segunda-feira, 12 de maio de 2014

Que tal viajar de trem da China aos Estados Unidos? Nao parece ser Primeiro de Abril...

China may build an undersea train to America

Screengrab from Sina.com
Screengrab of China's proposed global train routes from Sina.com
China is planning to build a train line that would, in theory, connect Beijing to the United States. According to a report in the Beijing Times, citing an expert at the Chinese Academy of Engineering, Chinese officials are considering a route that would start in the country's northeast, thread through eastern Siberia and cross the Bering Strait via a 125-mile long underwater tunnel into Alaska.
"Right now we're already in discussions. Russia has already been thinking about this for many years," says Wang Mengshu, the engineer cited in the article. The proposed"China-Russia-Canada-America" line would be some 8,000 miles long, 1,800 miles longer than the Trans-Siberian railroad. The tunnel that the Chinese would help bore beneath the icy seas would be four times the length of what traverses the English Channel.
That's reason enough to be skeptical of the project, of which there are few details beyond what was attributed to the one official cited by the state-run Beijing Times. Meanwhile, a report in the state-run China Daily insists the country does have the technology and means to complete a construction project of this scale, including another tunnel that would link the Chinese province of Fujian with nearby Taiwan.
In the past half decade or so, China has embarked on an astonishing rail construction spree, laying down tens of thousands of miles tracks and launching myriad high-speed lines. It has signaled its intent to build a "New Silk Road" -- a heavy-duty freight network through Central Asia that would connect with Europe via rail rather than the old caravans that once bridged West and East. A map that appeared on Xinhua's news site outlines the route below, alongside a parallel vision for a "maritime Silk Road."
Screengrab from Xinhuanet.com
Screengrab from Xinhuanet.com
While some of its neighbors watch China's rise warily, the main plank of Beijing's soft power pitch has always been its stated desire to improve economic ties and trade with virtually everyone. "China’s wisdom for building an open world economy and open international relations is being drawn on more and more each day," trumpets the Xinhua report that accompanies the map above, according to the Diplomat.
To that end, Beijing has assiduously resurrected the narrative of the ancient Silk Road as well as given prime billing to the tales of China's famed Ming dynasty treasure fleets, which sailed all across the Indian Ocean. Seen in such grand historic perspective, a tunnel to Alaska doesn't seem too far-fetched.
Ishaan Tharoor writes about foreign affairs for The Washington Post. He previously was a Senior Editor at TIME, based first in Hong Kong and later in New York.

Global Connections Lunch with Brazilian Economist, Caio Megale - Hartford Club, May 14





Global Connections Lunch with Brazilian Economist, Caio Megale 

Join WACCT for lunch with Caio Megale, Chief Deputy Economist at Banco Itau SA, the largest bank in Latin America! 

With the World Cup, the Olympics, and national elections all coming up, how will Brazil's economy fare?  Find out and also learn about business between CT and Brazil.

Wednesday May 14, 2014

11:46-1:30 p.m.    
The Hartford Club
46 Prospect Street, Hartford CT
Members: $25  Non-Members $35
Limited Space, make your reservation today! 

Sponsored By 
The World Affairs Council of CT |  66 Forest Street, Hartford CT
860-241-6118  |   www.ctwac.org 






World Affairs Council of Connecticut | 66 Forest Street | Hartford | CT | 06105

Coloquio sobre a Economia Cubana na CUNY - City University of New York

O Colóquio está muito bem, segundo programação transcrita abaixo, mas algumas perguntas são de rigor:
1) Economia? Ao que se saiba Cuba não possui uma economia, mas um sistema absolutamente disforme, esquizofrênico, disfuncional, anacrônico, esclerosado, de surrealismo socialista. Os cubanos fingem que trabalham e o que governo finge que os paga (mal, muito mal). A ilha não vive em situação normal e só deve sua sobrevivência atual aos generosos subsídios da ditadura bolivariana-chavista, que vive montada numa vaca petrolífera, apenas por isso ainda não explodiu...
2) Cubana? Dificilmente. A economia, e toda a ilha, e os próprios cubanos pertencem aos irmãos Castro, um empreendimento familiar ditatorial esclerosado, e gerontocrático, mantido sob os caprichos pessoais dos ditadores que estão ali desde mais de meio século.
Paulo Roberto de Almeida


2014 COLLOQUIUM ON THE CUBAN ECONOMY

MAY 27, 2014 | 9:00 AM

Details

WHERE:  
The Graduate Center
365 Fifth Avenue
ROOM:
9206
WHEN:
May 27, 2014: 9:00 AM
ADMISSION:
Free

Description

2014 Colloquium on the Cuban Economy

RECENT TRENDS AND DEVELOPMENTS:

EMERGING ACTORS, PROCESSES AND INSTITUTIONS

The one-day colloquium organized by the Bildner Center features 15 specialists from the University of Havana, CUNY, AZCUBA, The World Bank, and other institutions. Themes: Update on current economic dynamics, the changing state sector, foreign investment, the Mariel special economic zone, cooperatives and self-employment, agricultural and prospects for the sugar sector, other reforms.

