s manned space mission has entered its second decade with ambitious plans including building a permanent space station and launching a manned lunar probe.

O Cespe da UnB tem professores idiotas, ignorantes, estupidos, ou tudo isso junto? Hitler, um liberal economico...

Corrijo desde já o título desta postagem de Rodrigo Constantino: o CESPE da UnB não tem nada a ver com o Governo do Distrito Federal. Se trata de uma fundação da UnB especificamente dedicada a realizar concursos, para vários demandantes, privados e públicos, inclusive, e principalmente, para o governo federal, e para o governo do GDF. Mas seus funcionários, e os professores que elaboram e corrigem as questões são geralmente funcionários da UnB, não do GDF.
Em geral, professores universitários revelam um conhecimento do mundo superior à média universitária, que anda baixando perigosamente, sempre escorregando no precipício da ignorância e da estupidez ideológica, sobretudo nestes tempos companheiros, quando o alinhamento com o que há de mais anacrônico e atrasado supera o conhecimento técnico e o simples bom-senso. Professores que fazem as perguntas dos concursos, e que corrigem as provas deveriam, então, ser um pouco melhores do que os outros, porque supostamente estudarão aquela área de conhecimento, mas como vemos pelo exemplo abaixo, nem sempre é o caso.
Neste caso, então, a estupidez é flagrante, e deve revelar apenas ignorância. Pelo menos espero.
Seria terrível imaginar que a desonestidade subintelequitual, e a má-fé se unissem para tentar aproximar Hitler do liberalismo econômico. Que tal um Hitler neoliberal avant la lettre?
Seria perfeito para a campanha dos companheiros totalitários contra os neoliberais tucanos não e mesmo?
Paulo Roberto de Almeida

Rodrigo Constantino, 
20/05/2014
 às 21:06

Hitler, um liberal? Para o governo do Distrito Federal sim!

