Transcrevo tal qual, sem nada mudar, sem sequer reler, uma entrevista que concedi, em janeiro de 2002, a estudantes de RI de SC, e que pode ter interesse, ainda hoje, por minhas posições contrárias à "profissionalização" de uma carreira de "internacionalista" -- o que ainda mantenho, por ser contra qualquer corporativismo e reservas de mercado -- e pelo que possa apresentar de valor histórico dada a abordagem de alguns temas conjunturais de política externa da época.
Alunos do Centro Acadêmico de Relações Internacionais da
UNISUL entrevistaram Paulo Roberto de Almeida, diplomata, sociólogo e
especialista em Relações Internacionais.
Os estudantes Thiago Domingues e Luis Fernando Coelho, da 7ª
fase de Relações Internacionais, e Pablo Sebastian, da 8ª fase, realizaram a
entrevista, que abordou assuntos relativos ao meio acadêmico, como
regulamentação da profissão de bacharel em Relações Internacionais, e assuntos
como a crise na Argentina e a reunião da OMC.
PRA: Gostaria, antes de mais nada, de apresentar meus
cumprimentos aos responsáveis pelo Centro Acadêmico e pelo Boletim, pela
iniciativa tomada de entrevistar um “praticante” da carreira diplomática, com
vistas a disseminar um pouco da experiência e conhecimento de um servidor
diplomático para jovens aspirantes à carreira. As questões são variadas e foram
muito bem formuladas, cobrindo questões de atualidade, temas acadêmicos, de
formação didática e de preparação para o exercício profissional, ademais de
questionar a opinião pessoal do autor destas linhas sobre alguns temas de
interesse corrente.
INTERNEWS - Na enquete promovida pelo grupo "RI
Brasil" (
ribrasil@grupos.com.br)
sobre a regulamentação da profissão de bacharel em Relações Internacionais, o
Sr. votou contra. Por quê?
PRA: Em princípio, sou contra regulamentações excessivas ou
desnecessárias e sobretudo contra determinadas “reservas de mercado”
profissionais. Por exemplo, a profissão de jornalista, que em essência poderia
ser exercida por qualquer pessoa competente em qualquer área profissional, está
restrita aos detentores de diplomas de jornalismo ou egressos de escolas de
comunicações. Tal disposição legal constitui para mim um abuso corporatista e
uma irracionalidade intrínseca, pois parece evidente a qualquer um que um
grande veículo de comunicações estaria muito mais bem servido com profissionais
competentes em economia, em ciências, em engenharia, artes ou mesmo literatura,
do que por um generalista que passou por uma escola não necessariamente dotada
de qualidades intrínsecas, mas simplesmente explorando um nicho de mercado
criado em virtude de uma reserva tão irracional quanto danosa para a sociedade.