Economic Dynamics in Today’s Cuba
1)      Omar Everleny Pérez (CEEC/UH). “La Inversión Extranjera Directa en Cuba: Necesidad de su Relanzamiento”
2)      Oscar Fernández (Facultad de Economía, UH). “Planificación económica en Cuba: Perspectivas y ataduras”
3)      Ricardo Torres Pérez (CEEC/UH). “Crecimiento Económico en Cuba: Principales Restricciones”

Institutional Reforms
1)      Juan Triana Cordoví (CEEC/UH). “Knowledge and Development: Science, Technology and Higher Education in Cuba”
2)      Patricia Ramos (Facultad de Economía, UH). “Hacia una nueva institucionalidad para la     planificación del desarrollo territorial en Cuba”
3)      Ileana Díaz (CEEC/UH). “Sistema Empresarial en Cuba: Actualidad y Perspectiva”
4)      Saira Pons Pérez (CEEC/UH). “Las nuevas empresas no estatales en Cuba: rentistas o Innovadoras?”

Cuba and the World: The External Sector
1)      Pavel Vidal (Pontificia Universidad Javeriana Cali, Colombia). “La Devaluación del Tipo de Cambio Oficial del Peso Cubano: Costos y Beneficios”
2)      Augusto de la Torre (World Bank). “La Unificación del Tipo de Cambio: El Caso Cubano”
3)      Antonio Romero. “The International Reinsertion of Cuba: Changes and Prospects”
4)      Mauricio Font (Bildner Center). Introduction: Cuba in Comparative Framework

Agricultural Transformations
1)      Armando Nova (CEEC/UH). “Formas de propiedad/sector agropecuario”
2)      Mario González-Corzo (Lehman College, CUNY). “Understanding Cuba’s Agricultural statistics”
3)      Lázaro Peña (Centro de Investigaciones de Economía Internacional, UH). “Cooperativas y cadenas globales de valor: el caso de la producción tabacalera en Cuba”
4)      Federico Sulroca (Instituto de Investigaciones de la Caña de Azúcar -INICA). “El cooperativismo en la agricultura cañera cubana: evolución y perspectivas”

While some of our panelists will present in Spanish, each panel/session will have Powerpoint outlines in English as well as one presentation in English. The Q&A will be in both English and Spanish.

Registration is required. 
TO REGISTER send an e-mail to bildner@gc.cuny.edu.
Photo credits: Oßwald Albstenstein. (CC-BY-NC-SA-2.0)
- See more at: http://www.gc.cuny.edu/Page-Elements/Academics-Research-Centers-Initiatives/Centers-and-Institutes/Bildner-Center-for-Western-Hemisphere-Studies/Center-Events/Detail?id=25194#sthash.EcI7tvGf.dpuf

Os aprendizes de feiticeiro do Cerrado Central: a alquimia da "novamatriz economica" nao produziu ouro...

Não sabemos porque, mas deu tudo errado.
Gente sensata explica pirque...
Paulo Roberto de Almeida 

