Mas, e este é um MAS IMPORTANTE, as coisas se agravaram notavelmente depois que fiz as sugestões abaixo, já em formato de Mensagem ao Congresso, caso os companheiros não saibam como fazer.
Tendo em conta essa nova realidade, de GRANDE DESTRUIÇÃO feita inteiramente pela inépcia dos governantes, creio que será preciso ser bem mais radical e reduzir ainda mais o tamanho do Estado.
Mesmo que a economia seja pequena, pois não vão querer despedir os milhares de funcionários redundantes, acredito que o ministério poderia ser enxugado ainda mais no sentido que aponto aqui abaixo.
Assim, faço estas mudanças, em itálico, no esquema apresentado no artigo;
-
Justiça
-
Defesa
-
Relações Exteriores
-
Fazenda, passa a incorporar 16. Planejamento;
-
Educação, passa a funcionar dentro de Ciência e Tecnologia
-
Saúde
-
Indústria e Comércio
-
Agricultura
-
Ciência e Tecnologia, incorpora 5. Educação e 18. Meio Ambiente
-
Trabalho
-
Transportes, passa a incorporar 12. Comunicações
-
Comunicações, passa a funcionar junto com 11. Transportes
- Interior e Infraestrutura, passa a incorporar 15. Minas e Energia
-
Desenvolvimento Social, passa a funcionar dentro de 17. Previdência
-
Minas e Energia, incorporada a 13. Interior e Infraestrutura
-
Planejamento
-
Previdência Social, passa a incorporar 14. Desenvolvimento Social
-
Meio Ambiente
-
Casa Civil
-
Casa Militar
Divirtam-se companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 3 de agosto de 2015
Mensagem ao Congresso Nacional: redução do número de ministérios
É com ampla satisfação que cumpro, neste momento, o meu dever de atender aos desejos da população, já expressos em manifestações maciças, e que repercutiram nas duas Casas deste Congresso Nacional para, propor medidas administrativas que têm por objetivo dotar o meu governo de melhores condições para efetuar as mudanças que hão de caracterizar a fase promissora de modernização e de racionalidade que se abre agora para o Brasil, ao mesmo tempo em que se cumpre o que as ruas demandam: redução das despesas do Estado, enxugamento da máquina pública, adequação dos serviços prestados pelo governo ao que realmente cabe no orçamento.
Pretendo reformular inteiramente as bases da governança neste país, depois de mais de uma década de caos administrativo, de inchamento desmesurado do governo e de emissão de medidas que engessaram ainda mais a gestão pública e que converteram a administração das empresas privadas num inferno burocrático, paralisadas que foram por medidas contraditórias, por leis irracionais e por decretos irresponsáveis, que aumentaram exageradamente o chamado “custo Brasil”, mas que também minaram, do lado do setor público, a confiança dos brasileiros no Estado e em suas instituições.
Devo alertá-los desde já que este esforço não será concretizado sem a parceria do Congresso Nacional, uma vez que é minha intenção associar cada uma das senhoras e cada um dos senhores às propostas de legislação que pretendo trazer para discussão nesta Casa. Minha disposição é a de recorrer o menos possível a medidas provisórias ou a decretos executivos, uma vez que entendo ser da responsabilidade desta Casa o debate aberto e esclarecedor sobre cada uma das propostas que pretendo submeter-lhes.
Estão atualmente sob a responsabilidade do chefe do Executivo nada menos do que 39 ministérios ou secretarias de Estado com status de ministérios, numa estrutura de gestão pública que se afigura exagerada para qualquer padrão administrativo que se possa conceber. Esta foi uma das muitas heranças inconvenientes que recebemos dos governos anteriores, uma máquina superdimensionada de administração. Pretendo, com a colaboração das senhoras e dos senhores, reformulá-la com sentido de racionalidade.
Portanto, se este Congresso aprovar – e entendo que ele há de respeitar o direito do chefe do Executivo de definir a organização da administração direta que ele julga a mais adequada ao País –, pretendo trabalhar com o ministério seguinte:
-
Justiça
-
Defesa
-
Relações Exteriores
-
Fazenda
-
Educação
-
Saúde
-
Indústria e Comércio
-
Agricultura
-
Ciência e Tecnologia
-
Trabalho
-
Transportes
-
Comunicações
-
Interior e Infraestrutura
-
Desenvolvimento Social
-
Minas e Energia
-
Planejamento
-
Previdência Social
-
Meio Ambiente
-
Casa Civil
-
Casa Militar
-
Cultura e Esporte ao ministério da Educação;
-
Integração Nacional ao ministério do Interior e Infraestrutura;
-
Cidades ao ministério do Desenvolvimento Social;
-
Turismo ao ministério da Indústria e Comércio;
-
Desenvolvimento Agrário, Pesca e Aquicultura ao ministério da Agricultura;
-
Advocacia-Geral da União e Controladoria-Geral da União à Casa Civil;
-
Gabinete de Segurança Institucional à Casa Militar;
-
Portos e Aviação Civil ao ministério dos Transportes;
-
Assuntos Estratégicos ao ministério do Planejamento.
-
Comunicação Social, nomeando-se um Porta-Voz da Presidência da
República, e encarregando-se a Casa Civil de dispor dos demais serviços;
-
Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Políticas para as Mulheres e Direitos Humanos para o ministério da Justiça
-
Micro e Pequena Empresa para o ministério da Indústria e Comércio;
O Presidente do Banco Central do Brasil não mais terá status de Ministro de Estado, sendo de nomeação da Presidência da República após sua aprovação pelo Congresso, dispondo de mandato fixo e de autonomia administrativa e operacional, e passando a responder ao Congresso Nacional, no cumprimento das funções que lhe forem atribuídas pelo Conselho Monetário Nacional.
Meu governo não pretende dispor de comunicação institucional. Necessidades tópicas de informação de relevante interesse público serão afetas ao órgão interessado – como, por exemplo, campanhas de vacinação no âmbito da Saúde – abrindo-se amplo espaço para que a própria sociedade, através de empresas privadas de comunicações, cuide de sua informação, sem qualquer orientação ou aconselhamento do governo.
Meu governo seguirá o princípio de que cabe ao Estado regular apenas as áreas e atividades que lhe são precipuamente devidas, deixando todas as demais para a livre organização da sociedade. São extensas, incontáveis essas áreas e cabe, neste momento, solicitar ao Congresso que também colabore na imensa tarefa de enxugamento do Estado, com vistas a seu melhor funcionamento ao menor custo possível. Entendo que também seria conveniente pensar em retomar o processo de privatização de empresas públicas que, nos últimos anos, só se prestaram a desvios de funções, abrindo espaço para atividades corruptoras nunca antes vistas na história deste país. A Justiça há de abater com sua clava forte todos esses traficantes do dinheiro público e meliantes de colarinho branco que abusaram da boa fé dos brasileiros pagadores de impostos.
Novas propostas de reformas administrativas serão encaminhadas ao Congresso, sempre sob esta orientação geral: as atividades privadas vão se libertar da mão pesada do Estado, e os brasileiros reterão os frutos do seu trabalho na maior extensão possível. As prioridades do meu governo são as de reduzir o peso indevido do Estado sobre o setor privado, em todas as esferas. Dessa forma, construiremos um Brasil mais rico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário