quarta-feira, 23 de março de 2022

O estado do massacre um mês depois da agressão bárbara: a diplomacia brasileira abandonou seus valores e princípios? - Paulo Roberto de Almeida

 O estado do massacre um mês depois da agressão bárbara: a diplomacia brasileira abandonou seus valores e princípios?


Putin já concluiu que não conseguirá subjugar a Ucrânia. 

Ele está agora apenas empenhado em destruir o país tão completamente quanto possível, deixando escombros onde era uma nação independente e soberana. 

Putin é um legitimo sucessor de Átila. Merece o destino de um Hitler!

Moralmente já foi universalmente condenado por todos aqueles que repudiam a desumanidade e o barbarismo.

O Brasil do Bozo não está infelizmente entre aqueles que defendem a consciência moral da humanidade. O Brasil se refugia covardemente na “imparcialidade”.

Preciso recordar o que disse Rui Barbosa, que é um dos fundamentos conceituais de nossa diplomacia?

“Não existe imparcialidade entre a Justiça e o crime.”

Já enterraram até o Rui Barbosa?

E o Barão, que dizia que “toda guerra é desgraçada”?

A diplomacia atual do Brasil está negando todos os seus valores e princípios?

Posso relembrá-los…

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 23/03/2022

Memórias de um anarco-diplomata: - Paulo Roberto de Almeida

 Memórias de um anarco-diplomata:


Sempre achei aquela coisa da “hierarquia e disciplina”, válida apenas para soldados de linha, mas imprópria para diplomatas. Sempre fui pelo argumento racional e pelo debate exaustivo, podendo chegar, se necessário e adequado, à desobediência e à critica, sem qualquer hierarquia ou disciplina no momento da formulação de políticas (depois, na fase de implementação, cabe cumprir). 

O soldado não pode parar o combate para ir discutir Kant com o comandante do pelotão. 

O diplomata não: ele tem o dever e a obrigação de fundamentar sua visão de um determinado assunto de sua competência e  de defender seus argumentos, se bem embasados no conhecimento, no estudo, no diálogo socrático com os colegas e com os superiores.

Mas, quem recusa a aplicação da domesticação castrense no âmbito da hierarquia disciplinada da diplomacia feudal, pode ter de pagar algum preço pela ousadia. Nada dramático, pois essas carreiras de Estado possuem certos anteparos ao arbitrio dos poderosos. 

A maior parte da tribo, a verdade, se enquadra nos moldes propostos, preferindo o carreirismo, que é uma forma de oportunismo e de submissão.

Os refuzniks, os dissidentes, os contrarianistas são olhados com suspeita, por vezes com raiva, mas até com certa inveja, por se permitirem liberdades que os demais, a maioria dos enquadrados não ousam ter.

Cada qual escolhe seu caminho e assume responsabilidade.

Paulo Roberto de Almeida

Brasilia, 13/03/2022

A derrota da China na guerra da Ucrânia - Mario Sabino (Antagonista)

Mario Sabino, excelente jornalista,  embora não sinologista ao que se saiba, faz uma excelente matéria sobre como fica a situação da China, e de Xi Jinping, a partir do atoleiro de Putin na Ucrânia.

A derrota da China na guerra da Ucrânia

Ao aliar-se a Vladimir Putin, Xi Jinping demoliu a estratégia de "multilateralismo" e o conflito na Europa deverá causar danos à economia chinesa, caso se prolongue

China também perdeu a guerra na Ucrânia. O acordo de “parceria privilegiada” que Xi Jinping assinou com Vladimir Putin (foto), no início de fevereiro, ultrapassa o aspecto comercial, como ficou evidente depois da agressão de Moscou Kiev. É um pacto com entrelinhas militares. A China apoia a Rússia nas suas pretensões territoriais no leste da Europa; a Rússia apoia a China numa eventual invasão de Taiwan. Tudo sob o manto do “multilateralismo”, que é como Xi Jinping e Vladimir Putin chamam o objetivo de enfraquecer a influência dos Estados Unidos e expandir os seus tentáculos no mundo.