A regulamentação profissional apenas deveria existir para aqueles setores que
necessitam exibir, efetivamente, uma competência técnica específica, adquirida
apenas mediante estudos especializados, em áreas nas quais a incompetência
profissional pode colocar em risco a segurança ou mesmo a vida de terceiros,
como parecem ser, por exemplo, as profissões geralmente associadas às áreas
médicas, de engenharia, segurança de instalações elétricas e outras do mesmo
gênero. Ora, um jornalista incompetente não coloca a vida de ninguém em perigo,
apenas o sucesso de mercado do próprio veículo que o emprega. Ele apenas deve
enfrentar o julgamento dos consumidores, que se desviarão daquele “produto” se
sua qualidade não for a melhor possível ou mesmo a esperada. Quantos de nós já
deixamos de comprar determinados jornais ou revistas, ou de assistir
determinados programas de televisão ou ouvir certos programas de rádio, com
base em nosso julgamento desfavorável da qualidade geral desses programas ou na
competência de quem os dirige ou apresenta? Pois assim deveria ocorrer com a
maior parte das profissões: as empresas se “abastecem” de profissionais no
mercado e devem ter liberdade para contratar os melhores ou os mais adequados
aos encargos que se lhes pensa cometer. Em certos casos, não será um
jornalista, estrito senso, mas um cientista, um economista ou um crítico de
arte. Uma das melhores coisas que existe no acesso à carreira diplomática
brasileira é que ela não está restrita a nenhum perfil profissional específico,
mas aberta a qualquer formado em curso superior, independentemente de seu
diploma ou histórico profissional. Com isso se pode recutar os melhores
profissionais em todas as áreas de conhecimento e de experiência técnica. Não
há nenhum motivo para que o formando em relações internacionais tenha sua
“profissão” regulamentada e sua “reserva de mercado” constituída, pois não se
trata na verdade de uma profissão, mas de uma competência técnica e de uma
capacitação não especializada que pode ser exercida nos mais diferentes setores
da atividade humana. Em termos simples, o especialista em relações
internacionais não coloca a vida de ninguém em perigo, logo sua profissão não
deve ser regulamentada. As empresas contratarão ou não um egresso de um curso
de relações internacionais não em função de seu diploma, mas em função de sua
competência (ou da imagem de mercado daquela escola ou faculdade), e elas
deveriam ser livres também, como de fato o são, para contratar um diplomado em
direito com especialização em direito internacional, por exemplo, se tal
competência é a que melhor se ajusta às suas necessidades. Se a profissão de
relações internacionais fosse regulamentada, o próximo passo corporatista certamente
seria uma pressão para que a legislação seja mudada no sentido de reservar a
carreira diplomática apenas a esses profissionais, o que seria uma perda
inestimável para a carreira e para o Brasil.
INTERNEWS - De 1995 até hoje, o Brasil presenciou uma
“explosão” de cursos de RI, com a criação de mais de 25 cursos de graduação.
Como o Sr. enxerga este processo?
PRA: De forma saudável. É muito bom que isso ocorra, que
cursos se expandam e se diversifiquem, pois isto corresponde aos processos
enfrentados pelo Brasil atualmente: globalização e regionalização. A
concorrência e a oferta ampliada de cursos nessa área apenas pode beneficiar os
interessados e a própria sociedade, pois significa que a captação de alunos,
primeiro, e de profissionais, depois, se fará com base nas melhores
competências e qualidades oferecidas no mercado. Aos poderes públicos caberia
velar pela qualidade da “mercadoria”, como se faz aliás com o código de defesa
do consumidor. As empresas educacionais, por sua vez, não podem sair vendendo
“gato por lebre”, isto é, oferecendo um curso que não tenha requisitos mínimos
de funcionamento e de qualidade.
INTERNEWS - Há uma grande variedade entre os currículos de
RI espalhados pelo Brasil. O Sr. defende a criação de uma diretriz básica curricular?
PRA: Sim, mas com ampla latitude de “especializações”
regionais ou temáticas que melhor possam atender à demanda do mercado. Ou seja,
nem todo mundo quer fazer um curso de relações internacionais para fazer
pesquisa ou perseguir uma carreira acadêmica, e de modo geral não é isso o que
as empresas procuram. Elas precisam de profissionais competentes que possam
resolver seus problemas de inserção internacional, questões que raramente têm a
ver com a teoria neorealista de relações internacionais ou com o funcionamento
do Conselho de Segurança da ONU, mas é mais suscetível de comportar um
conhecimento especializado sobre normas e regulamentos do comércio
internacional, por exemplo. As diretrizes curriculares devem portanto comportar
um núcleo comum de matérias que assegura uma competência genérica em questões
internacionais, mas depois permitir uma certa flexibilidade, pois os cursos
devem ser modelados em função das necessidades de mercado daquele segmento
profissional ou região específica. Os próprios cursos devem comportar matérias
opcionais que vão orientando o candidato para o direito, para a economia e
comércio, para propriedade intelectual, para pesquisa acadêmica, para problemas
do Mercosul e da Aladi, e assim por diante.
