Um importante documento acaba de ser publicado pelo CEBRI:
Prioridades da Política Externa Brasileira à Luz do Interesse Nacional
CEBRI Dossiê - Edição Especial
Volume 1 - Ano 9 - 2010
ÍNDICE
Introdução
1- The Brazilian Role on Iran’s Nuclear Crisis: opportunities and consequences
Albert Fishlow
2- Política Externa e Questão Nacional
Aldo Rebelo
3- Inserção Internacional e Interesse Nacional: perspectivas para a
segunda década do século XXI
Amado Cervo
4- Opinião Pública e Política Externa
Amaury de Souza
5- O Exim-Brasil e o Apoio às Empresas Exportadoras
Armando Mariante e Lytha Spíndola
6- Cuarenta Años Construyendo Caminos de Integración Regional
Enrique Garcia
7- Reforma do Conselho de Segurança: o problema do tempo
Gelson Fonseca
8- O Brasil e a Segurança Energética da América do Sul
Georges Landau
9- Integração Latino Americana
Hélio Jaguaribe
10- Política Externa
Henrique Rzezinski
11- Mudanças Climáticas e a Souza Cruz
Jorge Augusto Rodrigues
12- Política Externa e Interesse Nacional: desenvolvimento, estabilidade e democracia
José Augusto Guilhon de Albuquerque
13- Prioridades da Política Externa Brasileira
José Botafogo Gonçalves
14- Prioridade da Política Externa Brasileira à Luz do Interesse Nacional:
uma visão do setor privado
Kalil Cury Filho
15- O Brasil e o Regime Internacional de Não-Proliferação
Luiz Felipe Lampreia
16- Política Externa pós-Lula: forma e substância
Marcelo de Paiva Abreu
17- A Política Externa Brasileira
Marco Aurélio Garcia
18- A Retomada das Negociações Mundiais para o Desarmamento
Marcos de Azambuja
19- O Brasil e a Agenda de Governança Global: sinais de mudança
Pedro da Motta Veiga
20- “Interesse Nacional”: há lições de China, Índia e Rússia para o Brasil?
Pedro S. Malan
21- Interesses Nacionais, Realpolitik e Política Externa
Peter Fischer-Bollin
22- Integrar-se, Sem Perder a Flexibilidade
Renato Flôres
23- Liderança e Responsabilidade do Brasil Frente à América do Sul:
algumas considerações
Ricardo Sennes
24- Brasil Precisa Corrigir Algumas Distorções e Equívocos
Roberto Abdenur
25- Mercosul e a Integração Regional
Roberto Teixeira da Costa
Disponível neste link.
Meus cumprimentos ao CEBRI por mais este importante trabalho sobre a diplomacia brasileira, reunindo todas as posições (êpa!) diplomáticas...
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O seu, o meu, o nosso dinheiro (e podia ser de outra forma?)
Até podia, mas não neste governo, que usa e abusa do dinheiro de contribuintes que ainda nem nasceram, como nunca antes neste país.
Desculpem a frase clássica, mas ela se aplica inteiramente.
O governo inventa desculpas esfarrapadas, para dizer que não se trata de gasto, mas de investimento, quando o resultado é exatamente o mesmo.
Eles pensam que somos idiotas?
Pensam que nos enganam?
Acho que sim, e neste caso, conseguem de fato, enganar muita gente, ao pretender nos fazer crer que não se trata de aumento da dívida pública.
A mim não me enganam, mas eu sou um, entre milhões que acham que é isso mesmo: vamos fortalecer a gloriosa Petrobras.
Eles não sabem que estão deixando uma pesada herança para os seus filhos, inclusive aqueles que ainda nem nasceram, e possivelmente para os netos também.
Salafrários, com o meu dinheiro...
Paulo Roberto de Almeida
Novo empréstimo ao BNDES é só para capitalização da Petrobrás, diz Augustin
Adriana Fernandes e Fabio Graner, da Agência Estado
O Estado de S.Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010
Secretário do Tesouro Nacional negou que o governo esteja aumentando a dívida pública para viabilizar a operação
BRASÍLIA - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu o novo empréstimo em títulos que o governo fará ao BNDES. Segundo ele, esse novo empréstimo de até R$ 30 bilhões, previsto na Medida Provisória (MP) 505, editada ontem, é "bem diferente" dos outros dois concedidos ao banco. Augustin enfatizou que o novo empréstimo está "exclusivamente" relacionado à capitalização da Petrobrás.
"É diferente o impacto do ponto de vista econômico. Uma coisa são os recursos injetados na economia e outra os recursos que são imediatamente usados para investir. Nessa operação, os títulos serão esterilizados imediatamente", disse Augustin.
Ao ser questionado sobre o fato de que vários integrantes tinham assegurado que não haveria outro empréstimo ao BNDES, o secretário respondeu: "Para o objetivo que nós fizemos ao banco (estímulo à economia) reiteramos que esse posicionamento. As medidas de aporte para o BNDES foram feitas para financiar a atividade econômica."
Segundo Augustin, já o novo empréstimo é destinado à capitalização da Petrobras. Ele informou que "não necessariamente" o governo vai emitir os R$ 30 bilhões previstos na MP. "O número é o limite. Hipotético. Não necessariamente haverá um repasse naquele montante", disse. O secretário se comprometeu a dar detalhes sobre a atuação do governo na capitalização, depois da liquidação da operação da Petrobras (que ocorre amanhã).
"Esse número limite autoriza a emissão para esse fim. Mais do que isso não posso falar. Eu preferia detalhar esses números, mas há normas. Não posso falar disso agora. Posso falar no dia 29. Assim que pudermos, vamos dar detalhes da capitalização", reiterou.
Augustin negou que o governo esteja aumentando a dívida pública para viabilizar a capitalização da Petrobrás. "Não estamos aumentando o endividamento do País. Pelo contrário, estamos fazendo com que haja um patrimônio bem expressivo da União e das demais entidades que participam junto com o governo do processo de capitalização", afirmou Augustin.
Ele explicou que a emissão de títulos para o BNDES não eleva a dívida porque o pagamento pela cessão onerosa (venda) de 5 bilhões de barris em títulos feito pela Petrobras ao Tesouro vai "esterilizar" essa emissão.
===============
Eis aqui a demonstração antecipada:
Tesouro repassa até R$ 30 bi ao BNDES
Fábio Graner
O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Empréstimo será usado numa manobra financeira para elevar participação do governo na Petrobrás e liberar dinheiro para superávit fiscal
BRASÍLIA - Para tornar viável a participação do BNDES na capitalização da Petrobrás, o governo publicou na segunda-feira medida provisória autorizando que o Tesouro emita até R$ 30 bilhões em títulos públicos para o banco. O aporte de recursos permitirá que o BNDES pague pelas ações compradas à Petrobrás sem reduzir o caixa e perder capacidade de financiamento.
Apesar de a MP prever emissão de até R$ 30 bilhões para o banco, uma fonte do governo informou que o empréstimo deverá ser de um valor próximo de R$ 25 bilhões. Na edição de sábado, o Estado antecipou que o governo estava discutindo a medida. A operação é semelhante aos empréstimos de R$ 180 bilhões que o governo fez para o BNDES, em 2009 e no início deste ano.