Vladimir Putin vendeu a Xi Jinping a ideia de que a invasão da Ucrânia seria um passeio. Que ele ocuparia rapidamente o país vizinho, por meio de uma blitzkrieg, e que, em certas regiões ucranianas, as suas tropas seriam até mesmo recebidas como “libertadoras” de um povo oprimido por um regime “nazista”, cujo presidente, Volodymyr Zelensky, contava com baixíssima popularidade. Vladimir Putin mostraria a Xi Jinping, principalmente, que, assim como ocorreu em 2014, com a invasão da Crimeia, o Ocidente esbravejaria um pouco, mas não abriria mão dos seus interesses comerciais para defender a Ucrânia — e que, da mesma forma, permaneceria inerte se a China se arriscasse em Taiwan. O erro de cálculo foi gigantesco. O exército russo se revela incompetente para avançar sobre as linhas adversárias, a resistência da Ucrânia é não menos do que heróica, além de estrategicamente brilhante, e mesmo entre os ucranianos de língua russa, os invasores estão sendo vistos como o que realmente são: um bando de criminosos fardados que aterroriza a população civil. Quanto a Volodymyr Zelenskygraças à sua coragem e à sua capacidade de comunicação, para além da sua esperteza, ele tem hoje a admiração e a confiança de praticamente a unanimidade dos seus compatriotas e se tornou referência internacional. Por último, o Ocidente, que demorou a mostrar os dentes para Vladimir Putin, já demonstrou que não se comportará como em 2014.

A política da China para aumentar a sua influência planetária vinha sendo feita por meio de investimentos de infraestrutura no Terceiro Mundo, em especial na África, e pelo estreitamento de parcerias comerciais com os países democráticos da Europa, por meio do estabelecimento da chamada “rota da seda”. Tais iniciativas, sim, vinham incomodando os Estados Unidos, porque diversos países, independentemente do regime, começaram a ver na China, a outra superpotência econômica, dona de um mercado consumidor infinito, um polo de atração que contrabalançaria a dependência dos americanos. Em razão das vantagens oferecidas pelos chineses, esses mesmos países fecharam os olhos para os abusos do totalitarismo chinês, considerado uma peculiaridade impossível de ser exportada.

guerra na Ucrânia mudou tudo. Como confiar numa potência que firmou um pacto com a Rússia, para chancelar uma agressão militar de contornos imperialistas, e que ajuda a difundir fake news vergonhosas, como a de que os Estados Unidos se associaram à Ucrânia para desenvolver armas biológicas? E isso, enfatize-se, depois de toda a falta de transparência de Pequim na investigação promovida pela OMS, para tentar descobrir a origem do vírus da Covid-19. Como lembrou o francês Phillipe Le Corre, especialista em China e Hong Kong, o então secretário de estado adjunto americano Robert Zoellick lançou a seguinte interrogação, em 2005: “A China poderia se tornar um ator responsável na cena mundial?” A julgar pela atuação na guerra da Ucrânia, a resposta é não.

A irresponsabilidade da China demoliu o seu “multilateralismo” e, no plano imediato, deverá causar prejuízos à sua economia, se a agressão à Ucrânia se prolongar. A alta do preço do petróleo e a escassez de alimentos que se avizinha, frutos diretos do conflito, têm o potencial de afetar duramente muitos países que importam produtos chineses. Tudo bastante inteligente, como se vê, inclusive a parceria privilegiada comercial com a Rússia, em detrimento do estreitamento dos laços que estreitava com a União Europeia. Xi Jinping hoje morde e assopra quando o assunto é a guerra na Ucrânia, porque não sabe o que fazer. Perdeu, juntamente com Vladimir Putin.


A Diplomacia em um Mundo em Transformação - e-book de Paulo Fernando Pinheiro Machado - disponível na Amazon