Um leitor me manda uma prova da CespeUnB para um concurso recente, organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Distrito Federal. O aluno deve marcar C (certo) ou E (errado). Na questão 23, temos:
Adolf Hitler presidiu a Alemanha entre 1933 e 1945, tendo
implantado nesse tempo o Nacional Socialismo, também
conhecido como nazismo, movimento político e ideológico
baseado no nacionalismo, no racismo, no totalitarismo, no
anti-comunismo e no liberalismo econômico e político.
E eis o gabarito: C. Isso mesmo: certo! Hitler, líder do Nacional Socialismo, organizou um movimento nacionalista (ok), racista (ok), totalitário (ok), anti-comunista (ok, irmãos brigam entre si pelo poder) e LIBERAL!!! Não socialista, mas liberal! Pode isso, Arnaldo?
Já escrevi alguns textos mostrando como o nazismo era semelhante ao socialismo em inúmeros aspectos. Os 25 itens elaborados pelo Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista seriam endossados por diversos membros da esquerda, jamais por liberais. Eram coletivistas, repudiavam o capitalismo liberal (tanto que usavam os judeus, ícones deste capitalismo, como bodes expiatórios para todos os males do país), e depositavam no estado a solução para tudo. Liberal? Vejam alguns exemplos:
7. Nós exigimos que o Estado especialmente se encarregará de garantir que todos os cidadãos tenham a possibilidade de viver decentemente e recebam um sustento. 
10. O primeiro dever de todo cidadão deve ser trabalhar mental ou fisicamente. Nenhum indivíduo fará qualquer trabalho que atente contra o interesse da comunidade para o benefício de todos.
11. Que toda renda não merecida, e toda renda que não venha de trabalho, seja abolida.
13. Nós exigimos a nacionalização de todos os grupos investidores.
14. Nós exigimos participação dos lucros em grandes indústrias.
15. Nós exigimos um aumento generoso em pensões para idade avançada.
16. Nós exigimos a criação e manutenção de uma classe média sadia, a imediata socialização de grandes depósitos que serão vendidos a baixo custo para pequenos varejistas, e a consideração mais forte deve ser dada para assegurar que pequenos vendedores entreguem os suprimentos necessários aos Estaso, às províncias e municipalidades.
17. Nós exigimos uma reforma agrária de acordo com nossas necessidades nacionais, e a oficialização de uma lei para expropriar os proprietários sem compensação de quaisquer terras necessárias para propósito comum. A abolição de arrendamentos de terra, e a proibição de toda especulação na terra.
25. A fim de executar este programa, nós exigimos: a criação de uma autoridade central forte no Estado, a autoridade incondicional pelo parlamento político central de todo o Estado e todas as suas organizações.
Parecem bandeiras liberais? Ou socialistas? Segue um desses meus textos antigos. É realmente vergonhoso e revoltante que uma prova de um concurso público afirme que Hitler era representante do liberalismo econômico e político. Um ultraje! Um acinte! Mas sabemos como essa turma joga baixo e apela para a doutrinação ideológica. Não é de hoje. Só que agora há resistência mais atenta e organizada. Não passarão!
Socialismo e nazismo
“Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? Nós socializamos os homens.” (Adolf Hitler, citado por Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pg 218-219)
Ensinada desde os tempos de Lênin, muitos socialistas usam a tática de acusar os opositores daquilo que eles mesmos são ou fazem. Tudo que for contrário ao socialismo, vira assim “nazismo”, ainda que o nacional-socialismo tenha inúmeras semelhanças com o próprio socialismo.
Tanto o nazismo como o marxismo compartilharam o desejo de remodelar a humanidade. Marx defendia a “alteração dos homens em grande escala” como necessária. Hitler pregou “a vontade de recriar a humanidade”. Qualquer pesquisa séria irá concluir que nazistas e socialistas não eram, na prática e no ideal coletivista, tão diferentes assim. 
Não obstante, para os socialistas, aquele que não for socialista é automaticamente um “nazista”, como se ambos fossem grandes opostos. Assim, os liberais, que sempre condenaram tanto uma forma de coletivismo como a outra, e foram alvos de perseguição dos dois regimes, acabam sendo rotulados de “nazistas” pelos socialistas, incapazes de argumentar além dos tolos rótulos de “extrema-esquerda” e “extrema-direita”.
Tal postura insensata coloca, na cabeça dos socialistas, uma “direitista” como Margaret Thatcher mais próxima ideologicamente de um Hitler que este de Stalin, ainda que Thatcher tenha lutado para defender as liberdades individuais e reduzir o poder do Estado, enquanto Hitler e Stalin foram na linha oposta.
O fim da propriedade privada de facto foi um objetivo perseguido tanto pelo nazismo como pelo socialismo, que depositaram no Estado o poder total. O Liberalismo, em sua defesa pela liberdade individual cujo pilar básico é o direito de propriedade privada, é radicalmente oposto tanto ao nazismo como ao socialismo, que em muitos aspectos parecem irmãos de sangue.
A conexão ideológica entre socialismo marxista e nacional-socialismo não é fruto de fantasia, e Hitler mesmo leu Marx atentamente quando vivia em Munique, tendo enaltecido depois sua influência no nazismo. Para os nazistas, os grupos eram as raças; para os marxistas, eram as classes. Para os nazistas, o conflito era o darwinismo social; para os marxistas, a luta de classes. Para os nazistas, os vitoriosos predestinados eram os arianos; para os marxistas, o proletariado.
Além da justificativa direta para o conflito, a ideologia de luta entre grupos desencadeia uma tendência perversa a dividir as pessoas em parte do grupo e excluídos, tratando estes como menos que humanos. O extermínio dessa “escória” passa a ser desejável seja para o paraíso dos proletários ou da “raça” superior. Os individualistas, entrave para ambas ideologias coletivistas, acabam num campo de concentração de Auchwitz ou num Gulag da Sibéria, fazendo pouca diferença na prática.
A acusação de que a Alemanha nazista era uma forma de capitalismo não se sustenta com um mínimo de reflexão. O “argumento” usado para tal acusação é de que os meios de produção estavam em mãos privadas na Alemanha. Mas como Mises demonstrou, isso era verdade somente nas aparências. A propriedade era privada de jure, mas era totalmente estatal de facto, da mesma forma que na União Soviética. O governo não só nomeava dirigentes de empresas como decidia o que seria produzido, em qual quantidade, por qual método, e para quem seria vendido, assim como os preços exercidos.
Para quem tem um mínimo de conhecimento sobre os pilares de uma sociedade capitalista liberal, não é difícil entender que o nazismo é o oposto deste modelo. Para os nazistas, assim como para os socialistas, é o “bem comum” que importa, transformando indivíduos de carne e osso em simples meios sacrificáveis para tal objetivo. 
Existem, na verdade, vários outros pontos que podemos listar para mostrar que o nazismo e o socialismo são muito parecidos, e não opostos como tantos acreditam. O fato de comunistas terem entrado em guerra com nazistas nada diz que invalide tal tese, posto que comunistas brigaram sempre entre si também, e irmãos brigam uns com outros, ainda mais por poder.
Apesar do Liberalismo se opor com veemência a ambos os regimes, os socialistas adoram repetir, como autômatos, que liberais são parecidos com nazistas, apenas porque associam erradamente nazismo a capitalismo. Se ao menos soubessem como é o próprio socialismo que tanto se assemelha ao nazismo!
Rodrigo Constantino