Ou seja, o Tesouro repassa os títulos ao banco e fica credor do BNDES, porque, na prática, é uma operação de empréstimo. Essa operação, no entanto, não eleva o valor da dívida liquida do setor público, porque se tem um passivo (os títulos) que corresponde a um ativo (o crédito com o BNDES).
A dívida líquida é o principal indicador de saúde das contas públicas. Mas como o governo resolveu tratar aumento de gastos como empréstimos, os especialistas começaram a suspeitar dos números e do risco de calote desses créditos. Por isso, estão cada vez mais preocupados com a dívida bruta, ou seja, todos os débitos do governo, sem descontar o que tem a receber.
O aporte de recursos ocorre apesar de as principais autoridades da equipe econômica terem dito que não seriam mais feitas operações dessa natureza. A taxa de juros cobrada pelo Tesouro, de acordo com o texto da MP, é a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), hoje em 6% ao ano.
A participação do BNDES na capitalização da Petrobrás foi determinante na estratégia do governo de obter receita extra com a operação e, assim, cumprir a meta fiscal de superávit primário – economia para pagar juros. Além do BNDES, o Fundo Soberano do Brasil (FSB) também dará contribuição nesse processo, embora em menor escala – algo em torno de R$ 5 bilhões.
Com o BNDES e o FSB comprando os papéis da Petrobrás, o Tesouro pode adquirir menos ações (cerca de R$ 45 bilhões), ficando com a sobra (R$ 30 bilhões) do que recebeu pela venda (cessão onerosa) de 5 bilhões de barris de petróleo, no valor de R$ 74,8 bilhões.
Suicídio fiscal
Operações como essa preocupam os analistas. "O principal problema é o risco de aumento significativo do endividamento bruto nos próximos anos. Ao descobrir a mágica de inchar o BNDES sem afetar a dívida líquida, o governo acha que consegue estimular a economia no longo prazo. Mas o que está fazendo é suicídio fiscal de longo prazo. Esse aumento de endividamento vai aumentar o déficit nominal (receita menor que despesa, incluindo juros)", disse o economista da MB Associados, Sérgio Vale.
Desculpem a frase clássica, mas ela se aplica inteiramente.
O governo inventa desculpas esfarrapadas, para dizer que não se trata de gasto, mas de investimento, quando o resultado é exatamente o mesmo.
Eles pensam que somos idiotas?
Pensam que nos enganam?
Acho que sim, e neste caso, conseguem de fato, enganar muita gente, ao pretender nos fazer crer que não se trata de aumento da dívida pública.
A mim não me enganam, mas eu sou um, entre milhões que acham que é isso mesmo: vamos fortalecer a gloriosa Petrobras.
Eles não sabem que estão deixando uma pesada herança para os seus filhos, inclusive aqueles que ainda nem nasceram, e possivelmente para os netos também.
Salafrários, com o meu dinheiro...
Paulo Roberto de Almeida
Novo empréstimo ao BNDES é só para capitalização da Petrobrás, diz Augustin
Adriana Fernandes e Fabio Graner, da Agência Estado
O Estado de S.Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010
Secretário do Tesouro Nacional negou que o governo esteja aumentando a dívida pública para viabilizar a operação
BRASÍLIA - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu o novo empréstimo em títulos que o governo fará ao BNDES. Segundo ele, esse novo empréstimo de até R$ 30 bilhões, previsto na Medida Provisória (MP) 505, editada ontem, é "bem diferente" dos outros dois concedidos ao banco. Augustin enfatizou que o novo empréstimo está "exclusivamente" relacionado à capitalização da Petrobrás.
"É diferente o impacto do ponto de vista econômico. Uma coisa são os recursos injetados na economia e outra os recursos que são imediatamente usados para investir. Nessa operação, os títulos serão esterilizados imediatamente", disse Augustin.
Ao ser questionado sobre o fato de que vários integrantes tinham assegurado que não haveria outro empréstimo ao BNDES, o secretário respondeu: "Para o objetivo que nós fizemos ao banco (estímulo à economia) reiteramos que esse posicionamento. As medidas de aporte para o BNDES foram feitas para financiar a atividade econômica."
Segundo Augustin, já o novo empréstimo é destinado à capitalização da Petrobras. Ele informou que "não necessariamente" o governo vai emitir os R$ 30 bilhões previstos na MP. "O número é o limite. Hipotético. Não necessariamente haverá um repasse naquele montante", disse. O secretário se comprometeu a dar detalhes sobre a atuação do governo na capitalização, depois da liquidação da operação da Petrobras (que ocorre amanhã).
"Esse número limite autoriza a emissão para esse fim. Mais do que isso não posso falar. Eu preferia detalhar esses números, mas há normas. Não posso falar disso agora. Posso falar no dia 29. Assim que pudermos, vamos dar detalhes da capitalização", reiterou.
Augustin negou que o governo esteja aumentando a dívida pública para viabilizar a capitalização da Petrobrás. "Não estamos aumentando o endividamento do País. Pelo contrário, estamos fazendo com que haja um patrimônio bem expressivo da União e das demais entidades que participam junto com o governo do processo de capitalização", afirmou Augustin.
Ele explicou que a emissão de títulos para o BNDES não eleva a dívida porque o pagamento pela cessão onerosa (venda) de 5 bilhões de barris em títulos feito pela Petrobras ao Tesouro vai "esterilizar" essa emissão.
===============
Eis aqui a demonstração antecipada:
Tesouro repassa até R$ 30 bi ao BNDES
Fábio Graner
O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Empréstimo será usado numa manobra financeira para elevar participação do governo na Petrobrás e liberar dinheiro para superávit fiscal
BRASÍLIA - Para tornar viável a participação do BNDES na capitalização da Petrobrás, o governo publicou na segunda-feira medida provisória autorizando que o Tesouro emita até R$ 30 bilhões em títulos públicos para o banco. O aporte de recursos permitirá que o BNDES pague pelas ações compradas à Petrobrás sem reduzir o caixa e perder capacidade de financiamento.
Apesar de a MP prever emissão de até R$ 30 bilhões para o banco, uma fonte do governo informou que o empréstimo deverá ser de um valor próximo de R$ 25 bilhões. Na edição de sábado, o Estado antecipou que o governo estava discutindo a medida. A operação é semelhante aos empréstimos de R$ 180 bilhões que o governo fez para o BNDES, em 2009 e no início deste ano.
Ou seja, o Tesouro repassa os títulos ao banco e fica credor do BNDES, porque, na prática, é uma operação de empréstimo. Essa operação, no entanto, não eleva o valor da dívida liquida do setor público, porque se tem um passivo (os títulos) que corresponde a um ativo (o crédito com o BNDES).
A dívida líquida é o principal indicador de saúde das contas públicas. Mas como o governo resolveu tratar aumento de gastos como empréstimos, os especialistas começaram a suspeitar dos números e do risco de calote desses créditos. Por isso, estão cada vez mais preocupados com a dívida bruta, ou seja, todos os débitos do governo, sem descontar o que tem a receber.
