Balança Comercial: Argentina e China saldo positivo para o Brasil de US$ 29.2 bilhões. Estados Unidos negativo de US$ 3,1 bilhões.
Ricardo Bergamini
1 – Até setembro de 2020 o Brasil exportou US$ 156,5 bilhões e importou US$ 114,3 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 42,2 bilhões.
2 – Até setembro de 2020 o Brasil exportou para a nossa inimiga China comunista US$ 53,4 bilhões e importou US$ 24,6 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 28,8 bilhões.
3 - Até setembro de 2020 o Brasil exportou para a nossa inimiga Argentina comunista US$ 5,9 bilhões e importou US$ 5,5 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 0,4 bilhão.
4 - Até setembro de 2020 o Brasil exportou para o nosso “amigo do peito” Estados Unidos US$ 15,2 bilhões e importou US$ 18,3 bilhões, gerando um saldo na balança comercial negativo para o Brasil de US$ 3,1 bilhões.
5- Até setembro de 2020 a China e Argentina, inimigos comunistas do Brasil, deixaram um saldo positivo para o Brasil de US$ 29,2 bilhões, e o “amigo do peito” Estados Unidos um saldo negativo de US 3,1 bilhões.
Embaixada da China repudia postagem que Eduardo Bolsonaro publicou e depois apagou
Deputado disse que Brasil apoia aliança global para um 5G 'sem espionagem da China'. Segundo nota da embaixada, falas do filho do presidente caluniam país asiático.
Por Pedro Henrique Gomes
G1 — Brasília, 24/11/2020
Embaixada da China no Brasil chama de 'infundadas' postagens feitas por Eduardo Bolsonaro
A embaixada da China no Brasil afirmou em nota divulgada nesta terça-feira (24) que são “infundadas” e “solapam” a relação entre os dois países mensagens publicadas em uma rede social pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
O deputado escreveu na noite desta segunda-feira (23) — e depois apagou nesta terça — mensagem sobre o 5G, a internet móvel de quinta geração. Na mensagem, dizia que o governo brasileiro declarou apoio a uma “aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”.
Em nota, a embaixada da China no Brasil afirmou que as declarações de Eduardo Bolsonaro seguem "os ditames dos Estados Unidos de abusar do conceito de segurança nacional para caluniar" o país asiático e cercear as atividades de empresas chinesas.
“Isso é totalmente inaceitável para o lado chinês e manifestamos forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento. A parte chinesa já fez gestão formal ao lado brasileiro pelos canais diplomáticos”, diz o texto da embaixada.
De acordo com a nota, EUA buscam uma "hegemonia digital exclusiva" por meio de bloqueio à empresa chinesa Huawei.
“Os EUA têm um histórico indecente em matéria de segurança de dados. Certos políticos norte-americanos interferem na construção da rede 5G em outros países e fabricam mentiras sobre uma suposta espionagem cibernética chinesa, além de bloquear a Huawei visando alcançar uma hegemonia digital exclusiva. Comportamentos como esses constituem uma verdadeira ameaça à segurança global de dados”, complementou a embaixada.
Nesta terça, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, foi indagado por jornalistas sobre o assunto. Os repórteres perguntaram se o Brasil entrou na aliança Clean Network a fim de evitar a espionagem chinesa, como havia afirmado o deputado Eduardo Bolsonaro. Faria não quis responder. Disse apenas: “Liga para o Eduardo”.
O ministro deu a declaração depois de se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do relator na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do edital do 5G e de conselheiros da agência. O órgão criará o edital para o leilão das ondas onde a rede operará.
Na disputa com a China pela 5G, EUA prometem investimentos no Brasil
Na nota, os representantes chineses também disseram que as falas do deputado são "infundadas" e "indignas" com o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e que os fatos comprovam que a China é "amiga e parceira do Brasil" e que a cooperação entre os dois países "impulsiona o progresso e traz benefícios para os dois povos".
A embaixada disse que o governo chinês incentiva empresas chinesas a operar com base em ciência, fatos e leis e se opõe a qualquer tipo de especulação e difamação injustificada contra empresas chinesas.
Para a representação diplomática da China, as declarações de Eduardo Bolsonaro não refletem o pensamento da maioria da população brasileira e prejudicam a imagem do Brasil.
“Instamos essas personalidades a deixar de seguir a retórica da extrema-direita norte-americana, cessar as desinformações e calúnias sobre a China e a amizade sino-brasileira, e evitar ir longe demais no caminho equivocado, tendo em vista os interesses de ambos os povos e a tendência geral da parceria bilateral. Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”, diz o texto.
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