 Centelhas de Tempestade: a Diplomacia em um Mundo em Transformação


 Esta obra oferece uma reflexão prática a respeito do atual sistema internacional e do papel do Brasil nele, a partir da experiência profissional, como diplomata e como advogado, do autor Paulo Fernando Pinheiro Machado. São apresentadas análises sobre os elementos mais profundos do sistema internacional, de caráter estrutural, dos quais depende a articulação do próprio sistema, e cuja configuração baliza a negociação dos temas da agenda internacional, que se dá sobre o pano de fundo desse sistema. A preocupação deste livro está nos elementos de longo prazo da vida internacional, seja no aspecto instrumental, diplomático, seja no aspecto de configuração de possibilidades econômico-financeiras, geopolíticas e/ou tecnológicas. 
Verificam-se quatro principais forças que estão desintegrando o atual sistema internacional e moldando o novo sistema ainda em formação, que irá substituí-lo. Essas quatro forças são a pandemia de Covid-19, a Segunda Guerra Fria, a desigualdade estrutural e as novas tecnologias. Dessa forma, esta obra proporciona uma visão geral sobre os processos estruturais pelos quais está passando o sistema internacional contemporâneo.
Recomendo vivamente.
Paulo Fernando já é o autor deste livro, que tive o privilégio de prefaciar: 
  • Publisher ‏ : ‎ Chiado Books (January 1, 2022)
  • Language ‏ : ‎ Portuguese
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 989372189X
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-9893721896

Vejam o sumário deste livro e trechos de meu prefácio neste link: 

terça-feira, 22 de março de 2022

Brasil mostra sua total indiferença ao drama da Ucrânia - Chanceler diz que não cabe ao Brasil "encontrar um culpado" - VERGONHA!

 Brasil continua DO OUTRO LADO DO MUNDO. Coloca seu conforto pessoal acima dos grandes princípios da política externa e dos valores que sempre impulsionaram a sua diplomacia. Se isso não é COVARDIA, no mínimo é INDIFERENÇA!

Paulo Roberto de Almeida

Sanções à Rússia trazem conflito para nível global, diz chanceler brasileiro
Carlos França critica bloqueios e diz não ser papel do Brasil "encontrar um culpado"
Da Redação, com Rádio Bandeirantes
22/03/2022 • 11:28 - Atualizado em 22/03/2022 • 11:55

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, afirmou nesta terça-feira (21) que está preocupado com as consequências comerciais da guerra entre Rússia e Ucrânia.
França disse que a produção de alimentos pode ser prejudicada. Em entrevista à rádio Bandeirantes, o chanceler também indicou ser contra novas sanções contra a Rússia, da forma como elas vem sendo adotadas.
Os novos bloqueios comerciais à Rússia serão discutidos em encontro entre representantes dos Estados Unidos e da União Europeia, marcado para esta quinta-feira (24), na Bélgica:
“Entendo as sanções neste momento. No entanto, trouxeram para nível global um conflito que era regional. Temo que sendo unilaterais, as sanções prejudiquem ou possam ferir de morte o sistema unilateral. Acho que essas sanções ficariam mais bem colocadas se fossem discutidas no seio da Organização Mundial do Comércio, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ouvindo outras vozes, reforçando o sistema multilateral, para encontrar uma solução para o conflito e não apenas uma sanção que pode causar consequências danosas para todo o mundo”, diz.
"Não é papel do Brasil encontrar um culpado"
Carlos França afirmou que não é papel do Brasil "encontrar um culpado" no conflito entre Rússia e Ucrânia. Em entrevista ao Jornal Gente, da rádio Bandeirantes, o ministro disse que a posição do País é de "equilíbrio", que deve “ouvir os dois lados”. Também defendeu "respeito à integridade territorial" e "imediato cessar fogo" para uma "solução pacífica".
“Uma posição de equilíbrio, que busca apontar uma saída. Nós não queremos encontrar um culpado. Nós entendemos que o mandato no Conselho de Segurança é garantir a paz e segurança mundiais. Nesse sentido, nossa posição é de buscar o imediato cessar-fogo, a defesa dos princípios do Direito Internacional, a solução pacífica de controvérsias, o respeito da integridade territorial de todos os Estados e isso envolve, claro, a Ucrânia”, disse.
Para a guerra acabar, Carlos França sugere confiança na diplomacia.
“Estive recentemente na Polônia, falei com chanceler polonês, com o assessor especial do presidente da República para Assuntos Internacionais, estive em Portugal para reunião com o presidente Marcelo de Souza. Na véspera, tive reunião com o primeiro-ministro (da Hungria) Viktor Orbán. Tenho ouvido embaixadores de países importantes como Índia e China. E, sim, acredito na diplomacia. Uma diplomacia competente e bem feita é seguramente a saída para esse conflito”, pontua.