O aporte de recursos ocorre apesar de as principais autoridades da equipe econômica terem dito que não seriam mais feitas operações dessa natureza. A taxa de juros cobrada pelo Tesouro, de acordo com o texto da MP, é a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), hoje em 6% ao ano.
A participação do BNDES na capitalização da Petrobrás foi determinante na estratégia do governo de obter receita extra com a operação e, assim, cumprir a meta fiscal de superávit primário – economia para pagar juros. Além do BNDES, o Fundo Soberano do Brasil (FSB) também dará contribuição nesse processo, embora em menor escala – algo em torno de R$ 5 bilhões.
Com o BNDES e o FSB comprando os papéis da Petrobrás, o Tesouro pode adquirir menos ações (cerca de R$ 45 bilhões), ficando com a sobra (R$ 30 bilhões) do que recebeu pela venda (cessão onerosa) de 5 bilhões de barris de petróleo, no valor de R$ 74,8 bilhões.
Suicídio fiscal
Operações como essa preocupam os analistas. "O principal problema é o risco de aumento significativo do endividamento bruto nos próximos anos. Ao descobrir a mágica de inchar o BNDES sem afetar a dívida líquida, o governo acha que consegue estimular a economia no longo prazo. Mas o que está fazendo é suicídio fiscal de longo prazo. Esse aumento de endividamento vai aumentar o déficit nominal (receita menor que despesa, incluindo juros)", disse o economista da MB Associados, Sérgio Vale.
Como os bandidos sao bem tratados no Brasil...
O escândalo da semana -- bem, um dos, pois são vários, como vocês sabem -- é o de um governador que andou roubando demais, demais mesmo, gente, bota demais nisso (desculpem a fala mineira, mas ele não é de Minas, embora fique perto).
Pois bem, destaco este trecho de uma das matérias a respeito:
"Não existe uma acusação formal porque o Ministério Público não pode investigar governador, atribuição do Superior Tribunal de Justiça - corte para a qual cópia do relatório foi enviada."
Não sei o que vai ser feito desse governador ladrão, que, aliás, está no esquema governista, onde ele bem pertence e onde todos se merecem. Não podia ser de outra forma, ou até podia, mas as chances aqui são de 150%, como vocês sabem...
Mas o meu ponto é outro: me revolta essa coisa de saber que o Ministério público não pode investigar, nem denunciar um ladrão, um criminoso comum, apenas porque se trata de um vagabundo de um governador.
Nos EUA, como vocês sabem, pode até ser governador: se existe uma denúncia e uma investigação, o sujeito é levado algemado na frente de todas as câmaras de TV e fica preso até esclarecer as acusações. Aconteceu, como vocês sabem, com o governador do Illinois, que estava querendo negociar o posto de senador que era de Obama, eleito presidente. O cara perdeu o mandato e deve estar sendo processado como criminoso comum, que é.
Outros senadores já foram presos no próprio Congresso.
Isso é democracia igualitária (que me perdõem os socialistas, mas no socialismo tem a nomenklatura corrupta, que rouba à vontade).
O Brasil, nesse caso, está parecendo o velho socialismo carcomido, onde viceja uma nomenklatura corrupta.
Acho que é esse socialismo que estão buscando certos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
Pois bem, destaco este trecho de uma das matérias a respeito:
"Não existe uma acusação formal porque o Ministério Público não pode investigar governador, atribuição do Superior Tribunal de Justiça - corte para a qual cópia do relatório foi enviada."
Não sei o que vai ser feito desse governador ladrão, que, aliás, está no esquema governista, onde ele bem pertence e onde todos se merecem. Não podia ser de outra forma, ou até podia, mas as chances aqui são de 150%, como vocês sabem...
Mas o meu ponto é outro: me revolta essa coisa de saber que o Ministério público não pode investigar, nem denunciar um ladrão, um criminoso comum, apenas porque se trata de um vagabundo de um governador.
Nos EUA, como vocês sabem, pode até ser governador: se existe uma denúncia e uma investigação, o sujeito é levado algemado na frente de todas as câmaras de TV e fica preso até esclarecer as acusações. Aconteceu, como vocês sabem, com o governador do Illinois, que estava querendo negociar o posto de senador que era de Obama, eleito presidente. O cara perdeu o mandato e deve estar sendo processado como criminoso comum, que é.
Outros senadores já foram presos no próprio Congresso.
Isso é democracia igualitária (que me perdõem os socialistas, mas no socialismo tem a nomenklatura corrupta, que rouba à vontade).
O Brasil, nesse caso, está parecendo o velho socialismo carcomido, onde viceja uma nomenklatura corrupta.
Acho que é esse socialismo que estão buscando certos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida
Tragedia educacional latino-americana: nem perto de solucao
Para solucionar um problema, primeiro é preciso reconhecer que ele existe, segundo se colocar de acordo sobre soluções possíveis.
Bem, se partimos da premissa que está tudo bem, que não existe problema, aí já podemos desistir de qualquer solução: ela não virá, pelos próximos anos.
Essa é a situação da educação na América Latina.
A tragédia vai nos acompanhar por muito tempo mais...
Paulo Roberto de Almeida
El rezago educativo latinoamericano
Andrés Oppenheimer
El Nuevo Herald, domingo, 09.26.2010
Cuando le pregunté a Bill Gates en una entrevista sobre la convicción muy difundida en Latinoamérica de que la región tiene algunas de las mejores universidades y centros de investigación científica del mundo, el fundador de Microsoft me miró con cara de asombro. ¿De veras creen eso?, me preguntó.
Si los latinoamericanos están satisfechos con sus sistemas de educación pública --tal como lo revelan las encuestas-- la región está en problemas, señaló. El secreto del éxito educativo y tecnológico de países como China e India es la humildad, y cierta dosis de paranoia, me dijo Gates.
En efecto, Latinoamérica podría beneficiarse de una pequeña dosis de paranoia constructiva respecto a la educación, ciencia, tecnología e innovación.
Según una encuesta de Gallup realizada y el Banco Inter-Americano de Desarrollo, los latinoamericanos están mucho más satisfechos con sus sistemas educativos que los estadounidenses, los alemanes o los japoneses, a pesar de que los países latinoamericanos figuran entre los últimos puestos en las pruebas estudiantiles y en los rankings internacionales de educación.
Mientras el 85 por ciento de los costarricenses y el 84 por ciento de los venezolanos están satisfechos con sus sistemas de educación pública, sólo el 66 por ciento de los alemanes y el 67 por ciento de los estadounidenses están conformes con los suyos, dice la encuesta.
Simultáneamente, cuando uno mira los resultados del test PISA de jóvenes de 15 años en todo el mundo, se encuentra con que mientras los estudiantes de Hong Kong, China, sacan un promedio de 550 puntos en matemáticas, los de Corea del Sur 542 puntos y los de Estados Unidos 483 puntos, los estudiantes de Brasil, México, Argentina, Chile y Perú sacan un promedio de 400 puntos, y en otros países de la región mucho menos.
En la educación superior y la investigación, las estadísticas son tanto o más preocupantes.
