segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A ilusao do Bric - Oliver Stuenkel

OPINIÃO

A ilusão do Bric

OLIVER STUENKEL

 O Globo, 27/10/2010


O principal legado do presidente Lula no campo da política externa é o fortalecimento das parcerias do Brasil com outras potências emergentes, sobretudo os países do Bric. O comércio com a China está em expansão. Entrou em vigor um acordo de isenção de vistos entre Brasil e Rússia. As relações com a Índia nunca estiveram melhor. O Brasil está certo de querer forjar vínculos bilaterais mais estreitos com os gigantes asiáticos emergentes.
Mas, embora o Brasil deva fortalecer os vínculos individualmente, o próximo presidente brasileiro deve tomar cuidado para não levar a aliança Bric demais a sério. A marca melhorou a imagem do Brasil, mas juntar forças e apostar na importância estratégica da aliança não pode senão resultar em decepção. A marca Bric, criada pelo banqueiro Jim O'Neill, não vai sobreviver a longo prazo.
Que o acrônimo Bric tenha deixado de ser mero termo de investimento para se tornar uma realidade política não é sinal de presciência de O'Neill. O triunfo da marca Bric e sua aceitação entusiástica até por parte de seus "membros", apesar de suas inadequações, indicam o anseio não satisfeito das potências emergentes de compreenderem um mundo cada vez mais complexo, e que lugar nele lhes cabe.
O desafio de encontrar maneiras categóricas de entender o mundo tem precedentes. Historicamente, acadêmicos buscaram estabelecer distinções entre países ao classificá-los por categorias e blocos organizados de acordo com diferentes variáveis. Em 1946, Winston Churchill estabeleceu tal conceito quando introduziu a ideia da Cortina de Ferro. Pouco depois, Alfred Sauvy cunhou o termo Terceiro Mundo, ajudando seres humanos a entenderem o sistema internacional.
Atualmente, esses modelos já não têm significado, e há muitas propostas para novas maneiras de se repensar a realidade geopolítica. Quando criou os Brics, O'Neill estava apenas considerando aspectos econômicos; sendo assim, os países que ele escolheu eram muito heterogêneos. O Brasil e a Índia são duas democracias que ainda não estão plenamente estabelecidas na atual ordem mundial, enquanto a China e a Rússia, dois regimes não democráticos, são poderes estabelecidos desde 1945. Os quatro discordam sobre quase tudo, incluindo mudança climática, direitos humanos e a reforma da governança global.
Apesar de todos estes fatores, o termo Brics virou um conceito chave entre analistas. Os líderes do Brasil, da Índia, da Rússia e da China começaram a se referir a eles mesmos como "membros do Bric". Em 2009, os presidentes Lula e Hu Jintao e os primeiros-ministros Medvedev e Singh encontraram-se em São Petersburgo para uma cúpula do Bric.
Por que os quatro líderes decidiram juntar-se e transformar a categoria de investimentos de O'Neill em realidade política? O que mais os unia parecia ser seu interesse comum em mudar a maneira como o mundo era conduzido. Após o otimismo inicial e os grandes anúncios de uma "nova ordem mundial", no entanto, os membros do Bric deram-se conta de que suas posições eram demasiadamente divergentes para concordarem sobre quaisquer medidas específicas. A categoria de O'Neill é ampla demais para ser significativa.
O que o sucesso da marca Bric realmente mostrou é que os acadêmicos e investidores não são os únicos a buscar uma categoria que possa capturar a realidade. Chefes de Estado anseiam, igualmente, por uma maneira significativa de compreender o mundo. Os quatro líderes encontraram-se em São Petersburgo essencialmente para "experimentar" a categoria que O'Neill tinha inventado para eles. Em vez de apontar para as semelhanças, seu comportamento refletia o forte desejo de entender a que categoria eles pertenciam. Em um mundo de rápidas mudanças, onde parâmetros tradicionais tais como ocidente e oriente, norte e sul e rico e pobre já não orientam as potências emergentes, colocar o "chapéu Bric" foi apenas outro episódio, embora certamente não o último, na busca complexa de sua identidade e de seu lugar em um mundo que vão, em breve, dominar.