Ucrânia veta ex-militares do Brasil e diz ser por causa de Bolsonaro - Herculano Barreto Filho (UOL)

 Brasil atual é visto como aliado objetivo da Rússia:


Ucrânia veta ex-militares do Brasil e diz ser por causa de Bolsonaro
Herculano Barreto Filho
Do UOL, em São Paulo
21/03/2022 16h11

Ex-militares dispostos a se alistar dizem que a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia está descartando o recrutamento de brasileiros devido ao posicionamento de Jair Bolsonaro (PL) em relação ao conflito. O UOL teve acesso ao áudio da declaração, atribuída ao representante da unidade de combatentes estrangeiros, que relacionou a recusa, no último sábado (19), à postura do presidente brasileiro.

Dois brasileiros que tentavam o alistamento ouvidos pela reportagem atribuem o veto ao silêncio de Bolsonaro após Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, incluir o Brasil na lista de países que "não dançarão ao som dos Estados Unidos".

Bolsonaro tem evitado criticar a Rússia. Antes da invasão, ele visitou o presidente russo Vladimir Putin e expressou solidariedade ao país, que já fazia ações militares na fronteira com a Ucrânia. Após a deflagração da guerra, porém, o governo do Brasil votou a favor da resolução da ONU que condena o ataque da Rússia.

'Voluntários do seu país não podem se unir à legião'
"É da legião estrangeira? Estou me preparando para ir à Ucrânia, mas tive a informação de que vocês não estão mais aceitando voluntários do Brasil. Isso é verdade?", perguntou em inglês o ex-militar mineiro Fabio Júnior de Oliveira, 42, que serviu como sargento das Forças Armadas entre janeiro de 2005 e novembro de 2006.

"Sim, senhor. Infelizmente, os voluntários do Brasil e de alguns outros países não podem mais se juntar à legião", respondeu um homem que se apresentou como representante da unidade formada por estrangeiros.

"Mas eu não entendo. Eu tenho experiência militar. E eu...", continuou Fábio, interrompido em seguida: "Eu entendo, senhor. Muito obrigado. Mas [os voluntários] do seu país não podem ser aprovados para se unir à legião". Fábio, então, questionou se a recusa estaria relacionada à postura de Jair Bolsonaro. "Sim, é por isso", respondeu.

O UOL entrou em contato com a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, que confirmou exclusão de voluntários de "alguns países". Contudo, não confirmou se o Brasil estava nessa lista por "questões de segurança" "Podemos confirmar que voluntários de determinados países estão sendo vetados com maior frequência", afirmaram, por meio de seu perfil no Instagram.

A reportagem pediu posicionamento do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), mas não obteve resposta.

'Sentimento é de vergonha', diz brasileiro
Em entrevista ao UOL, Fábio disse ter tomado a decisão de telefonar diretamente para a legião no último sábado (19) após ter recebido a informação de que um paramédico com experiência militar e outros dois brasileiros teriam sido descartados pelas tropas ucranianas na região de Lviv, perto da divisa com a Polônia.

No dia seguinte, disse ter ligado para a Embaixada da Ucrânia na Polônia. E, nesta segunda-feira (21), informou ter entrado em contato com a Embaixada do país invadido no Brasil. Em ambos os casos, onde obteve a mesma resposta.

Eu tenho todos os emails confirmando o alistamento. Mas a situação mudou depois do pronunciamento do ministro russo e do silêncio de Bolsonaro. Fomos excluídos e não podemos mais integrar a legião estrangeira por causa da posição do presidente em relação à guerra na Ucrânia. O sentimento que a gente tem é de vergonha" Fábio Júnior de Oliveira, ex-militar

O ex-militar faz parte de um grupo de pessoas que dizem querer se voluntariar para combater pela Ucrânia e que buscavam recursos com vaquinhas virtuais para viabilizar os gastos com passagens aéreas até a fronteira com a Polônia, onde se apresentariam junto às tropas ucranianas. Pelo menos por enquanto, os planos de alistamento estão suspensos.

'Meu voto não seria mais dele'
Dono de uma empresa de vigilância e segurança privada, o capixaba Bruno Bastos, 36, que integra o mesmo grupo de Fábio, diz ter se decepcionado com Bolsonaro.