• No hay una sola universidad latinoamericana entre las 100 primeras instituciones de educación superior del mundo, según el ``Ranking del Suplemento de Educación Superior del Times 2009-2010''. Un ranking similar de la Universidad Shanghai Jiao Tong, de China, tampoco incluye a ninguna universidad latinoamericana entre las mejores 100, a pesar de que Brasil y México figuran entre las 13 economías más grandes del mundo.
• De todas las inversiones en investigación y desarrollo en todo el mundo, menos del 2 por ciento se realizan en Latinoamérica, según el Observatorio Iberoamericano de Ciencia y Tecnología (RICYT). Comparativamente, casi el 30 por ciento de las inversiones mundiales para investigación y desarrollo se realizan en países asiáticos, añade el informe.
• Mientras China invierte el 1.4 por ciento de su PBI en investigación y desarrollo --la mayor parte proveniente del sector privado-- Brasil invierte tan sólo el 0.9 por ciento, Argentina el 0.6 por ciento, México el 0.4 por ciento y Colombia y Perú el 0.1 por ciento, respectivamente.
• En materia de investigación, mientras un país asiático relativamente pequeño como Corea del Sur, que hace apenas cincuenta años era mucho más pobre que la mayoría de los países latinoamericanos, registra 80,000 patentes anuales en todo el mundo, Brasil sólo logra registrar 600 patentes por año, México unas 300, y Argentina 80, según la Organización Mundial de la Propiedad Intelectual.
• Sólo el 27 por ciento de los jóvenes latinoamericanos en edad universitaria están inscriptos en instituciones de educación superior, comparado con el 69 por ciento de sus pares de los países industrializados, según la Organización para la Cooperación Económica y el Desarrollo (OECD).
¿Puede América Latina remontar este rezago? Por supuesto que sí.
Durante la investigación que realicé en los últimos cinco años sobre la educación en el mundo, encontré ejemplos muy concretos que podrían mejorar rápidamente la calidad educativa en toda Latinoamérica, y también en Estados Unidos.
Chile creó un fondo de 6,000 millones de dólares para otorgar 6,500 becas anuales a graduados universitarios para que hagan doctorados --casi todos en ciencias e ingeniería-- en las mejores universidades de Estados Unidos y Europa.
Uruguay se ha convertido en el primer país del mundo en darle una computadora laptop a cada niño en las escuelas públicas. En Brasil se ha generado un exitoso movimiento ciudadano que está impulsando mejoras en la calidad educativa. Los ejemplos esperanzadores abundan.
Pero el primer paso debe ser acabar con el triunfalismo --como el reflejado en la reciente declaración del presidente mexicano Felipe Calderón de que México es una ``fortaleza'' educativa --y, como decía Gates, ser más humildes. Sólo así, con una sana dosis de paranoia constructiva, como la de los asiáticos, podremos vencer la complacencia, crecer más y reducir más rápidamente la pobreza.
........
Nota de la Redacción: Esta columna esta basada en el nuevo libro de Andrés Oppenheimer: !BASTA DE HISTORIAS!: La obsesión latinoamericana con el pasado, y las 12 claves del futuro (Random House-Debate, 2010).
Bem, se partimos da premissa que está tudo bem, que não existe problema, aí já podemos desistir de qualquer solução: ela não virá, pelos próximos anos.
Essa é a situação da educação na América Latina.
A tragédia vai nos acompanhar por muito tempo mais...
Paulo Roberto de Almeida
El rezago educativo latinoamericano
Andrés Oppenheimer
El Nuevo Herald, domingo, 09.26.2010
Cuando le pregunté a Bill Gates en una entrevista sobre la convicción muy difundida en Latinoamérica de que la región tiene algunas de las mejores universidades y centros de investigación científica del mundo, el fundador de Microsoft me miró con cara de asombro. ¿De veras creen eso?, me preguntó.
Si los latinoamericanos están satisfechos con sus sistemas de educación pública --tal como lo revelan las encuestas-- la región está en problemas, señaló. El secreto del éxito educativo y tecnológico de países como China e India es la humildad, y cierta dosis de paranoia, me dijo Gates.
En efecto, Latinoamérica podría beneficiarse de una pequeña dosis de paranoia constructiva respecto a la educación, ciencia, tecnología e innovación.
Según una encuesta de Gallup realizada y el Banco Inter-Americano de Desarrollo, los latinoamericanos están mucho más satisfechos con sus sistemas educativos que los estadounidenses, los alemanes o los japoneses, a pesar de que los países latinoamericanos figuran entre los últimos puestos en las pruebas estudiantiles y en los rankings internacionales de educación.
Mientras el 85 por ciento de los costarricenses y el 84 por ciento de los venezolanos están satisfechos con sus sistemas de educación pública, sólo el 66 por ciento de los alemanes y el 67 por ciento de los estadounidenses están conformes con los suyos, dice la encuesta.
Simultáneamente, cuando uno mira los resultados del test PISA de jóvenes de 15 años en todo el mundo, se encuentra con que mientras los estudiantes de Hong Kong, China, sacan un promedio de 550 puntos en matemáticas, los de Corea del Sur 542 puntos y los de Estados Unidos 483 puntos, los estudiantes de Brasil, México, Argentina, Chile y Perú sacan un promedio de 400 puntos, y en otros países de la región mucho menos.
En la educación superior y la investigación, las estadísticas son tanto o más preocupantes.
• No hay una sola universidad latinoamericana entre las 100 primeras instituciones de educación superior del mundo, según el ``Ranking del Suplemento de Educación Superior del Times 2009-2010''. Un ranking similar de la Universidad Shanghai Jiao Tong, de China, tampoco incluye a ninguna universidad latinoamericana entre las mejores 100, a pesar de que Brasil y México figuran entre las 13 economías más grandes del mundo.
• De todas las inversiones en investigación y desarrollo en todo el mundo, menos del 2 por ciento se realizan en Latinoamérica, según el Observatorio Iberoamericano de Ciencia y Tecnología (RICYT). Comparativamente, casi el 30 por ciento de las inversiones mundiales para investigación y desarrollo se realizan en países asiáticos, añade el informe.
• Mientras China invierte el 1.4 por ciento de su PBI en investigación y desarrollo --la mayor parte proveniente del sector privado-- Brasil invierte tan sólo el 0.9 por ciento, Argentina el 0.6 por ciento, México el 0.4 por ciento y Colombia y Perú el 0.1 por ciento, respectivamente.
• En materia de investigación, mientras un país asiático relativamente pequeño como Corea del Sur, que hace apenas cincuenta años era mucho más pobre que la mayoría de los países latinoamericanos, registra 80,000 patentes anuales en todo el mundo, Brasil sólo logra registrar 600 patentes por año, México unas 300, y Argentina 80, según la Organización Mundial de la Propiedad Intelectual.
• Sólo el 27 por ciento de los jóvenes latinoamericanos en edad universitaria están inscriptos en instituciones de educación superior, comparado con el 69 por ciento de sus pares de los países industrializados, según la Organización para la Cooperación Económica y el Desarrollo (OECD).
¿Puede América Latina remontar este rezago? Por supuesto que sí.