O Brasil virou um pais sem lei, desde que os companheiros estao no poder... - Reinaldo Azevedo

Desde o primeiro dia que os companheiros totalitários ocuparam o poder, eles decidiram que iriam minar por dentro a "lei burguesa", a "sociedade capitalista", o "Estado opressor", as "zelites", como já se apropriadamente imitou o estilo de quem faz desse tipo de empreendimento em favor do caos o nec plus ultra das mudanças em curso.
O resultado é isso aí leitor, que você contempla há quase doze anos. O caos transformado em modo de vida, ou melhor, em vida impossível.
Sempre tem um idiota que resolve protestar e transforma a vida de todos os demais em um inferno.
Espero que o Brasil volte a ter lei.
Para isso é preciso colocar para fora os companheiros, e todos os seus asseclas e mercenários (que, aliás, vivem do nosso dinheiro).
Paulo Roberto de Almeida

Movimentos sociais e sindicatos decidiram que são, definitivamente, o nosso infernoReinaldo Azevedo, 20/05/2014

Já não são seis terminais fechados de ônibus em São Paulo, mas 15. A cidade está um caos. Duzentos e setenta quilômetros de congestionamento, creio que o recorde do ano.
O filósofo francês Jean-Paul Sartre é autor de frase famosa: “O inferno são os outros”. Ele não pensava em questões sociais, econômicas ou políticas quando fez essa afirmação. Referia-se apenas a questões existenciais. Afinal, sabemos que os outros constituem o principal limite ao exercício da nossa vontade.
No Brasil, os chamados movimentos sociais e sindicais decidiram que vão ser o inferno da mulher e do homem comuns, daqueles que trabalham, que estudam, que trabalham e estudam.
A cidade é um sistema; é um organismo vivo. Se um órgão deixa de funcionar, ela toda entra em colapso. Já enfrentei o diabo no metrô na tarde desta terça. Além da greve de motoristas, professores da rede municipal de ensino se concentraram na Paulista e decidiram seguir até a Prefeitura, paralisando artérias da cidade.
Num outro canto, o buliçoso MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, invadiu a sede da construtora Viver, dona do terreno em que se instalou a invasão “Copa do Povo”.
Cada movimento, cada grupo social, cada facção, cada seita — e todos eles reunidos — têm a ambição de impor aos outros a sua vontade, tornando o coletivo refém de suas demandas particulares.
É claro que existe o direito à reivindicação; é claro que existe o direito à livre manifestação, mas eles não são superiores ao direito de ir e vir.
A culpa é dos Poderes Constituídos, sim. Culpado é o Congresso que, até agora, não regulamentou o direito de greve de servidores públicos e de trabalhadores de concessionárias, como os motoristas. Há dois projetos no Senado: um bom, do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP); outro péssimo, do senador Paulo Paim (PT-RS). Escrevi a respeito nesta manhã.
A culpa e do Executivo federal, que flerta com todos os movimentos sociais e se ajoelha diante de suas demandas. E também tem culpa a Justiça, que tende a não punir quem, escancaradamente, viola a lei sob o pretexto de reivindicar. Quem paga o pato? Você! Você que trabalha. Você que estuda. Você que trabalha e estuda e se torna refém de violadores contumazes da lei.
Por Reinaldo Azevedo