INTERNEWS - Devido à grande variedade de currículos, fica
difícil avaliar o qualidade dos cursos de RI através de testes como o Provão.
Qual maneira o Sr. considera ideal para avaliar a qualidade desses cursos?
PRA: Não conheço nenhuma avaliação específica dos cursos em
relações internacionais, nem tenho certeza de que esses cursos já tenham sido
avaliados no âmbito do chamado Provão. Mas, as diretrizes de avaliação não
deverão e não serão muito diferentes, em sua essencia, de um curso tradicional
de ciências humanas, ou ciências sociais aplicadas, como direito, economia,
etc. A qualidade será dada aliás pelas exigências dos próprios alunos, o que
talvez seja um processo custoso, demorado e incerto, mas a qualidade de
determinados cursos tradicionais em universidades públicas e particulares
existentes no Brasil foi construída ao longo de décadas de “avaliações de
mercado”, muito antes que qualquer Provão viesse formalizar esse processo.
INTERNEWS - Na sua opinião, qual a melhor alternativa para a
Argentina sair da crise?
PRA: Nada além de bom senso e da boa aplicação de
determinadas regras e princípios econômicos já suficientemente testados na
prática ao longo de décadas de experiências com políticas públicas, o que aliás
é válido para os indivíduos e famílias também. Ninguém consegue aguentar muito
tempo consumido mais do que produz, ou gastando mais do que dispõe como renda.
Você pode eventualmente tomar dinheiro emprestado para fazer um investimento,
ou mesmo ter uma tia rica que lhe pague a conta do cartão de crédito, mas na
maior parte das vezes somos obrigados a viver com os nossos próprios meios e
disponibilidades. Com a Argentina ocorreu algo terrível neste século, que o
Brasil também conheceu em determinadas épocas e de forma recorrente: a
aplicação de políticas irrealistas, e mesmo erradas, que causaram inflação,
estagnação, cartelização, monopolização ou outros efeitos nefastos do ponto de
vista da produtividade do sistema econômico, da poupança dos indivíduos ou do
equilíbrio das contas públicas, internas e externas. Numa determinada fase,
seria preciso introduzir correções, o que sempre é difícil, pois que grupos de
interesse particulares capturam o aparelho de Estado para implementar suas
próprias políticas, num comportamento que os economistas conhecem como sendo de
“rent-seeking”. Conosco ocorreu o mesmo na fase de valorização do real: foi
importante para combater a inflação, mas deveríamos ter introduzido igualmente
medidas de ajuste fiscal que nos libertassem da despoupança do Estado e dos
índices insatisfatórios de produtividade e de competitividade. Tinhamos a
ilusão de ser ricos, pois um real valia mais do que um dólar, esquecendo que o
valor da moeda é determinado em última instância pela capacidade econômica de
um País e pela confiança que os indivíduos podem atribuir a um determinado meio
de pagamento. Finalmente, tivemos de reconher que éramos mais pobres do que
gostariamos de ser, e acordamos, em janeiro de 1999, descobrindo que o PIB não
era de 800 bilhões de dólares, mas de apenas 450 bilhões. Os argentinos também
estão acordando para essa triste realidade, e vão precisar agora trabalhar um
pouco mais duro, pois que durante muito tempo viveram de dinheiro emprestado.
Assim ocorre, com as pessoas e os países: um dia a sua tia rica pode morrer ou
lhe deserdar, toca então passar a trabalhar. O neoliberalismo e “políticas
impostas pelo FMI” não têm nada a ver com a crise argentina. O FMI, finalmente,
depois da derrocada do sistema de Bretton Woods em 1973, considera a flutuação
cambial como o sistema normal para as moedas, e uma de suas primeiras
recomendações em caso de programas de ajuste é justamente a desvalorização
cambial. Por outro lado, não há nada mais profundamente antiliberal do que um
câmbio fixo, ou rígido. O neoliberalismo requer justamente realismo cambial e
aplicação dos princípios de mercado, o que significa também viver com seus
próprios recursos. Não nos iludamos, pois que o Brasil também vive numa
dependência indesejável de capitais estrangeiros, com nossa preocupante
fragilidade financeira externa.