Durante la investigación que realicé en los últimos cinco años sobre la educación en el mundo, encontré ejemplos muy concretos que podrían mejorar rápidamente la calidad educativa en toda Latinoamérica, y también en Estados Unidos.
Chile creó un fondo de 6,000 millones de dólares para otorgar 6,500 becas anuales a graduados universitarios para que hagan doctorados --casi todos en ciencias e ingeniería-- en las mejores universidades de Estados Unidos y Europa.
Uruguay se ha convertido en el primer país del mundo en darle una computadora laptop a cada niño en las escuelas públicas. En Brasil se ha generado un exitoso movimiento ciudadano que está impulsando mejoras en la calidad educativa. Los ejemplos esperanzadores abundan.
Pero el primer paso debe ser acabar con el triunfalismo --como el reflejado en la reciente declaración del presidente mexicano Felipe Calderón de que México es una ``fortaleza'' educativa --y, como decía Gates, ser más humildes. Sólo así, con una sana dosis de paranoia constructiva, como la de los asiáticos, podremos vencer la complacencia, crecer más y reducir más rápidamente la pobreza.
........
Nota de la Redacción: Esta columna esta basada en el nuevo libro de Andrés Oppenheimer: !BASTA DE HISTORIAS!: La obsesión latinoamericana con el pasado, y las 12 claves del futuro (Random House-Debate, 2010).
Dilemas da grande estrategia do Brasil - Folha SP repercute estudo americano
Ver o meu post anterior -- Dilemmas of Brazilian Grand Strategy -- que remete ao estudo original.
Paulo Roberto de Almeida
Estudo vê dilema estratégico para Brasil
Andrea Murta
Folha de S.Paulo, 28.09.2010
Escola de Guerra do Exército americano elogia, porém, esforço de Lula para elevar status internacional do país
Segundo documento, novo governo terá rede de opções diplomáticas e comerciais; relação com EUA é mais tensa
Apesar de bem-sucedido, o esforço do governo Lula para elevar o status do Brasil no exterior deixará uma herança de "dilemas estratégicos", incluindo tensão com Washington, afirma análise da Escola de Guerra do Exército dos EUA.
Publicado em agosto, o estudo "Dilemas da Grande Estratégia Brasileira" afirma que poucos países tiveram melhora tão notável em sua "estatura internacional" na última década como o Brasil.
Para o autor, o pesquisador Hal Brands, do Instituto de Análise em Defesa, isso foi obtido por meio de três estratégias: ação leve para contrabalançar o poderio americano; formação de coalizões para aumento do poder de negociação; e posicionamento como líder de uma América do Sul mais unida.
"Lula procurou transformar a crescente confiança nacional oriunda da consolidação democrática e da estabilidade econômica em uma diplomacia mais forte", escreveu Brands.
Ele aponta como ações principais da diplomacia nos últimos oito anos o papel mais ativo em missões de paz da ONU; a promoção de blocos como os Brics (com Rússia, Índia e China) e Ibas (com Índia e África do Sul); a tentativa de obter vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU; e a defesa da integração econômica da América do Sul.
Também é notada a emergência de novas instituições regionais como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e o Conselho Sul-Americano de Defesa.
Brands afirma que essa estratégia de tentar reverter a antiga ordem internacional foi benéfica no curto prazo e que o sucessor de Lula terá nas mãos uma rede de opções comerciais e diplomáticas para escolher onde atuar.
Mas, segundo disse em entrevista à Folha, há quatro problemas que poderão obstruir a ascensão do país.
"Primeiro, não está claro que o Brasil preparou bem os fundamentos para crescimento econômico e coesão social de longo prazo, que são necessários para uma política externa ambiciosa."
"Segundo, as relações com muitos vizinhos são tensas. Países como Bolívia e Paraguai veem o Brasil como uma potência dominadora, enquanto México, Argentina, Venezuela e Colômbia o veem como rival pela liderança regional", continua.
O terceiro ponto é que não está claro se Brics e Ibas são coesos o suficiente para atuar como grandes atores geopolíticos.
E, "finalmente, a política externa assertiva de Lula ocasionalmente leva a conflitos com os EUA".
Mesmo nas projeções mais otimistas, o Brasil não terá capacidade econômica ou militar para competir com outras potências (EUA, China e a União Europeia) por décadas -se é que isso acontecerá algum dia.
Exatamente por isso, o país precisa abordar seus dilemas estratégicos. "Se o Brasil alcançará "impacto sistêmico" -a habilidade de influenciar significativamente a ordem global- terá de fazer isso não por meio da acumulação inexorável de peso geopolítico, mas pela qualidade de sua diplomacia."
Paulo Roberto de Almeida
Estudo vê dilema estratégico para Brasil
Andrea Murta
Folha de S.Paulo, 28.09.2010
Escola de Guerra do Exército americano elogia, porém, esforço de Lula para elevar status internacional do país
Segundo documento, novo governo terá rede de opções diplomáticas e comerciais; relação com EUA é mais tensa
Apesar de bem-sucedido, o esforço do governo Lula para elevar o status do Brasil no exterior deixará uma herança de "dilemas estratégicos", incluindo tensão com Washington, afirma análise da Escola de Guerra do Exército dos EUA.
Publicado em agosto, o estudo "Dilemas da Grande Estratégia Brasileira" afirma que poucos países tiveram melhora tão notável em sua "estatura internacional" na última década como o Brasil.
Para o autor, o pesquisador Hal Brands, do Instituto de Análise em Defesa, isso foi obtido por meio de três estratégias: ação leve para contrabalançar o poderio americano; formação de coalizões para aumento do poder de negociação; e posicionamento como líder de uma América do Sul mais unida.
"Lula procurou transformar a crescente confiança nacional oriunda da consolidação democrática e da estabilidade econômica em uma diplomacia mais forte", escreveu Brands.
Ele aponta como ações principais da diplomacia nos últimos oito anos o papel mais ativo em missões de paz da ONU; a promoção de blocos como os Brics (com Rússia, Índia e China) e Ibas (com Índia e África do Sul); a tentativa de obter vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU; e a defesa da integração econômica da América do Sul.
Também é notada a emergência de novas instituições regionais como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e o Conselho Sul-Americano de Defesa.
Brands afirma que essa estratégia de tentar reverter a antiga ordem internacional foi benéfica no curto prazo e que o sucessor de Lula terá nas mãos uma rede de opções comerciais e diplomáticas para escolher onde atuar.
Mas, segundo disse em entrevista à Folha, há quatro problemas que poderão obstruir a ascensão do país.
"Primeiro, não está claro que o Brasil preparou bem os fundamentos para crescimento econômico e coesão social de longo prazo, que são necessários para uma política externa ambiciosa."
"Segundo, as relações com muitos vizinhos são tensas. Países como Bolívia e Paraguai veem o Brasil como uma potência dominadora, enquanto México, Argentina, Venezuela e Colômbia o veem como rival pela liderança regional", continua.
O terceiro ponto é que não está claro se Brics e Ibas são coesos o suficiente para atuar como grandes atores geopolíticos.
E, "finalmente, a política externa assertiva de Lula ocasionalmente leva a conflitos com os EUA".