OLIVER STUENKEL é cientista político.

Treze promessas da candidata, agora presidente: meus comentarios (Paulo R. Almeida)


As promessas da candidata eleita: breve avaliação

Paulo Roberto Almeida

Assim como fiz brevemente em relação ao candidato da oposição, vou examinar, ainda que brevemente, os compromissos assumidos pela candidata oficial, agora eleita, que deveriam funcionar como uma série de engajamentos genéricos a serem cumpridos nos próximos quatro anos. Justamente, em virtude de seu caráter por demais genérico, certos “compromissos” não representam quase nada.

OS 13 COMPROMISSOS

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social. Garantia irrestrita de liberdade religiosa, de imprensa e de expressão
PRA: Tendo em conta as barbaridades que foram sendo ditas, ao longo dos últimos oito anos, sobre a “grande mídia”, sobre essa alucinação coletiva chamada “Partido da Imprensa Golpista”, mais carinhosamente chamada de PIG, e todas as obsessões de petistas e aliados contra uma coisa chamada “monopólio das comunicações nas mãos de grandes grupos”, é realmente bem-vindo que a candidata se tenha comprometido a “expandir e fortalecer” tudo isso que vai acima.
Na verdade, tudo isso nem precisaria ser dito, sequer mencionado, se não subsistissem desconfianças de que, entre seus colegas de partido e outros apoiadores dotados de vocação totalitária, se apresentassem novamente as mesmas propostas dessas “conferências nacionais” manipuladas por partidos e grupelhos anti-democráticos, empenhados em construir uma imprensa à imagem e semelhança de outras que existem em países justamente anti-democráticos e totalitários.
Nada disso precisaria existir, se não fosse esse comichão de restringir as ditas liberdades. Aliás, a candidata não precisa garantir nada. A Constituição já garante. Ela não precisa fazer nada, basta ficar quieta e não mexer com a imprensa, que dispensa totalmente suas “garantias” para continuar existindo e funcionando normalmente. Quem precisa de garantias é a sociedade, de que dinheiro público não vá para uma imprensa amestrada, para órgãos de informação escravos do poder e coisas do gênero.
Uma boa coisa seria a presidente eleita – sorry, mas não consigo chamá-la de presidenta, coisa horrível de se dizer, sem qualquer sentido aliás – prometer acabar com o ministério da propaganda (vulgarmente conhecido como Secom) e suas imensas verbas, gastas inutilmente em fazer publicidade do governo. Quando o governo tem algo a dizer para a sociedade, se for relevante, não se preocupe que a imprensa repercutirá, de graça para o governo. Todo o resto é propaganda, e portanto dispensável.

2. Construir mais. Crescimento com distribuição de renda
PRA: ??!!! So what? Alguém é contra o crescimento, contra “construir mais”? Bem, talvez os ecologistas, mas esses a candidata sabe como tratar. Alguém seria a favor do crescimento com concentração de renda? Mesmo sendo, ninguém vai dizer.
Na verdade, são os governos que concentram renda, ao dar bolsa-banqueiro (juros altos dos títulos da dívida pública), bolsa-industrial (dinheiro barato do BNDES, para certos projetos ditos “estratégicos”), altos salários para os mandarins da República, a começar pelo Judiciário e Legislativo, pensões e aposentadorias generosas para os mesmos, universidade pública gratuita para os filhos dos ricos, enfim, toda uma série de mecanismos concentradores – a começar pela inflação, que muitos economistas da tropa da presidente favorecem, em troca de “mais emprego” – que governos ditos populares costumam praticar sem mesmo ter consciência do que estão fazendo.