EUA: fundamentalismo evangelico condena universidades ao atraso cientifico

 Não é exclusivo dos EUA, embora seja muito disseminado no país. Mas no Brasil também alguns idiotas defendem a mesma agenda obscurantista, inclusive uma pré-candidata a vice-presidente que se apresenta como a beata da floresta.
Paulo Roberto de Almeida 

Christian College Faces Uproar After Bolstering Its View on Evolution
By ALAN BLINDER
The New York Times, May 20, 2014

DAYTON, Tenn. — William Jennings Bryan earned a permanent place in American history nearly nine decades ago in the Scopes trial, when he stood in a courtroom here and successfully prosecuted a case under a state law that banned the teaching of evolution in public schools.
While not quite “the fantastic cross between a circus and a holy war,” as Time magazine put it, that captivated the nation in 1925, a similar debate is again playing out in Dayton, this time at an evangelical Christian college named for Bryan, which is being sued as part of a controversy over its own stance on the origin of humans.
The continuing debate at Bryan College and beyond is a reminder how divisive the issues of the Scopes trial still are, even splitting an institution whose motto is “Christ Above All.” Playing out at a time when the teaching of evolution remains a cultural hot spot to a degree that might have stunned its proponents in Bryan’s era, the debate also reflects the problems many Christian colleges face as they try to balance religious beliefs with secular education.

Since its founding in 1930, Bryan College’s statement of belief, which professors have to sign as part of their employment contracts, included a 41-word section summing up the institution’s conservative views on creation and evolution, including the statement: “The origin of man was by fiat of God.” But in February, college officials decided that professors had to agree to an additional clarification declaring that Adam and Eve “are historical persons created by God in a special formative act, and not from previously existing life-forms.”
For administrators and many members of the governing board at Bryan, the new language is a buffer against what they see as a marked erosion of Christian values and beliefs across the country. But for critics, the clarification amounts to an assault on personal religious views, as well as on the college’s history and sense of community.
“It makes Bryan a different place,” said Allison Baker, who graduated this month and was the vice president of the student government, which raised questions about the swift enactment of the clarification. “I would argue it makes it a more narrow place.”
The consequences so far have been stark at a college where about one-quarter of incoming students were home-schooled and whose alumni routinely earn spots in graduate programs at secular institutions. Two longtime faculty members this month sued the college, arguing that the Board of Trustees was powerless under the college’s charter to change the statement of belief.Brian Eisenback, a biology professor and a Bryan graduate whose parents met on campus, decided to move to another Christian college.
Faculty members, spurred in part by the clarification, said they had no confidence in Bryan’s president, Stephen D. Livesay. And before the academic year ended this month, hundreds of students, on a campus with an enrollment of more than 700, petitioned trustees in opposition to the plan.
Dr. Livesay said the clarification was intended to reaffirm, not alter, the institution’s traditional position. He said concerns had been building for years that some employees had perhaps moved “away from the historical and current position of the college.”

“We want to remain faithful to the historical charter of the school and what we have always practiced through the years,” Dr. Livesay said. “There has never been a need, up until today, to truly clarify and make explicit what has been part of the school for 84 years.”

