Segue aqui mais um trabalho.
O Brasil e o Comércio
Internacional
Paulo Roberto de Almeida
(Brasília, 17 de novembro de
2004)
1. O Brasil consegue se
utilizar da Teoria das Vantagens Comparativas a fim de superar entraves no
comercio internacional?
Todo e qualquer país,
voluntariamente ou não, se participa do comércio internacional, está atuando de
acordo com a teoria ricardiana das vantagens comparativas, pela simples razão
de que isto não depende de sua vontade, mas corresponde à situação objetiva.
Comércio, se não é estatizado totalmente, é geralmente conduzido por empresas,
e estas colocam em destaque suas vantagens comparativas e suas vantagens
competitivas.
Sugiro a leitura de um manual
de economia, para conhecer exatamente o que é a teoria das vantagens
comparativas.
2. Quais as principais
vulnerabilidades que o Brasil possui frente à Economia Internacional?
Baixa participação no
comércio internacional, baixa abertura econômica e limitada liberalização
comercial, composição limitada da pauta exportadora, de maneira geral, baixa
interdependência global.
3. As diferenças regionais
existentes no ambiente interno brasileiro podem afetar o nível potencial de sua
economia? Detalhe e justifique a sua resposta.
Não de modo algum; isto faz
parte, justamente, das vantagens comparativas de um país. Algumas regiões terão
maiores recursos naturais, outra maior produtividade do trabalho humano, outra
ainda energia mais barata e assim por diante.
4. A criação de um bloco
econômico (BRIC) formado por Brasil, Rússia, Índia e China será favorável ao
Brasil? Detalhe e justifique a sua resposta.
Todo bloco econômico é
discriminatório contra os demais participantes do sistema de comércio
multilateral, desvia comércio e reduz a interdependência global. Em princípio,
os blocos só têm sentido na contiguidade geográfica ou quando o comércio já é
naturalmente intenso. Blocos construídos artificialmente constituem o que os
economistas chamam de second best, ou talvez até mesmo um third best.
5. Quais são as reformas
necessárias para que o Brasil se torne um player de peso na economia
internacional? Detalhe e justifique a sua resposta.
Seguir as velhas receitas da
economia convencional: estabilidade de preços no terreno macroeconômico,
a livre competição na esfera microeconômica, uma grande abertura ao comércio
internacional e aos investimentos estrangeiros no plano externo e uma forte
ênfase na formação de recursos humanos no plano interno.
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