3. Projeto Nacional de Desenvolvimento que assegure a transformação produtiva
PRA: Essa conversa de “projeto nacional” sempre aparece naqueles grupos que tem essa vocação de praticar “engenharia social”. Alguém já viu algum país hoje rico e avançado que tenha alcançado esse estágio de desenvolvimento através de um “projeto nacional”? Acho que essas nações simplesmente trabalharam duro até ficarem ricas e prósperas. Se em vez de perder tempo com essas bobagens que nunca foram implementadas, o novo governo simplesmente estimular a atividade empresarial privada, parar de fazer “despoupança” com o dinheiro da sociedade já seria uma ótima coisa. Os melhores projetos costumam ser os mais simples: produzir, criar empregos, distribuir riqueza pela via do mercado, etc. Se projeto nacional de desenvolvimento fosse receita milagre de desenvolvimento, os países socialistas, com todos os seus planos quinquenais e o planejamento centralizado, teriam conseguido se tornar potências avançadíssimas, não a miséria e o desastre social, humano e material que foram, até soçobrarem na irrelevância econômica total.

4. Defender o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável
PRA: Muito bem. Lá vai a presidente, que já afirmou em Copenhagen que o meio ambiente era uma ameaça ao desenvolvimento, agora sai para defendê-lo bravamente. Não sei por que, mas tenho uma bronca desse tal de “desenvolvimento sustentável”; acho a maior bobagem politicamente correta já criada nos últimos 30 anos. Ponto.

5. Erradicar a pobreza
PRA: Uau! Excusez du peu, como diriam os franceses. Não se trata nem de diminuir a miséria ou eliminar a pobreza extrema, mas simplesmente "erradicar a pobreza". E isso em 4 anos! Bem, quem sou para contestar a presidente? Acho que os EUA, uma das nações mais avançadas do planeta, mas que ainda tem muitos pobres, vão pedir a receita da solução milagre...

6. Governo para todos com atenção especial ao direito dos trabalhadores
PRA: Xiii! Acho que vem mais engessamento da legislação trabalhista por aí, o que não seria nada estranho, em se tratando de um governo eleito com o apoio dos sindicatos de trabalhadores, alguns até verdadeiras máfias sindicais. Trata-se da melhor garantia de que o desemprego vai continuar alto nos próximos anos.
Mas se eu falar em reforma da legislação trabalhista, no sentido da empregabilidade, vão me chamar de "neoliberal". Acho que eles vão conseguir aprovar a lei das “40 horas”, sem redução de salário, o que deve aumentar um pouco mais o desemprego, como aliás ocorreu na França e suas 35 horas, frustradas. Veremos...

7. Educação para igualdade social
PRA: ??? Não imaginaria ninguém prometendo educação para a desigualdade. Agora, o que isso quer dizer, exatamente, eu não sei. Acho que nem a candidata eleita...

8. Trabalhar o Brasil em políticas científica e tecnológica
PRA: “Trabalhar” o Brasil? É com esse tipo de linguagem que se pretende trabalhar no governo? Acho melhor eles fazerem um curso de Português antes...
Aguardo maiores esclarecimento, pois a frase não quer dizer rigorosamente nada. Enquanto isso vou “trabalhar” a massa do pão de queijo.

9. Universalizar a saúde e garantir a qualidade de atendimento do SUS
PRA: Curioso: o presidente atual já tinha dito que a saúde no Brasil estava quase perfeita! Será que aconteceu alguma coisa no caminho que atrapalhou? Será que foi a “extinção perversa” da CPMF? Mas não pode ser: a arrecadação continuou a subir depois disso, ultrapassando, aliás, os volumes previstos para a CPMF. Tenho por mim que o problema da saúde não é tanto a necessidade de mais dinheiro e sim de gestão e de boa administração. Coisas que um Estado organizado pode fazer em quatro anos...
Pode até universalizar, mas acho que vai sair um pouco mais caro do que meio PIB. Aí, vão vir novamente com aquela história da CPMF. Alguém acredita?

