sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Meridiano 47: uma revista que nao perde as coordenadas...

Sempre colaborei, desde o início, com este belo empreendimento internacionalista:

Meridiano 47 (http://www.meridiano47.info) é uma publicação bimensal em formato digital do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais - IBRI dedicada a promover a reflexão, a pesquisa e o debate acadêmico sobre os temas da agenda internacional contemporânea.

O Boletim Meridiano 47 publica contribuições inéditas na forma de artigos científicos breves e resenhas de livros, cuja temática se situe na grande área de Relações Internacionais, e mais particularmente sobre Política Internacional, Política Externa, Economia Internacional, Instituições e Regimes Internacionais e sobre questões envolvendo áreas geográficas e países.
Meridiano 47 é uma publicação fundada em março de 2000 e o seu título é uma homenagem que o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais – IBRI faz a Brasília, cidade cortada por aquela linha e na qual está sediado desde 1993. Com a publicação de Meridiano 47, o IBRI renova o seu compromisso com a análise de alto nível na área de Relações Internacionais, firmado em 1958 com a publicação da Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI.

Diretrizes para Autores
O Boletim Meridiano 47 publica artigos científicos e resenhas de livros;
Os artigos devem conter entre 20 mil e 25 mil caracteres (incluindo espaços) e as resenhas de livros devem conter cerca de 6 mil caracteres (espaços inclusive);
As notas de rodapé restringem-se a esclarecimentos adicionais ao texto;
A bibliografia deve ser citada de acordo com o sistema Chicago (Autor, data), referenciando a literatura citada ao final do texto;
As contribuições devem ser inéditas e podem ser submetidas em português, inglês ou espanhol;
As contribuições devem conter o nome completo do autor, sua titulação e filiação institucional;
No caso de resenhas de livros, devem ser informados os dados completos e o ISBN da obra analisada;
As contribuições devem vir acompanhadas de: 3 palavras-chave em português e 3 key words em inglês; Título em inglês; Resumo em português e abstract em inglês, ambos com até 50 palavras.
As submissões se fazem em http://www.meridiano47.info.

Alba verde: o mundo está salvo (ainda bem)

Pois é, se não fossem os bolivarianos, o meio ambiente estaria a caminho de sua destruição irremediável, em função da desapiedada exploração capitalista dos recursos naturais.
As propostas deles arriscam fazer sucesso em Cancun...
Tudo em nome da Mãe Terra, sem capitalistas.
Paulo Roberto de Almeida

Alba protesta Acuerdo Verde Global que extiende manejo capitalista de recursos naturales
Agencia Venezolana de Noticias (AVN) / Editado por MinCI / 2 de diciembre de 2010

El Comité Ministerial de Defensa de la Naturaleza de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América Tratado de Comercio de los Pueblos (Alba-TCP) emitió una declaración multilateral en protesta al Acuerdo Verde Global que, pretende extender el manejo capitalista de los recursos naturales.

Bajo el lema La naturaleza no tiene precio, la declaratoria asume una posición beligerante, con el objetivo de que en el encuentro de Cancún, México, sobre Cambio Climático no se cometan los mismos errores que en Copenhague, Dinamarca, cumbre que no arrojó resultados positivos.

Una nota de prensa del Ministerio del Poder Popular para el Ambiente destaca que en el documento, respaldado por el Gobierno Bolivariano, se insta a que se alcen acuerdos significativos donde los países desarrollados actúen responsablemente en la reducción de emisiones de gases de efecto invernadero, sin que esto sea un negocio.

De acuerdo con los estudios del Informe Stern sobre la Economía del Cambio Climático y estudio sobre la Economía de Ecosistemas y Biodiversidad, el Acuerdo Verde Global promueve la privatización y mercantilización de la naturaleza mediante el pago por servicios ambientales.

Con la convicción de que “la naturaleza es nuestro hogar, no tiene precio y no está en venta”, el Comité de Defensa de la Naturaleza condena los modelos de crecimiento no sustentable, a fin de rescatar el equilibrio y la vida en su conjunto en el planeta.

De igual modo, el Comité de Defensa de la Naturaleza Alba-TCP exhorta a incluir dentro de la agenda internacional un referéndum sobre cambio climático con la participación de los pueblos del mundo a fin de garantizar la vida humana,  así como la adopción urgente en la Organización de las Naciones Unidas (ONU) de una Declaración Universal de los Derechos de la Madre Tierra.