"Se o Bolsonaro apoia o Putin é porque também apoia esse genocídio que está acontecendo na Ucrânia. Como as pessoas vão olhar para os brasileiros no exterior? Me sinto humilhado com essa situação. Votei no presidente em 2018. Mas meu voto não seria mais dele até que ele dê um esclarecimento", disse Bastos, que serviu no Exército entre 2004 e 2005.

A reportagem conseguiu o contato do homem que se identificou como o paramilitar brasileiro barrado na fronteira entre a Polônia e a Ucrânia, que optou pelo anonimato e confirmou ter sido barrado. "Ficamos quatro dias em território ucraniano, mas não fomos aceitos pelo exército. Falaram que o problema era o nosso país", respondeu em mensagem pelo WhatsApp enviada por um celular do exterior.


Leituras pré-seminário: Burke e Bernardo Pereira Vasconcelos: um seminário de reflexões e debate

 Devo participar proximamente de um seminário do Liberty Fund sobre duas figuras emblemáticas da evolução política respectiva da Grã-Bretanha e do Brasil, Burke e Vasconcelos: 

Brazilian Conservatism:

Burkean or Reactionary?

Kindred Reformisms?

Similarities between the Regresso of Bernardo Pereira de Vasconcelos and Burkean Conservatism

Reformismos afins? Semelhanças entre o Regresso de Bernardo Pereira de Vasconcelos e o Conservadorismo Burkeano 

Ademais da volume de leituras já considerável fornecido pelos organizadores, como aqui abaixo resumido, também estou lendo diversos outros livros, cujas capaz vou colocando em meio às seis sessões de debate sobre o tema acima:  



I Sessão:

1. Mitchell, Leslie G. “Introduction”, in: E. Burke, Reflections on the Revolution

2. Moreira, Ivone. “Introdução, Edmund Burke – Um Percurso Biográfico-Literário”

3. Carvalho, José Murilo de. “Introdução”. In: Bernardo Pereira de Vasconcelos

4. Nabuco, Joaquim. Um Estadista do Império, VII “Reação Monárquica de 1837”. 

 

II Sessão:

1. Ricupero, Bernardo. “O Conservadorismo difícil”

2. Rodrigues, José Honório. História da História do Brasil, II, I - Linha Reacionária

3. Aurora Fluminense. Edições: 1108 (1835); 7 (1838); 38 (1838); e 80 (1838) 

 

III Sessão:

1. Sousa, Otávio Tarquínio de. História dos Fundadores, III, B. P. Vasconcelos

2. Lynch, Christian Edward Cyril. “Modulando o tempo histórico: B. P. Vasconcelos

3. Vasconcelos, Bernardo Pereira de. Discurso na Câmara, 9 de agosto de 1837

 



 IV 
Sessão

1. Burke, Edmund. “A Letter to a Member of The National Assembly”

2. Burke, Edmund. “Letter to Charles-Jean-François Depont”

3. Burke, Edmund. “An Appeal from the New to the Old Whigs”

4. Annaes do Senado do Império do Brazil, Segunda Sessão da Primeira Legislatura

5. Anais do Senado do Império do Brasil, Sessões de Julho de 1840

 

Sessão

1. Burke, Edmund. “Reflections on the Revolution in France”, Vol. 2

2. Burke, Edmund. “An Appeal from the New to the Old Whigs” 

3. Anais do Senado, 1839, Livro 2. Transcrição. Page(s): 333-334.

4. Anais do Senado, 1840, Livro 3. Transcrição. Page(s): 283-286.

5. Anais do Senado, 1840, Livro 4. Transcrição. Page(s): 58-61; 220-221. 

 


VI Sessão

1. Burke, Edmund. “Reflections on the Revolution in France”

2. Burke, Edmund. “Letter to a Noble Lord”

3. Anais do Senado, 1840, Livro 5 

4. Anais do Senado, 1844, Livro 1

5. Anais do Senado, 1848, Livro 3

6. Anais do Senado, 1848, Livro 4

 


Reparem que a capa da edição brasileira do 

livro de Burke é anacrônica, pois que reproduz

a morte pelo guilhotina do rei Louis XVI,

quando o livro de Burke foi escrito em 1790 e 1791, 

um ano antes, portanto, do regicídio.

Sobre o Regresso, existem muitos livros, mas a síntese de Bolívar Lamounier é excelente, combinando história e ciência política.



 







Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...