A nova matriz econômica falhou – 2

Dando continuidade a critica sobre o que se convencionou chamar de “nova matriz econômica”, recomendo a leitura de dois bons artigos que também mostram o fracasso dessa agenda.
Um dos artigo é do presidente do Banco Central ao longo dos oito anos de governo Lula: Henrique Meirelles. No seu artigo de hoje no jornal Folha de São Paulo (pecados nada originais – clique aqui), Meirelles fala que:
“Em 2011 foi introduzida uma novidade no Brasil, a “nova matriz econômica”. Os pontos centrais eram expansão fiscal com juros baixos e câmbio depreciado. Sua finalidade, elevar o crescimento e as exportações industriais.
Resultado: o crescimento caiu, os juros voltaram a subir após recrudescimento da inflação e as exportações industriais perderam participação de mercado. Resta a discussão sobre a questão fiscal.
A tese básica do artigo de Meirelles é que os ajustes institucionais antes do governo Lula (tripé econômico e Lei de Responsabilidade Fiscal) junto com política monetária e fiscal austeras trouxeram de volta o crescimento mais elevado de 2003 a 2010. Meirelles é taxativo: “Depois, vieram as novidades, e o crescimento caiu.”
O outro artigo que recomendo é o texto de Samuel Pessoa na edição de abril da Revista Conjuntura Econômica, no qual Pessôa procura entender o que está por trás do recente downgrade do Brasil pela Standard & Poor’s. Seria o motivo o nosso problema estrutural de crescimento do gasto público (e carga tributária) pós Constituição de 1988 ou a “nova matriz economia”? (clique aqui para ler o artigo).
Pessôa credita o nosso downgrade à piora fiscal decorrente de estímulos setoriais, sem que se tenha criado anteriormente o espaço fiscal para as desonerações setoriais, a piora no saldo da nossa conta corrente explicada em parte pela política de não reajuste dos combustíveis e falta de transparência das contas públicas com o uso e abuso dos truques contábeis. Essas ações junto com o excesso de intervenção na economia , segundo ele, formaria o conjunto de medidas por trás do nosso baixo crescimento e piora fiscal. Adicionalmente, Pessôa adverte que:
“…há um elemento que distingue a nova matriz econômica do contrato social da redemocratização. Enquanto este engloba políticas  que em geral são exaustivamente negociadas no Congresso Nacional, muitas das ações subjacentes à nova matriz econômica referem-se a elementos do gasto que não passam pelo parlamento e muitas vezes não aparecem de forma clara nas contas públicas.”
E quer saber o mais interessante disso tudo, não se sabe até hoje de quem foi a ideia do que se convencionou chamar da “nova matriz econômica”. O conjunto de políticas foi ideia de um grupo pequeno de economistas do governo? Foi ideia de um grupo ou de uma pessoa? Há consenso que esse conjunto de políticas não funcionou ou a percepção é que o modelo é correto, mas precisa de mais estímulos setoriais, por exemplo? Espero que a essa altura já se tenha percebido que a “nova matriz econômica” não funcionou.

Quadrilheiros do PT: poucos na cadeia, muitos fora dela, vociferando...

Até quando Joaquim Barbosa e o STF continuarão sendo insultados e ameaçados neste País ?

Jornalista Políbio Braga, 11/05/2014

A escalada de vilanias, ofensas pessoais e acusações mais do que levianas e criminosas contra o presidente do STF, Joaquim Barbosa, parecem não ter limites, resultado do ataque de nervos que revela fraturas morais e éticas expostas por quase toda a liderança do PT.

. Essa gente ataca de modo virulento os fundamentos da república. portando o próprio estado democrático de direito.

. É preciso contê-los antes que se consumam atentados contra a vida do presidente da Corte Suprema, conforme revelações feitas neste final de semana pela Polícia Federal (veja ao lado o caso de Sérvolo de Oliveira, membro da Comissão de Ética do PT do Rio Grande do Norte. 

. O PT pagará muito caro se o ministro Joaquim Barbosa resultar assassinado.

. Os dirigentes petistas do Partido do governador Tarso Genro e do presidente Lula, não sabem mais o que fazer para desmoralizar o Poder Judiciário do Brasil e o Ministério Público, tudo por conta da ousadia que demonstraram as duas instituições republicanas,  ao enfiar na cadeia as duas dúzias de larápios e bandidos que se organizaram dentro do PT para corromper eleitores e parlamentares. 

. O Mensalão foi desbaratada e seus líderes foram para a prisão porque ocorreram investigações por parte da CPI dos Cofrreios e da Polícia Federal, porque o MPF denunciou os bandidos e porque a maioria dos ministros do STF condenou os envolvidos, inclusive altos dirigentes petistas enquistados no governo da República. 

. Neste domingo, o famigerado deputado Rui Falcão, presidente do Partido dos Trabalhadores, divulgou
 nota sobre a correta decisão de Joaquim Barbosa, que negou ao ex-ministro José Dirceu o direito ao trabalho externo.

. É o que manda a lei.

. Não fosse assim, a decisão já nem valeria.

. Mesmo sem portar diploma de rábula de porta de cadeia, Rui Falcão atreve-se a questionar publicamente as decisões da Corte Suprema, defendendo notórios bandidos que meteram a mão no dinheiro do povo, chantagearam empresários, promoveram tráfico de influência, locupletaram-se e nem sequer devolveram o que levaram para a corrupção. Leia o que diz o ingóbil panfleto petista:

- Ao obstruir novamente, de forma irregular e monocrática, o direito de José Dirceu cumprir a pena em regime semiaberto,o ministro Joaquim Barbosa comete uma arbitrariedade.

