Sou um escritor compulsivo, mas relativamente refratário às interações sociais. Foi com extrema relutância que abandonei meu "natural reservoso" – nas palavras do personagem principal de "O Coronel e o Lobisomem" – para aderir a todas essas ferramentas sociais, sempre com a intenção de, seja obter notícias e informações, seja para disponibilizar alguns dos meus escritos e pesquisas, sem ter de responder uma a uma todas as consultas que me são feitas por alunos e pesquisadores, em consequência de meus muitos trabalhos especializados em relações internacionais, em economia mundial, integração, história diplomática e temas afins.
Por causa dessa timidez, e para evitar "perder tempo" com bobagens corriqueiras, retirando-me espaço de leituras, reflexões e escritos, justamente, que decidi abandonar o Facebook, um repositório de boas informações, mas também de muitas fofocas e, mal da nossa época, "fake news".
Fique só no Twitter, que é mais rápido e quase unilateral, mas agora descubro que o Twitter anda me vigiando, como revelado na transcrição abaixo.
Ou seja, não se consegue escapar da intromissão dessas ferramentas sociais em nossas vidas que já não são totalmente privadas, nem indevassáveis.
Parece que vou ter de sair do Twitter também...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de janeiro de 2019
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