Hans Rosling's 200 Countries, 200 Years, 4 Minutes

Esperança de vida e renda individual, em 200 países, durante 200 anos.
O cientista é especialista em saúde humana.
Uma lição sobre a prosperidade humana, em 4 minutos:

http://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo&feature=player_embedded
Serie - The Joy of Stats - BBC Four

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Crise Internacional e Medidas AntiCiclicas no Brasil - falhas da politica fiscal

"Pescado" no blog do José Roberto Afonso: http://www.joserobertoafonso.com.br/

A Crise Financeira Internacional e as Políticas Anticíclicas no Brasil
Tito Moreira e Fernando Soares

O trabalho venceu o Prêmio da Secretaria do Tesouro Nacional 2010 na categoria sobre Política Fiscal e Crise.  Os autores concluem que: "a política fiscal foi ineficaz para reativar os negócios do país, além disso ela gerou, possivelmente, um benefício mínimo, proporcionando ainda um elevado custo, com o aumento da dívida pública resultante do maior déficit fiscal nominal".
Divulgado pelo Sindilegis em: http://bit.ly/e0G6Bk.

Concurso para a diplomacia 2011: 26 vagas (apenas...)

Fonte: http://www.politicaexterna.com/16133/cacd-novidades-aos-aspirantes#ixzz16y00Ai00 http://www.politicaexterna.com

Portaria No- 708, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010

O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 1º e 5º do Regulamento do Instituto Rio Branco, aprovado pela Portaria de 20 de novembro de 1998, publicada no Diário Oficial da União de 25 de novembro de 1998, e alterado pela Portaria nº 11, de 17 de abril de 2001, publicada no Diário Oficial da União de 25 de abril de 2001, resolve:
Art. 1º. Ficam estabelecidas as normas que se seguem para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2011.
Art. 2º. O Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2011constará, na Primeira Fase, de prova objetiva, de caráter eliminatório, constituída de questões de Português, de História do Brasil, de História Mundial, de Geografia, de Política Internacional, de Inglês, de Noções de Economia e de Noções de Direito e Direito Internacional Público.
Art. 3º. ASegunda Fase constará de prova discursiva eliminatória e classificatória de Português.
Parágrafo único. Será estabelecida nota mínima para a prova de Português.
Art. 4º. A Terceira Fase constará de provas discursivas de História do Brasil, de Geografia, de Política Internacional, de Inglês, de Noções de Economia e de Noções de Direito e Direito Internacional Público.
Parágrafo 1º. As seis provas da Terceira Fase terão peso equivalente.
Parágrafo 2º. Será estabelecida nota mínima para o conjunto das provas da Terceira Fase.
Art. 5º. A Quarta Fase constará de provas escritas de Espanhol e de Francês, de caráter exclusivamente classificatório.
Parágrafo único. Para efeitos de classificação, cada uma das provas da Quarta Fase terá peso equivalente a metade do peso de cada uma das provas da Terceira Fase.
Art. 6º. Serão oferecidas, no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2011, 26 (vinte e seis) vagas para a classe inicial da Carreira de Diplomata.
Art. 7º. O Diretor-Geral do Instituto Rio Branco fará publicar o Edital do Concurso.
RUY NUNES PINTO NOGUEIRA

Cuba e Venezuela: processos similares...

Mas não semelhantes: hoje em dia os cubanos estão impedidos de viajar ao exterior, ou de se exilarem nos países vizinhos. Os venezuelanos ainda desfrutam dessa opção. Como a Venezuela não é uma ilha, a única coisa que se pode prever, é o esgotamento progressivo de seus melhores recursos humanos e intelectuais...
Paulo Roberto de Almeida 

Técnicos, mestres e intelectuais abandonam Venezuela em massa
Luis Dufaur

Com a socialização da Venezuela, médicos, engenheiros e professores tem que sair do país

A Venezuela está perdendo seus cérebros: intelectuais, técnicos e especialistas nos mais diversos campos abandonam o país sufocados pela prepotência chavista ou pauperizados pela falta de empregos e projetos. Artistas, advogados, médicos, gerentes de empresas e engenheiros migram de sua terra natal que afunda nas trevas e na miséria socialista.

Muitos vão para a Cidade do Panamá ou Miami. Engenheiros de petróleo trabalham em plataformas no Mar do Norte ou em areias betuminosas do Canadá. Calcula-se que meio milhão de venezuelanos qualificados fazem parte desta diáspora.

O êxodo racha famílias, estanca carreiras individuais, esvazia as cátedras universitárias, institutos de pesquisa e indústrias. O porvir da nação está gravemente comprometido. Sem mestres, administradores e técnicos a economia se desorganiza e teme-se um “Black-out” geral da atividade produtiva num país que já foi um dos mais ricos do hemisfério.