10. Vida nas cidades. Habitação, Saneamento e Transportes
PRA: So what?, como diriam os ingleses. Aguardaremos nossa vida... E o pessoal do campo, não leva nada?

11. Valorizar a cultura nacional e dialogar com as outras
PRA: Vamos colocar a nossa cultura a "dialogar" com as outras. Bom programa. Se parar de dar dinheiro para artista incompetente para ganhar o seu próprio dinheiro no mercado, já estaria muito bom. Esses filminhos oficialescos costumam ser horríveis.

12.Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos
PRA: Muito bem. Acho que é isso. Faltou só dizer como...

13. Presença ativa e altiva do Brasil no mundo.
PRA: OK, não precisamos mais nos preocupar com a nossa soberania. Ainda bem que ela está assegurada. Eu me sinto tão mais tranqüilo assim: poder dizer não ao império, poder dizer sim aos países pobres... Tão melhor...

Dilma Roussef
            PRA: Presidente ou presidenta?
Shanghai, 1 de novembro de 2010

A primeira bomba de hidrogenio: 1/11/1952

Das páginas da História (mas relatado apenas diversos dias depois). Ela foi tão poderosa, que os presidentes não mais quiseram fazer testes com ela.

On Nov. 1, 1952, the United States exploded the first hydrogen bomb, in a test at Eniwetok in the Marshall Islands.
The New York Times, November 1st, 1952