He added, “We want to make certain that we view culture through the eyes of faith, that we don’t view our faith through the eyes of culture.”
Many Christian institutions of higher education require employees to sign doctrinal statements as administrators seek to blend religious traditions with academic standards.
“The struggle for Christian colleges is to try to define how a Christian college is different from a Christian church,” said William C. Ringenberg, the author of a book on the history of Protestant colleges in the United States. “Is one different from the other?”
For Dr. Eisenback, whose contract expired last week and who is writing a book with support from an organization that has called the college’s clarified stance “scientifically untenable,” teaching an array of perspectives was an act of faith in itself.
“Because of the culture war that is raging with Scripture and age of the Earth and so on, I think it’s important for me to teach my students the same material they would hear at any state university,” said Dr. Eisenback, who accepted a job at Milligan College, also in Tennessee, amid the discord here. “But then also, as a Christian who is teaching at a Christian liberal arts college, I think it’s important that they be educated on the different ways that people read relevant Scripture passages.” Others at Bryan insist that the college’s doctrinal stances should take precedence.

“Academic freedom is not sacrosanct,”Kevin L. Clauson, a professor of politics and justice, wrote in a letter to the editor of The Bryan Triangle, a campus publication. “It too must submit to God in a Christian college.”
Some question whether the new statement is consistent with school policies outlined in a 2010 internal document for board members, which said that because Bryan is a college, not a church, it does not set itself up as a judge on ecclesiastical matters and does not attempt to prescribe what other Christians do.
“The trustees do not legislate ‘stands’ for faculty or students,” said the document, which was included in a court filing.
Bryan is not the first Christian college in recent years to deal with internal strife.Shorter University, a Southern Baptist institution in Georgia, was criticized in 2011 after it said employees would have to “reject as acceptable all sexual activity not in agreement with the Bible,” including premarital sex and homosexuality. AndCedarville University in Ohio, whose administration was censured in 2009 by the American Association of University Professors, has endured years of debate and litigation about academic freedom and doctrinal standards.
Such debates often take place, Dr. Ringenberg said, as the colleges try to fine-tune the balance of faith and education.
“Soon enough, the two of them will clash if you’re serious about academics and serious about having a biblical view of Christianity,” he said.
Dr. Livesay said that Bryan’s leaders were determined to proceed with the clarification.
“I don’t think you have to believe the Bryan way in order to be a strong evangelical,” he said. “But this is Bryan College, and this is something that’s important to us. It’s in our DNA. It’s who we are.” 

Renda dos mais pobres teve maior avanço com Dilma do que sob Lula - Dados do IPEA

Renda dos mais pobres teve maior avanço com Dilma do que sob Lula, diz Neri
Vandson Lima | De Brasília.
Valor Economico, 20.05.14.