Mesmo nas projeções mais otimistas, o Brasil não terá capacidade econômica ou militar para competir com outras potências (EUA, China e a União Europeia) por décadas -se é que isso acontecerá algum dia.
Exatamente por isso, o país precisa abordar seus dilemas estratégicos. "Se o Brasil alcançará "impacto sistêmico" -a habilidade de influenciar significativamente a ordem global- terá de fazer isso não por meio da acumulação inexorável de peso geopolítico, mas pela qualidade de sua diplomacia."
Mestrado e doutorado no Uniceub - Brasilia (apenas informacao)
Como sou professor no Programa de pós-graduação em Direito do Uniceub, Brasília, permito transcrever aqui a informação recebida quanto ao processo de seleção para 2011.
O Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do UniCEUB, considerado o melhor de acordo com os critérios do MEC, nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, está com as inscrições abertas para processo seletivo.
São oferecidas duas áreas de concentração: Direito das Relações Internacionais e Direito e Políticas Públicas.
Confira o edital.
Faça sua inscrição.
Saiba mais sobre o Mestrado e o Doutorado do UniCEUB.
UniCEUB
Em tempo: minha cadeira é a de Economia Política Internacional, para a orientação de Direito e Relações Internacionais, e de Economia Política, para a orientação de Direito e Políticas Públicas.
Paulo Roberto de Almeida
O Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do UniCEUB, considerado o melhor de acordo com os critérios do MEC, nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, está com as inscrições abertas para processo seletivo.
São oferecidas duas áreas de concentração: Direito das Relações Internacionais e Direito e Políticas Públicas.
Confira o edital.
Faça sua inscrição.
Saiba mais sobre o Mestrado e o Doutorado do UniCEUB.
UniCEUB
Em tempo: minha cadeira é a de Economia Política Internacional, para a orientação de Direito e Relações Internacionais, e de Economia Política, para a orientação de Direito e Políticas Públicas.
Paulo Roberto de Almeida
Dilemmas of Brazilian Grand Strategy - study of Brazilian diplomacy
Transcrição de partes, apenas, desse importante estudo.
Para ler na íntegra, clicar aqui.
Paulo Roberto de Almeida
Dilemmas of Brazilian Grand Strategy
Hal Brands
Strategic Studies Institute, August 2010
This monograph analyzes Brazilian grand strategy under President Luiz Inácio Lula da Silva. During Lula's nearly 8 years in office, he has pursued a multipronged grand strategy aimed at hastening the transition from unipolarity and Western economic hegemony to a multipolar order in which international rules, norms, and institutions are more favorable to Brazilian interests. Lula has done so by emphasizing three diplomatic strategies: soft balancing against the United States, building coalitions to magnify Brazilian negotiating power, and seeking to position Brazil as the leader of a more united South America.
This strategy has successfully raised Brazil's profile and increased its diplomatic flexibility, but it has also exposed the country to four potent strategic dilemmas that could complicate or undermine its ascent. First, issues like poor infrastructure, rampant crime, and excessive taxation and regulation of the economy may impede Brazil from attaining the strong economic growth and social cohesion necessary to sustain such an ambitious strategic project. Second, in dealing with South America, the Brazilian political class has not reconciled its desire for regional leadership with its unwillingness to share power or economic benefits with its neighbors. As a result, many of these countries perceive Brazil's diplomacy to be domineering and its trade policies to be narrowly self-interested, and they have thus refused to support Lula's bid for regional preeminence. Third, at the global level, the long-term cohesion and effectiveness of Lula's various diplomatic partnerships is open to question. Fourth, while Lula has maintained good relations with Washington, his grand strategy unavoidably entails a growing risk of conflict over issues like Iran, trade policy, and the U.S. diplomatic and military role in Latin America. Looking ahead, the efficacy of Brazilian grand strategy -- and its consequences for U.S. interests--will be contingent on how Lula's successors address these dilemmas.
Dilemmas of Brazilian Grand Strategy
Only a few years after America's post-September 11, 2001 (9/11) displays of military might led commentators like Charles Krauthammer to opine that the post-Cold War “unipolar moment” was on the verge of becoming a prolonged “unipolar era,” the international system seems to be moving toward a more diffuse distribution of power. The United States is widely (if perhaps debatably) assumed to be in relative decline; a range of second- and third-tier powers are jockeying for greater influence. It is now common to hear that the world is moving toward a “post-American” age, that we have reached the “end of American exceptionalism” or “the end of American hegemony”--the common themes in these assessments being the ebbing of U.S. supremacy and the rise of a new class of powers that will rival Washington for influence in the 21st century.1
Few countries have experienced as remarkable an improvement in their international stature over the past decade as Brazil. Brazil has long had a reputation as a country with a great future--if only it could get there. As late as 2002, Brazil was wrestling with chronic financial instability, and the election of a president with a distinguished leftist heritage raised fears of macroeconomic collapse and resurgent political strife. Since then, however, Brazilian President Luiz Inácio Lula da Silva has won widespread praise for his economic and social initiatives. Building on the initiatives of his predecessor, Brazilian President Fernando Henrique Cardoso, President Lula has sought to channel the growing national confidence derived from democratic consolidation and macroeconomic stability into a more forceful diplomacy. Brazil has become more active in United Nations (UN) peacekeeping missions; it has energetically promoted the India, Brazil, and South Africa (IBSA), and Brazil, Russia, India, and China (BRIC) forums as alternative centers of global power; it has forged economic and technological partnerships with France, Russia, China, and other key countries; it has put forward a claim to a permanent seat on the UN Security Council; and it has promoted South American economic integration as well as new regional institutions like the Union of South American Nations (UNASUR) and the South American Defense Council (CSD). Underlying all this is a sense among Brazilian policymakers that their country has finally arrived on the global scene, and that it is destined to reap the benefits of the ongoing changes in the international system. In this spirit, President Lula has announced that Brazil will become a great power in this century, and Brazilian official discourse is infused with a sense of national strength and purpose. “Brazil must think big,” said Defense Minister Nelson Jobim in 2009. “This is the moment in which it's necessary to be audacious in order to advance. . . . There is no longer any possibility of asking Brazil, on the international stage, to take positions that run contrary to its interests.”2
Purely by dint of its size and economic capacity, Brazil will exert a strong pull on regional and global politics in the coming decades. Even under the most optimistic projections, however, Brazil will not possess the economic or military capacity to compete with other major powers--namely the United States, China, and the European Union (EU) --for decades, if then. If Brazil is to achieve what political scientists call “systemic impact”--the ability to shape the global order in meaningful ways--it will have to do so not through the inexorable accumulation of geopolitical weight, but through the resourcefulness of its strategy and diplomacy. Accordingly, this monograph examines Brazilian grand strategy as it has developed under President Lula with an eye to illuminating its characteristics, prospects, and implications for the international system in general and the United States in particular. The present is a propitious time for such an undertaking; with President Lula set to leave office at the end of 2010, Brazilian grand strategy may be approaching an inflection point, making a proper understanding of the strategy pursued over the last 8 years all the more important for Brazilian and U.S. observers alike.3
This monograph makes two principal arguments, one pertaining to the nature of Brazilian grand strategy, the second regarding its ramifications and chances for success. Under President Lula, Brazil has followed a multi-layered grand strategy that emphasizes a gradual and peaceful--yet nonetheless significant-- revision of the international order. While Brazilian officials recognize the benefits that their nation has derived from the Pax Americana, they still view the current order--characterized by U.S. military and strategic hegemony and the economic hegemony of the West-- as prejudicial to the development, commercial interests, and diplomatic influence of emerging countries like Brazil. The fundamental goal of Brazilian grand strategy has thus been to hasten the transition from the dominance of the developed world to a multipolar order in which international power balances and institutions are more favorable to the assertion of Brazil's interests. Because Brazil still faces, and will continue to face, a relative deficit of economic and military might, President Lula has resorted to a strategy commonly used by “middle powers,” countries that rely on multilateralism, coalition-building, and other such methods to achieve systemic influence. At the global level, he has sought to strengthen international norms and organizations that can check American power, a classic soft-balancing technique. He has also forged overlapping webs of bilateral partnerships and multilateral coalitions designed to diversify Brazil's commerce, improve its strategic flexibility, and augment its leverage in international negotiations. This has entailed embracing players from the entire spectrum of international actors, including countries--Iran being one notable example--that are deeply hostile to the United States. At the regional level, President Lula has committed himself to establishing Brazil as the recognized leader of a more united South America, with the aim of expanding his country's power base and hitching its global ambitions to the aggregate geopolitical weight of its continent.
