segunda-feira, 9 de maio de 2016

Acordo Transatlantico: comecaram as mesmas guerrilhas de sempre - Der Spiegel

Já assistimos o mesmo cenário em outras ocasiões: começou lá longe contra acordos bilaterais de livre comércio, depois contra o NAFTA, contra o MAI (acordo de investimentos da OCDE), contra a Alca (ou FTAA), e contra quaisquer outros acordos bilaterais, plurilaterais, regionais, interregionais, multilaterais, whatever...
Como sempre, muito barulho por nada, ou melhor, contra a liberalização do comércio e contra a abertura econômica de modo geral. De vez em quando, eles conseguem barrar esses projetos de acordos, não porque conseguiram no grito, mas porque governos de orientação populista-esquerdista, e governos mesmo de centro, mas temerosos de uma opinião pública manipulada, e centrais sindicais corporativas e contrárias a qualquer abertura e concorrência.
A Alca, por exemplo, foi barrada pela ação de três governos: a Venezuela de Chávez, a Argentina de Nestor Kirchner e o Brasil de Lula, todos eles orgulhosos pelo fato de terem conseguido "implodir" a Alca, como reconheceu um desses chanceleres sabujos.
Bem, cada vez que alguém consegue punir liberalização do comércio, o mundo fica mais pobre, e os mais pobres entre os pobres continuam a ser pobres, pois se tem algo que estimula a criação de empregos e de renda é a abertura comercial e econômica.
Mas, sempre teremos os inimigos dos mais pobres.
Paulo Roberto de Almeida

THE TTIPING POINT
Protests Threaten Trans-Atlantic Trade Deal
Der Spiegel, May 9, 2016

An unprecedented protest movement of a scope not seen since the Iraq war in Germany has pushed negotiations over the TTIP trans-Atlantic free trade agreement to the brink of collapse. The demonstrations are characterized by a level of professionalism not previously seen.

FREE TRADEOFFS
TTIP is Flawed -- But Necessary
Der Spiegel, May 9, 2016

The planned TTIP free trade agreement between Europe and the United States has generated significant backlash for good reasons. But it's time for Europeans to get on board, or risk being left behind.

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