domingo, 13 de novembro de 2011

Idiotas da educaçao superior (superior?) contribuem para a imbecilizaçao da universidade brasileira

Eu nunca vou deixar de me surpreender com a capacidade que exibem certos professores do terceiro ciclo -- melhor essa designação do que "educação superior", que anda muito inferior no Brasil -- de manifestarem toda a sua idiotice assim à luz do dia, ofendendo a inteligência alheia e achando que todos são idiotas para concordar com o que estupidamente escrevem.
Assim, já não tão surpreendido com a absurda ocupação da USP por um bando de neobolcheviques anacrônicos, sou, sim, surpreendido nesta minha vida de retinas fatigadas (como diria o poeta) com a leitura de comentários perfeitamente idiotas em artigo em que três professores (professores?) da USP (Fefelech e Direito, onde se concentram grande número de idiotas, atualmente) se manifestam contra a presença de PMs no campus.
Leiam o que eles escreveram, aqui selecionado, eu comento em seguida. Eles acham que para a USP funcionar direito no plano das ideias, liberdade é fundamental, e que por isso mesmo a presença de PMs no campus é não só inaceitável, como potencialmente perigosa:

"A presença constante de qualquer agente com potencialidade repressiva, e que possa ser acionado por um poder central, certamente é elemento inibidor da gestação de ideias e, por consequência, da força motriz da universidade e de sua relevância para a sociedade."
PRA: Uau, os professores acham que PMs passeando pelas ruas da Cidade Universitária os impedem de pensar. Que bonitinho! Eles pensam melhor com maconheiros passeando pelos mesmos espaços...

"A reitoria pode, sob alegação de suposto interesse público, de ofício, acionar os meios repressivos."
PRA: Uau 2, eles estão preocupados com a livre manifestação das suas ideias (ideias?), mas o seu alvo é obviamente o reitor, que pode, quem sabe?, acionar os PMs cada vez que eles, diligentemente, propuserem aos seus encantados alunos alguma nova ideia sobre como PMs, ao contrário de maconheiros,  são nefastos à livre manifestação de ideias subversivas em plena sala de aula. Assim, "polícia do pensamento", como deve existir na Cuba querida e na maravilhosa Coreia do Norte...

"...mantendo-se no local um corpo militar, há a presença física que sempre se coloca, não somente de forma simbólica, à disposição para eventual repressão de atos ligados à livre expressão de ideias."
PRA: Uau3, triplamente qualificado. O reitor, perverso obviamente, pode decidir, ao ser delatado que qualquer um dos três professores idiotas que escrevem essas idiotices anda expressando ideias magnificas sobre como a liberdade de pensamento exige a exclusão de PMs -- mas a inclusão de jovens maconheiros -- nos espaços daquela magnífica obra do pensamento progressista que é a USP -- e a Fefelech e o largo de S.Francisco em particular -- esse perverso reitor, escrevia eu, pode decidir mandar os PMs, arautos de outro tipo de pensamento, baixar o cacete no cocoruto dos libertários professores cheios de ideias maravilhosas.

Por essas e outras que eu acho que também a nossa suposta maravilhosa universidade de São Paulo -- não merece mais um U maiúsculo -- e a Fefelech onde comecei estudos ideologicos (ops, sociais) algumas décadas atrás, abandonando, porém, em meio do caminho, que esse magnífico bastião do pensamento progressista há muito deixou de ser uma universidade, na acepção plena do termo, e também se converteu, no seu setor de Humanidades, num reduto das fortalezas imbecilizantes que contaminam a educação brasileira.

Em tempo: os professores que assinaram aquela extrovenga de artigo na FSP de 11/11/2011 (p. 3, Opinião), chamado "A Polícia Militar na USP", levam por nomes: Paulo Arantes, Marcos Orione Gonçalves Correia e Jorge Luiz Souto Maior. Trata-se, sem dúvida, de grandes nomes que contribuem para a mediocrização do terceiro ciclo da educação no Brasil (que já não merece o nome de superior) e que prometem continuar atuando para afundar ainda mais seus padrões.
Não se enganem: o processo de imbecilização vai continuar...
Paulo Roberto de Almeida

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