EXPERIMENTS FOR HYDROGEN BOMB HELD SUCCESSFULLY AT ENIWETOK; LEAKS ABOUT BLAST UNDER INQUIRY



DEAN BARES TESTS
HAILS 'REMARKABLE FEAT'
A.E.C. Head Says Eyewitnesses Who Wrote Letters About Blast May Be Disciplined
By JAY WALZ
Special to The New York Times
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Korea Raid Razes Red Power Plant: Marine Fliers Bomb Facilities in East - Action on Ground Ebbs in Snow and Cold
Eisenhower Sets Up Bureau to Handle G.O.P. Job Appeals: Applications Are Pouring In - List of Federal Openings Not Yet Fully Compiled: Lane Slated for Ouster: General Is Coming Here After Seeing Truman - Talks With Congress Chiefs Scheduled
British and French Annoyed By Rising Friction With G.I.'s
Italians Sight End Of Overpopulation
Governors Doubt 'Two Party' South: Eleven at Annual Area Parley Discount High G.O.P. Poll- McKeldin in Dissent
2 Boys Find Forgiveness at Home After Accidental Slaying of Sister
Report By Murray Asks Pay Curb End: Late C.I.O. President's Annual Resume Finds Price Controls Now Virtually Abandoned
Crime Study Shifts To Political Reigns: Hearings Resuming Today Will Bare Means of Gaining Power and Perpetuating Regimes
West End Ave. to get New Light Plan Today
Washington, Nov. 16--The Atomic Energy Commission announced tonight "satisfactory" experiments in hydrogen weapon research amid informed speculation that this meant a super-atomic bomb had been exploded in recent United States tests.
In a three-paragraph announcement, the Commission did not go so far as to state that a full-scale hydrogen bomb had been detonated, but it did say "experiments contributing" to hydrogen bomb research had been completed recently during tests in Eniwetok atoll in the mid-Pacific.
Sources close to the commission said they interpreted the commission's announcement as meaning "something new has happened at Eniwetok." In Chicago, Dr. Harold C. Urey, Nobel Prize winner and a key figure in the wartime development of the atom bomb, said he believed the A.E.C. announcement meant that the United States had successfully exploded its first hydrogen bomb.
"It sounds like official language for a successful H-bomb," Dr. Urey responded, when the announcement was read to him.
The Atomic Energy Commission, speaking cautiously for the record, said only that test officials had expressed "satisfaction" over the results as a whole.
Disciplinary Action Weighed
The announcement, issued at the unusual hour of 5:30 o'clock on a Sunday afternoon, broke the silence that the commission had maintained for a week over unofficial reports that the first hydrogen bomb in history--a super-atomic weapon--had been exploded in the recent Eniwetok tests.
The reports emanated from letters that began arriving in the United States from writers who said they had seen at first hand an explosion far more powerful than those resulting from previous atomic detonations.
Gordon Dean, chairman of the commission, said tonight his agency was looking into the question of whether the letters, presumably from Government personnel, had violated regulations or Federal law relating to security information.
Answering reporters' questions, Mr. Dean said the commission was investigating these letters to find out whether disciplinary action and possibly prosecution were called for.
Mr. Dean, who came to his office this evening to read the announcement for the benefit of radio and newsreel representatives, also said the commission, in the public interest, would have nothing further to say on the subject, at least now.
'Productive' Uses Sought
What his announcement did say was this:
"Joint Task Force 132, operating for the Department of Defense and the United States Atomic Energy Commission, has concluded the third series of weapons development tests at Eniwetok atoll in the Marshall Islands.
"Like the Greenhouse series of 1951, it was designed to further the development of various types of weapons. In furtherance of the President's announcement of Jan. 31, 1950, the test program included experiments contributing to thermonuclear weapons research.
"Scientific executives for the tests have expressed satisfaction with the results. The leaders and members of the military and civilian components of the task force have accomplished a remarkable feat of precision in planning and operations and have the commendation of the Department of Defense and the Atomic Energy Commission.
"In the presence of threats to the peace of the world and in the absence of effective and enforcement arrangements for the control of armaments, the United States Government must continue its studies looking toward the development of these vast energies for the defense of the free world.
"At the same time, this Government is pushing with wide and growing success its studies directed toward utilizing these energies for the productive purposes of mankind."
The reference, in the first paragraph of the statement to President Truman's announcement of Jan. 31, 1950, was to a directive ordering the commission to get busy on thermonuclear weapons research, or the "so-called hydrogen or super-bomb."
There had been considerable discussion in Congress of the prospects of a weapon far more powerful than the atomic bomb and from some quarters there was pressure that the President direct the Atomic Energy Commission specifically to begin research and development of this weapon.
Mr. Truman, when he made his announcement, noted it was his responsibility "to see to it that our country is able to defend itself against any possible aggressor." Since 1950 there has been tremendous expansion in the field of hydrogen weapons, notably in plants built in Aiken and Barnwell Counties along the Savannah River in South Carolina.
'Various' Weapons Tested
At the end of the spring test series in 1951, the commission reported that it was working on "thermonuclear weapons research," without leaving any inference as to the stage of the "work."
Today's announcement noted that the most recent tests had been designed to "further the development of various types of weapons." This left the clear impression in some quarters that both the standard nuclear fission and hydrogen weapons had been involved.
There had been no word officially, however, that research had developed to the "experiment" stage, and when the Defense Department and the commission announced on Sept. 9 that there would be new tests on Eniwetok, no mention was made of the hydrogen bomb. The announcement said merely that the tests, the third in a series, were "looking toward the development of atomic weapons."
There was no official expansion on this announcement. But a little more than a week ago letters that began to appear in the press described an event far more terrifying to the spectators than previous atomic explosions. The writers, including junior officers and crew members of ships near the scene, told of a weapon that seemed to be, indeed, a "hell bomb," and one writer reported seeing a mile-wide island disappearing.
Some of the letters reported an exact time for the explosion they said had taken place-- 7:15 A.M. Eniwetok time, Nov. 1.

Dean Issues Statement
Mr. Dean did not submit himself to a question-and-answer period before reporters, but he gave out a written reply to an earlier question about the letters of the last week.
It follows:
"Information issued by the Atomic Energy Commission on Eniwetok test series 1952 is limited to today's statement because any amplification might give aid to potential enemies.
"Our objectives of protecting the security of information about the tests have in general been attained. The commission is concerned, however, over the letters purporting to describe some events in connection with the tests. Investigations are under way leading to possible disciplinary action or prosecution for violation of task force regulations or the law.
"Making public further information as to the nature and results of these tests might injure the interests of the United States. We will make no further announcements."