Nos anos 80 e 90, médicos, físicos, químicos, biólogos e engenheiros venezuelanos faziam estudos de alta tecnologia e registravam 25 patentes por ano. “Publicamos o mesmo número de estudos científicos que México, Chile e Colômbia”, disse o biólogo Jaime Requena, da Academia de Ciências da Venezuela ao O Estado de S.Paulo. Mas, desde 2002, o escritório de patentes dos EUA já não registra mais nenhuma invenção venezuelana.
O policiamento do “socialismo do século XXI” bloqueia as pesquisas científicas que não passam pelo crivo ideológico chavista. Nesse caso, seus trabalhos são declarados sem “relevância social”.

Mas, há métodos mais brutais. O biólogo Requena, formado na Universidade de Cambridge, publicou um trabalho sobre a decadência da produção cientifica venezuelana sob o chavismo.

Por esse “crime”, perdeu o cargo no Instituto de Estudos Avançados, sem direito a aposentadoria. Os trabalhos científicos patrocinados pela iniciativa privada praticamente inexistem: a aberta hostilidade e confiscos socialistas contras as empresas capitalistas.

“Não há uma única empresa que tenha um laboratório respeitável de investigação tecnológica”, disse Requena se referindo às conseqüências do socialismo chavista.

Venezuela tem 25 mil pesquisadores no exílio. Um deles, é Pedro Pereira Almao, engenheiro químico, agora diretor de um centro de pesquisas energéticas na Universidade de Calagary, Canadá, que emprega 1.500 funcionários

Não longe da Venezuela, está uma nação que já passou por revolução análoga e agora se debate na fome e a miséria extrema sob ditadura dos Castros. Os socialismos do século XX e XXI parecem um calco um do outro.

Cuba: sinizacao em curso (ditadura capitalista)...

Os dirigentes cubanos pretendem "achinesar" -- ou sinificar -- um pouco o seu sistema, ou seja: manter a ditadura férrea do Partido Comunista (que hoje é apenas uma nomenklatura gerontocrática) ao mesmo tempo em que brincam de capitalismo.
Não tenho certeza de que vai dar certo, pois existem várias outras variáveis que tornam a pequena ilha caribenha muito diferente do gigante asiático.
Em todo caso, o debate vai revelar uma maioria de descontentes, muitos "capitalistas" potenciais e uma exasperante lentidão do poder em introduzir as mudanças requeridas.
Paulo Roberto de Almeida 


Cuba begins public debate on economic reforms

People walk past a poster of Fidel Castro on a bookshop window in Havana  
What do the Cuban people think?
Cuba has launched a public debate on plans to transform its socialist economy by reducing the role of the state and boosting private enterprise.
Ordinary Cubans are being encouraged to discuss the changes so their views can be taken into account at a ruling communist party congress next April.
The government says everyone should have a free say on the future of Cuba.
But it also insists that the "socialist character" of Cuba's political system will not change.
Under the headline "It is the people who decide", the official Communist Party newspaper Granma said everyone in Cuba should take part in the economic debate
It urged people to discuss the changes through Communist Party organisations, trade union meetings and community groups.
"Nobody should remain with an unexpressed opinion, much less be prevented from expressing it," it said.
"At stake is the future of the Cuban nation."
However, Granma also stressed that the "socialist character" of Cuba's political and social system was "irrevocable."

Analysis

Cuba is entering a period of potential social upheaval.
Half a million workers are due to lose their jobs in the coming months as the government attempts to overhaul the island's struggling state-run economy.
President Raul Castro is also encouraging people to become self-employed or set up small businesses to help take up the slack.
The government has publicly released a 32-page report listing in detail the proposals, and this is intended to form the basis of the discussions.
These debates will not touch on the political shape of Cuba's one-party state nor on replacing the centrally-controlled command economy with a return to capitalism.
Economic problems
The three-month debating period is presented as the opportunity for the public to participate in decisions to be taken at the ruling communist party's sixth congress in April, the first to be held in 14 years.
President Raul Castro called the congress in November, saying it would "concentrate on solving problems in the economy and updating the Cuban economic model."
But many details of the economic changes have already been announced, so it is not clear how much influence the public debate will really have.
In September, President Castro announced plans to lay off around up to a million state employees - about a fifth of the workforce - and encourage them to find work in the private sector.
Half of those posts are to go by the end of March, just weeks before the planned congress.
Restrictions on private enterprise are being eased, with small businesses allowed to employ staff, borrow money, and sell services to government departments.
They will also have to pay tax.
Thousands of Cubans have already been given licences to set up private businesses, and more are registering every week.
Since taking over from his brother Fidel in 2006, Raul Castro has taken steps to reduce the state's almost total control of the economy, which has has been gripped by a severe crisis in recent years.
It has suffered from a fall in the price for its main export, nickel, as well as a decline in tourism.
Growth has also been hampered by the 48-year US trade embargo.

Related stories


Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...