This grand strategy has clearly benefited Brazil in the short term, raising the country's international profile and creating an array of strategic, commercial, and diplomatic options that President Lula's successors may pursue.4 Yet Brazilian grand strategy also entails four key dilemmas that President Lula has not been able to resolve, which could obstruct or at the very least complicate the country's geopolitical ascent. First, issues like poor infrastructure, rampant crime, and excessive taxation and regulation of the economy may impede Brazil from attaining the strong economic growth and social cohesion necessary to sustain such an audacious strategic project. Second, in dealing with South America, the Brazilian political class has not reconciled its desire for regional leadership with its unwillingness to share power or economic benefits with its neighbors. As a result, many of these countries perceive Brazil's diplomacy to be domineering and its trade policies to be narrowly self-interested, and they have thus refused to support President Lula's bid for regional preeminence. Third, at the global level, the long-term usefulness of President Lula's various “strategic partnerships” and alliances is open to question. The IBSA and BRIC forums are much less cohesive--and thus less diplomatically effective-- than they appear at first glance, and pursuing close relationships with countries like Iran may ultimately hurt Brazil's democratic image and create more problems than opportunities. Fourth, while President Lula has maintained good relations with Washington, his grand strategy unavoidably entails a growing risk of conflict over issues like Iran, trade policy, and the U.S. diplomatic and military role in Latin America. If not managed carefully, these frictions could eventually push U.S.-Brazil relations in a tenser, less productive direction, impairing the interests of both countries. Looking ahead, the efficacy of Brazilian grand strategy -- and its consequences for U.S. interests--will be contingent on how President Lula's successors address these dilemmas.
The remainder of this monograph consists of four sections. The first discusses Brazil's strategic culture, the issues that have traditionally frustrated its desires for global influence, and the factors underlying the growing assertiveness of its foreign policy since the return to democratic rule in 1985. The second describes President Lula's worldview and details the military, diplomatic, and commercial components of his grand strategy. The third evaluates this grand strategy, noting its accomplishments but also emphasizing the four key dilemmas mentioned above. The fourth discusses implications for U.S. and Brazilian policymakers and offers some brief concluding remarks.
(...)
Conclusion
Grand strategy is the relation of means to ends, the process by which nations harness and allocate resources in the service of their international objectives. Over the past 8 years, President Lula's grand strategy has exploited Brazil's moral credibility, diplomatic capabilities, and growing economic power to raise his country's profile and diversify its strategic portfolio. Yet, as President Lula's presidency comes to a close, there is still much to be done to make Brazil's foreign policy equal to its lofty aspirations. Brazil must find the resources and political will to make its regional leadership bid more credible; it must become more discerning in its global partnerships and initiatives; it must work toward a sustainable modus vivendi with the United States; and, above all, it must marshal the resources, creativity, and commitment to attack tenacious internal problems.
These are the tasks that fall to President Lula's successors. Brazil is undoubtedly going to play a significant part in world politics over the next century; how significant--and how constructive--will hinge on how these policymakers address the key dilemmas of Brazilian grand strategy.
Para ler na íntegra, clicar aqui.
Paulo Roberto de Almeida
Dilemmas of Brazilian Grand Strategy
Hal Brands
Strategic Studies Institute, August 2010
This monograph analyzes Brazilian grand strategy under President Luiz Inácio Lula da Silva. During Lula's nearly 8 years in office, he has pursued a multipronged grand strategy aimed at hastening the transition from unipolarity and Western economic hegemony to a multipolar order in which international rules, norms, and institutions are more favorable to Brazilian interests. Lula has done so by emphasizing three diplomatic strategies: soft balancing against the United States, building coalitions to magnify Brazilian negotiating power, and seeking to position Brazil as the leader of a more united South America.
This strategy has successfully raised Brazil's profile and increased its diplomatic flexibility, but it has also exposed the country to four potent strategic dilemmas that could complicate or undermine its ascent. First, issues like poor infrastructure, rampant crime, and excessive taxation and regulation of the economy may impede Brazil from attaining the strong economic growth and social cohesion necessary to sustain such an ambitious strategic project. Second, in dealing with South America, the Brazilian political class has not reconciled its desire for regional leadership with its unwillingness to share power or economic benefits with its neighbors. As a result, many of these countries perceive Brazil's diplomacy to be domineering and its trade policies to be narrowly self-interested, and they have thus refused to support Lula's bid for regional preeminence. Third, at the global level, the long-term cohesion and effectiveness of Lula's various diplomatic partnerships is open to question. Fourth, while Lula has maintained good relations with Washington, his grand strategy unavoidably entails a growing risk of conflict over issues like Iran, trade policy, and the U.S. diplomatic and military role in Latin America. Looking ahead, the efficacy of Brazilian grand strategy -- and its consequences for U.S. interests--will be contingent on how Lula's successors address these dilemmas.