INTERNEWS - O Sr. acha que na última reunião da OMC
(Organização Mundial do Comércio) realizada em Doha, no Catar, houve avanços na
luta pela redução das barreiras não-tarifárias impostas pelos países ricos aos
países em desenvolvimento, como foi noticiado em diversos jornais?
PRA: Não, até agora não houve nenhum avanço, apenas ocorreu
um acordo para debater ou negociar determinadas questões que poderão,
eventualmente, redundar na redução ou eliminação de algumas dessas barreiras. O
que assistimos, aliás, foram cenas de protecionismo explícito, com diversos
países desenvolvidos, entre eles os da União Européia e em particular a França,
tentando garantir a todo custo um tratamento de exceção para a agricultura,
onde se encontram o grosso das iniquidades do comércio internacional que
atingem mais duramente os países em desenvolvimento ou países competitivos
nessa área como o Brasil. Por outro lado, o essencial das barreiras ainda
existentes no comércio internacional não se situa no plano tarifário e sim no
terreno das normas, onde as práticas abusivas dos países ricos (como em
antidumping ou normas fitossanitárias) podem nos atingir ainda mais duramente.
INTERNEWS - O Sr. escreveu à Revista Veja (07 de novembro)
queixando-se não ter dito "Ricos e Arrogantes", título de sua
entrevista na edição de 24 de outubro. O que houve?
PRA: Nesse tipo de entrevista, sempre ocorre o que os
jornalistas chamam de “editing”, isto é, a transformação do tom coloquial da
entrevista em linguagem mais adequada aos fins da publicação escrita, mas
também algumas distorções de linguagem que não correspondem efetivamente ao que
disse o entrevistado, mas ao que pensa o próprio editor do veículo. Nesse caso,
em nenhum momento eu me referi aos países ricos mediante o conceito de arrogantes,
pois pareceria que eu estaria considerando o problema do comércio internacional
como decorrente simplesmente de uma questão de arrogância, quando não é isso
que está em causa, e sim determinadas práticas, algumas tradicionais, outras
criadas extemporaneamente, que prejudicam os países em desenvolvimento, ou
simplesmente os competidores leais. Se eu tivesse de dar um título à
entrevista, ele seria algo no gênero: “Precisamos de mais, não de menos,
globalização”. E o subtítulo seria algo como: “Especialista em relações
internacionais defende plena inserção do Brasil no sistema mundial e condena
protecionismo agrícola europeu e subsídios americanos.”
PRA: Longa, lenta e séria preparação e sobretudo não conte apenas
com os cursos de relações internacionais ou qualquer outro curso
tradicionalmente acadêmico. Seja basicamente um auto-didata, e comece cedo a
ler, anotar, estudar, se preparar, em todos os terrenos importantes para os
exames de ingresso. Sobretudo tenha certeza de que é isso mesmo que pretende, e
que não está alimentando nenhum sonho romântico de entrar numa carreira que
supostamente apresenta “glamour” ou “viagens fáceis”. Trata-se simplesmente de
uma das mais exigentes profissões da burocracia governamental e certamente a
mais intelectualizada das carreiras de Estado, requerendo portanto uma educação
sofisticada e diversificada. Comece cedo, portanto, não perca tempo com
digressões inúteis, mas vá direto aos temas que apresentam “vantagens
comparativas” para uma boa prova de ingresso: português, outras línguas (mas
sobretudo o inglês), história e ciências humanas e sociais de maneira geral,
literatura, economia, relações internacionais enfim. Na faculdade, não
compactue com o pacto de mediocridade e de preguiça entre professores e alunos,
mas exija aulas, leituras, seja sério e competente na preparação de seus
deveres e trabalhos e sobretudo cobre responsabilidade de quem está ganhando
dinheiro para ensiná-lo (e eventualmente não o faz). Na vida diária,
acostume-se a passar os fins de semana lendo e navegando pela Internet, faça
cadernos de notas (com fichas de livros, por exemplo), mantenha seus arquivos
de computador organizados e atualizados (acostume-se a guardar documentos
disponíveis de reuniões internacionais, discursos e posições de países), faça
assinatura de algum jornal econômico de boa qualidade (os jornais tradicionais
trazem muita fofoca política e colunismo impressionista, que fazem você perder
tempo com besteirol) e de alguma revista internacional de qualidade
(recomendaria a The Economist, que tem tudo o que você precisa saber para
aspirar a um bom exame de ingresso e depois a uma carreira bem sucedida).