Marcelo Neri se lembra exatamente do momento em que percebeu que havia sido "notado" pela presidente Dilma Rousseff. Ela lhe deu uma bronca durante um evento público. "Quero recomendar a leitura de um livro do Marcelo Neri, aquele que está ali sentado, conversando, mas não devia conversar. Da leitura do livro dele "A nova classe média", que é, eu acredito, um dos estudos mais bem feitos a respeito desse processo
que estamos vivendo no Brasil".
Era abril de 2012 e ali se celebrava a marca de 1,5 milhão de beneficiados no Rio pela integração dos programas Renda Melhor, estadual, e o municipal Família Carioca ao Bolsa Família, desenhados por Neri. Dali a cinco meses, ele ocuparia a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Seis meses mais e Neri chegaria, interinamente, ao comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), cargo para o qual foi efetivado no início deste mês.
Junto com a titularidade, este carioca de 50 anos, torcedor do Fluminense, recebeu a missão de produzir uma batelada de indicadores para, a partir deles, produzir uma tese que deve nortear a campanha da presidente à reeleição: a de que, apesar do cenário não tão animador sob o ponto de vista dos indicadores econômicos, os ganhos sociais continuaram a se expandir no atual governo. Mais que isso, defende o ministro, a ascensão dos mais pobres se acentuou no governo Dilma.
O trabalho foi apresentado, em duas sessões neste mês a todos ministros do governo para dar-lhes argumentos de defesa da gestão - o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, viu a apresentação, composta por 42 slides, nas duas oportunidades. A presidente recebeu os números. Neri faz parábola futebolística para explicar a função. "Aqui na SAE a gente faz o meio de campo, dá o passe. A macroeconomia é a defesa, a área social é o ataque. A SAE é o Conca [meio-campista do Fluminense]".
Neri avalia que são duas as principais dificuldades para se fazer uma avaliação do governo Dilma. "Primeiro, existe um descolamento muito forte entre indicadores econômicos e sociais. É um descolamento que até já existia, mas que, nos últimos três anos, ficou mais forte. E há ainda um descolamento distributivo. O topo da pirâmide está crescendo muito abaixo da base nos últimos 12 anos".
As pesquisas domiciliares fundamentam o argumento dos "dois Brasis" de Neri. "Tem um Brasil das contas nacionais, que governa a maioria das análises econômicas, e há um Brasil que visita as casas das pessoas, que é o das pesquisas domiciliares. Um está descolado do outro", defende. "Os brasileiros que estão mais próximos da parte superior da distribuição têm uma dificuldade grande de ver o Brasil profundo. A transformação está acontecendo lá embaixo", continua.
Apesar da desaceleração econômica observada nos últimos anos, avalia Neri, houve uma surpreendente continuidade da melhora social, o que contrapõe dados como o crescimento do PIB e a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, a Pnad. "Veja 2012, que é um ano totalmente Dilma. É o tal ano do 'pibinho' (0,9%). Mas é um ano de 'Pnadona'. Os 10% mais pobres tiveram crescimento de renda de 14% no ano", observa.
De 1992 a 2012, o aumento foi, em média, de 5,4%. Estrela da apresentação de Neri, o gráfico com o crescimento do PIB comparado ao crescimento dos números da Pnad, da renda mediana e do crescimento dos mais pobres atesta, resumidamente, que "quanto mais você se distancia da média e foca nos mais pobres, a melhora social é mais acentuada. E isso fica mais forte no governo Dilma, inclusive em relação aos anos de governo [do ex-presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva]".
O gráfico de "grupos excluídos" também fez sucesso entre os ministros. "Nele você vê que a renda de mulheres, negros e periferia é destaque do Brasil, seja nos últimos 12 anos, seja no último ano, em termos de renda do trabalho", diz.
Também compõem a apresentação dados favoráveis à gestão de Dilma e do PT sobre Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mercado de trabalho e o "risco positivo" do brasileiro ascender socialmente. "Há uma visão do Brasil pouco estrutural. Bolsa Família, Previdência e salário mínimo são importantes nessa conta de melhora de indicadores, mas o grande elemento é o mercado de trabalho". O crescimento da renda individual nos três anos de governo Dilma, diz o ministro, não é menor que antes, mas
existe uma diferença de componentes. "É menos pela ocupação e mais por salário. Isso denota uma certa escassez de mão de obra. O grande nó é que a renda das pessoas mais pobres tem crescido mais que as contas nacionais", diz.
Em 2000, mostra a apresentação do ministro, 41% dos municípios tinham IDH muito baixo. Em 2010, são menos de 0,6%. "Isso é expectativa de vida, educação e renda também. A mortalidade infantil caiu 47% em 10 anos. O que é mais estrutural que isso?
Tem uma revolução acontecendo aí".
O risco "positivo", de a renda subir, diz Neri, também nunca foi tão alto. Até o fim do governo Fernando Henrique Cardoso, defende, 16 em cada 100 cruzavam a mediana de baixo para cima. No fim do governo Lula, eram 23. Com Dilma, esse número chegou a 27 para cada 100 brasileiros.
O roadshow de números positivos de Neri estende-se a outras paragens. No dia em que recebeu a reportagem do Valor, o ministro acabara de sair de uma reunião com o Conselho de Estado Chinês, cujos integrantes se mostraram especialmente interessados nos avanços do Brasil no combate à desigualdade social. "Disse a eles que o país perfeito combinaria os avanços macroeconômicos da China com os recentes avanços sociais do Brasil". A ideia é acelerar o processo de troca entre os dois países na próxima cúpula dos Brics, que ocorre em julho em Fortaleza (CE), logo após o término da Copa do Mundo de futebol.
As apresentações, que incluem a distribuição de resumos e planilhas de dados aos convidados, vão ainda descer um andar na hierarquia governamental. Neri vai fazer uma apresentação para todos os secretários-executivos.

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...