Dilemmas of Brazilian Grand Strategy
Only a few years after America's post-September 11, 2001 (9/11) displays of military might led commentators like Charles Krauthammer to opine that the post-Cold War “unipolar moment” was on the verge of becoming a prolonged “unipolar era,” the international system seems to be moving toward a more diffuse distribution of power. The United States is widely (if perhaps debatably) assumed to be in relative decline; a range of second- and third-tier powers are jockeying for greater influence. It is now common to hear that the world is moving toward a “post-American” age, that we have reached the “end of American exceptionalism” or “the end of American hegemony”--the common themes in these assessments being the ebbing of U.S. supremacy and the rise of a new class of powers that will rival Washington for influence in the 21st century.1
Few countries have experienced as remarkable an improvement in their international stature over the past decade as Brazil. Brazil has long had a reputation as a country with a great future--if only it could get there. As late as 2002, Brazil was wrestling with chronic financial instability, and the election of a president with a distinguished leftist heritage raised fears of macroeconomic collapse and resurgent political strife. Since then, however, Brazilian President Luiz Inácio Lula da Silva has won widespread praise for his economic and social initiatives. Building on the initiatives of his predecessor, Brazilian President Fernando Henrique Cardoso, President Lula has sought to channel the growing national confidence derived from democratic consolidation and macroeconomic stability into a more forceful diplomacy. Brazil has become more active in United Nations (UN) peacekeeping missions; it has energetically promoted the India, Brazil, and South Africa (IBSA), and Brazil, Russia, India, and China (BRIC) forums as alternative centers of global power; it has forged economic and technological partnerships with France, Russia, China, and other key countries; it has put forward a claim to a permanent seat on the UN Security Council; and it has promoted South American economic integration as well as new regional institutions like the Union of South American Nations (UNASUR) and the South American Defense Council (CSD). Underlying all this is a sense among Brazilian policymakers that their country has finally arrived on the global scene, and that it is destined to reap the benefits of the ongoing changes in the international system. In this spirit, President Lula has announced that Brazil will become a great power in this century, and Brazilian official discourse is infused with a sense of national strength and purpose. “Brazil must think big,” said Defense Minister Nelson Jobim in 2009. “This is the moment in which it's necessary to be audacious in order to advance. . . . There is no longer any possibility of asking Brazil, on the international stage, to take positions that run contrary to its interests.”2
Purely by dint of its size and economic capacity, Brazil will exert a strong pull on regional and global politics in the coming decades. Even under the most optimistic projections, however, Brazil will not possess the economic or military capacity to compete with other major powers--namely the United States, China, and the European Union (EU) --for decades, if then. If Brazil is to achieve what political scientists call “systemic impact”--the ability to shape the global order in meaningful ways--it will have to do so not through the inexorable accumulation of geopolitical weight, but through the resourcefulness of its strategy and diplomacy. Accordingly, this monograph examines Brazilian grand strategy as it has developed under President Lula with an eye to illuminating its characteristics, prospects, and implications for the international system in general and the United States in particular. The present is a propitious time for such an undertaking; with President Lula set to leave office at the end of 2010, Brazilian grand strategy may be approaching an inflection point, making a proper understanding of the strategy pursued over the last 8 years all the more important for Brazilian and U.S. observers alike.3
This monograph makes two principal arguments, one pertaining to the nature of Brazilian grand strategy, the second regarding its ramifications and chances for success. Under President Lula, Brazil has followed a multi-layered grand strategy that emphasizes a gradual and peaceful--yet nonetheless significant-- revision of the international order. While Brazilian officials recognize the benefits that their nation has derived from the Pax Americana, they still view the current order--characterized by U.S. military and strategic hegemony and the economic hegemony of the West-- as prejudicial to the development, commercial interests, and diplomatic influence of emerging countries like Brazil. The fundamental goal of Brazilian grand strategy has thus been to hasten the transition from the dominance of the developed world to a multipolar order in which international power balances and institutions are more favorable to the assertion of Brazil's interests. Because Brazil still faces, and will continue to face, a relative deficit of economic and military might, President Lula has resorted to a strategy commonly used by “middle powers,” countries that rely on multilateralism, coalition-building, and other such methods to achieve systemic influence. At the global level, he has sought to strengthen international norms and organizations that can check American power, a classic soft-balancing technique. He has also forged overlapping webs of bilateral partnerships and multilateral coalitions designed to diversify Brazil's commerce, improve its strategic flexibility, and augment its leverage in international negotiations. This has entailed embracing players from the entire spectrum of international actors, including countries--Iran being one notable example--that are deeply hostile to the United States. At the regional level, President Lula has committed himself to establishing Brazil as the recognized leader of a more united South America, with the aim of expanding his country's power base and hitching its global ambitions to the aggregate geopolitical weight of its continent.
This grand strategy has clearly benefited Brazil in the short term, raising the country's international profile and creating an array of strategic, commercial, and diplomatic options that President Lula's successors may pursue.4 Yet Brazilian grand strategy also entails four key dilemmas that President Lula has not been able to resolve, which could obstruct or at the very least complicate the country's geopolitical ascent. First, issues like poor infrastructure, rampant crime, and excessive taxation and regulation of the economy may impede Brazil from attaining the strong economic growth and social cohesion necessary to sustain such an audacious strategic project. Second, in dealing with South America, the Brazilian political class has not reconciled its desire for regional leadership with its unwillingness to share power or economic benefits with its neighbors. As a result, many of these countries perceive Brazil's diplomacy to be domineering and its trade policies to be narrowly self-interested, and they have thus refused to support President Lula's bid for regional preeminence. Third, at the global level, the long-term usefulness of President Lula's various “strategic partnerships” and alliances is open to question. The IBSA and BRIC forums are much less cohesive--and thus less diplomatically effective-- than they appear at first glance, and pursuing close relationships with countries like Iran may ultimately hurt Brazil's democratic image and create more problems than opportunities. Fourth, while President Lula has maintained good relations with Washington, his grand strategy unavoidably entails a growing risk of conflict over issues like Iran, trade policy, and the U.S. diplomatic and military role in Latin America. If not managed carefully, these frictions could eventually push U.S.-Brazil relations in a tenser, less productive direction, impairing the interests of both countries. Looking ahead, the efficacy of Brazilian grand strategy -- and its consequences for U.S. interests--will be contingent on how President Lula's successors address these dilemmas.
The remainder of this monograph consists of four sections. The first discusses Brazil's strategic culture, the issues that have traditionally frustrated its desires for global influence, and the factors underlying the growing assertiveness of its foreign policy since the return to democratic rule in 1985. The second describes President Lula's worldview and details the military, diplomatic, and commercial components of his grand strategy. The third evaluates this grand strategy, noting its accomplishments but also emphasizing the four key dilemmas mentioned above. The fourth discusses implications for U.S. and Brazilian policymakers and offers some brief concluding remarks.
(...)
Conclusion
Grand strategy is the relation of means to ends, the process by which nations harness and allocate resources in the service of their international objectives. Over the past 8 years, President Lula's grand strategy has exploited Brazil's moral credibility, diplomatic capabilities, and growing economic power to raise his country's profile and diversify its strategic portfolio. Yet, as President Lula's presidency comes to a close, there is still much to be done to make Brazil's foreign policy equal to its lofty aspirations. Brazil must find the resources and political will to make its regional leadership bid more credible; it must become more discerning in its global partnerships and initiatives; it must work toward a sustainable modus vivendi with the United States; and, above all, it must marshal the resources, creativity, and commitment to attack tenacious internal problems.
These are the tasks that fall to President Lula's successors. Brazil is undoubtedly going to play a significant part in world politics over the next century; how significant--and how constructive--will hinge on how these policymakers address the key dilemmas of Brazilian grand strategy.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...
-
Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...) Paulo Roberto de Almeida Colaboração a número especial da rev...
-
O Brics vai de vento em popa, ao que parece. Como eu nunca fui de tomar as coisas pelo seu valor de face, nunca deixei de expressar meu pen...