Sobretudo, não pense que a carreira diplomática seja o nec plus ultra da vida
profissional ou acadêmica. Você primeiro precisa ser um profissional competente
em sua própria área, para depois aspirar a ser um diplomata competente. Em
outros termos, não dependa da carreira, como o único horizonte disponível em
sua vida profissional, mas seja capacitado em qualquer outra profissão, para
poder abandonar a carreira diplomática quando bem lhe aprouver, ou para poder
dedicar-se a um hobby ou atividade de apoio (artística ou acadêmica, por
exemplo) que seja diferente e atraente em seus méritos próprios, não em função
de uma dependência indesejada a uma única atividade. Por fim, não sonhe, mas
sim faça uma previsão realista de suas capacidades e possibilidades. A carreira
diplomática seleciona um entre muitas dezenas de candidatos, o que significa
que a maioria dos que tentarem ficarão de fora durante um certo tempo ou mesmo
indefinidamente. Que isso não seja motivo de frustração pessoal ou
profissional. Tenha os pés no chão, não idealize a carreira, seja esforçado, em
todas as etapas, pois você vai precisar de muita seriedade e dedicação para
enfrentar todos os desafios de uma carreira enriquecedora e exigente.
Por fim, gostaria de remeter os leitores desta entrevista a
dois trabalhos meus, disponíveis em minha página pessoal: www.pralmeida.org
Trata-se dos textos: 800. “Dez Regras Modernas de Diplomacia”, Chicago, 22
julho; São Paulo-Miami-Washington 12 agosto 2001, 6 p; série “Cousas
Diplomáticas” (nº 1). Ensaio breve sobre novas regras da diplomacia, com
inspiração dada a partir do livro de Frederico Francisco de la Figanière:
Quatro regras de diplomacia (Lisboa: Livraria Ferreira, 1881, 239 p.). Para
desenvolvimento posterior em formato de longo ensaio. Publicado na revista eletrônica
Espaço Acadêmico (Maringá: UEM, Ano I, nº 4, Setembro de 2001 - ISSN:
1519.6186, www.espacoacademico.com.br/04almeida.htm; Seção “Cousas
Diplomáticas”) e na revista eletrônica Relnet: site brasileiro de referência em
relações internacionais (Brasília: Coluna “Além do Quadro-Negro” < a
href="
http://www.relnet.com.br/pgn/colunaquadro.lasso"
target="blank">clique aqui. Revisto em 2.11.01. Relação de
Publicados nº 277.
691. “Profissionalização em relações internacionais: uma
discussão inicial”, Brasília, 12 junho 1999, 5 pp. Texto sobre formação e
perspectivas profissionais do formando em relações internacionais. Publicado no
periódico do curso de relações internacionais da PUC-SP, Observatório de
Relações internacionais (São Paulo: PUC-SP, nº 1, outubro/dezembro 1999, pp.
10-13). Revisto em 2001 e integrado como “leitura complementar” ao livro Os
primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais
contemporâneas. Relação de Publicados nº 248.
Boa sorte e votos de sucesso aos
futuros colegas.
Paulo Roberto de Almeida
Orlando, 11 de janeiro de 2002 (848)
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