Treze promessas da candidata, agora eleita presidente (ou presidenta, ugh, se preferir...)

Não custa nada lembrar, ainda que o alto grau de generalidade das promessas seja uma promessa, justamente, de restrições a uma avaliação precisa quanto aos resultados a serem obtidos nos próximos quatro anos.


OS 13 COMPROMISSOS

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social. Garantia irrestrita de liberdade religiosa, de imprensa e de expressão

2. Construir mais. Crescimento com distribuição de renda

3. Projeto Nacional de Desenvolvimento que assegure a transformação produtiva

4. Defender o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável

5. Erradicar a pobreza

6. Governo para todos com atenção especial ao direito dos trabalhadores

7. Educação para igualdade social

8. Trabalhar o Brasil em políticas científica e tecnológica

9. Universalizar a saúde e garantir a qualidade de atendimento do SUS

10. Vida nas cidades. Habitação, Saneamento e Transportes

11. Valorizar a cultura nacional e dialogar com as outras


12.Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos

13. Presença ativa e altiva do Brasil no mundo.

Dilma Roussef

 Permitirei-me comentar, oportunamente, cada uma das promessas de campanha...
Paulo Roberto de Almeida

Chavez propoe integracao de presidentas...

Fusão? Não seria melhor fissão?
Mais um capítulo para os "fusions and mergers" da integração sul-americana: Alba com Mercosul?
Bem, ele deve saber do que está falando...
Paulo Roberto de Almeida

Fusión entre Dilma Rousseff y Cristina Fernández consolidará integración suramericana
Agencia Venezolana de Noticias (AVN), 31/10/2010

Una vez que Dilma Rousseff, candidata del Partido de los Trabajadores (PT), consiga el triunfo en las elecciones presidenciales de Brasil de este domingo, el próximo paso será la consolidación de una alianza estratégica de esta patriota con la presidenta de Argentina, Cristina Fernández para continuar promoviendo la unión suramericana.

Así lo manifestó el Primer Mandatario Nacional Hugo Chávez desde Caucagua, estado Miranda, desde donde se realiza el programa Aló Presidente número 366.

Chávez pronosticó que la candidata brasileña podría obtener una victoria con el apoyo de más del 60% de los votos.

Recordó que en un año serán las elecciones en Argentina y en dos años más en Venezuela, en este sentido, instó a la población de ambos países a estar alerta para evitar que los Estados Unidos intente empañar los triunfos de presidentes progresistas en la región.

“Lo sabemos, el imperio y su burguesía con sus medios de comunicación y su dinero van hacer todo lo posible para impedir este impulso y el curso de esta historia que está por escribirse”, afirmó Chávez.

Advirtió que los medios de comunicación la derecha internacional insistirán en la manipulación “sin límite y sin ética”, para intentar dividir a los que defienden los intereses de los más pobres y necesitados en los pueblos del sur.

En este sentido, aprovechó la oportunidad para hacer un llamado a los militantes del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) para garantizar el triunfo de la Revolución en el año 2012.

“No dejemos para mañana lo que debemos hacer desde hoy, la batalla por el triunfo en el 2012 ya comenzó, será larga y dura y nosotros venceremos también en esa batalla”, puntualizó Chávez.

Novos tempos que virao: das palavras aos atos

Nunca se deve deixar levar apenas por palavras. Cabe aguardar as ações.
Em função disso, se saberá a agenda a ser cumprida.
Ou existem espaços de atuação independente, ou se vai para o quilombo da resistência intelectual.
Aliás, nada de muito diferente do que vinha sendo feito até aqui.

Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 1 de novembro de 2010)

A frase do dia (para nossos tempos politicamente corretos)

Frase do dia

O politicamente correto continua sendo o melhor disfarce para o intelectualmente estúpido.

Guilherme Fiuza

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...