. A nota pede ainda que o plenário do Supremo Tribunal Federal reaja ao "retrocesso" e ponha fim ao "comportamento persecutário" de seu presidente.

. O presidente do STF cumpriu a lei ao enfiar na cadeia os bandidos do Mensalão, contando para isto com os votos dos demais ministros que formaram a maioria.

. E cumpre novamente a lei, que não obriga a concessão do direito ao trabalho externo nesta fase do cumrpimento da pena.

. Rui Falcão e seus asseclas dentro e fora do Partido, consideram que é intolerável que bandalhas como Zé Dirceu e seus companheiros dirigentes do PT presos com ele, possam usufruir privilégios que nem mesmo bandidos menos perigosos usufruem.

. O atrevimento do PT ao insistir na defesa dos ladrões da república, só encontra paralelo em choramingas de jornalistas como Jânio Freitas, como se pode ler nesta sua oração de viúva do Mensalão (clique aqui para ler).

. O jornalista Jânio de Freitas não chora sozinho as desventuras dos líderes presos do PT, como se pode ver por essas diatribes que diariamente emporcalham as redes sociais (clique aqui para ler).

. Pior ainda é perceber que muitos desavisados advogados brasileiros compraram a mesma tese despudorada, ridícula e inconsequente, segundo a qual bandoleiros como Zé Dirceu e seus companheiros presos do PT, podem, sim, roubar, assaltar, traficar, lavar dinheiro, corromper, se isto for feito com o objetivo partidário.
É a denúncia que faz o jornalista Reinaldo Azevedo neste seu artigo de hoje, domingo, intitulado "A TROPA DO PT: eles ameaçam de morte, xingam, provocam, querem bater. Na raiz da delinquência, está o dinheiro público do governo e das estatais". O jornalista refere-se às ameaças de morte disparadas por petistas contra o presidente do STF, Joaquim Barbosa. O STF pediu investigações à Polícia Federal, que já identificou um dos criminosos, no caso um membro da Comissão de Ética do PT, conforme matéria disponibilizada logo abaixo. Leia tudo:

. Como essa ameaça aí ao lado, chegam dezenas por dia. É disso para pior. O vocabulário é bem mais agressivo, as ameaças são mais, como posso dizer?, escatológicas e se estendem à minha família. E elas costumam ter um padrão também, já observei aqui. Noventa por cento delas têm ao menos uma destas três abordagens (havendo aquelas que juntam as três): a) anunciam que a hora está chegando; b) falam em tiro na cabeça; c) sugerem alguma forma de violação de caráter sexual, em que o adversário é sujeitado, humilhado, estuprado. A coisa mereceria um estudo sociopsicológico:

. a) A “hora chegando” é um conceito essencialmente fascista; os vingadores, ungidos pela história, se vingam de seus inimigos e os exterminam fisicamente. O discurso-símbolo é aquele feito por Goebbels no dia 10 de fevereiro de 1933, 11 dias depois de Hitler ter sido nomeado chanceler: “Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas!”.

CLIQUE AQUI para ler tudo.


Inacreditavel Petrobras: quanto mais se olha, mais tem bilhoes que se volatilizam...

Os companheiros da vaca petrolífera ainda vão entrar no Guiness da corrupção, junto com esses ditadores africanos e os satrapas da Ásia central.
Em todos os cantos existem aditivos milionários.
Aposto que forem seguir o itinerário do dinheiro, vão achar coisas dignas de primeira página de Guiness da corrupção.
Eu não falei?
Paulo Roberto de Almeida 

TCU vê irregularidades em obra anunciada com pompa em 2010, no Maranhão

  • Refinaria Premium I em Bacabeira, seria a maior refinaria do Brasil, mas construção foi paralisada
  • CHICO DE GOIS
  • O Globo, 11/05/2014


Refinaria deveria estar em pleno funcionamento em 2016, mas está paralisada
Foto: Chico de Goias / Chico de Gois

Refinaria deveria estar em pleno funcionamento em 2016, mas está paralisada Chico de Goias / Chico de Gois
BACABEIRA (MA) - No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016. Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.
O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.
Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.
A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.
Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.
Profusão de aditivos
Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.
A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.
Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”
Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.
A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na constratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de ãgua e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”.
em http://oglobo.globo.com/pais/tcu-ve-irregularidades-em-obra-anunciada-com-pompa-em-2010-no-maranhao-12451071#ixzz31TiniflA 
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Chile: deixando de ser Suica para ser Venezuela? - Carlos Alberto Montaner

Grato a meu amigo Orlando Tambosi por exibir um artigo incontornável.
Estaremos assistindo ao fim do modelo chileno de crescimento?
Não era bem um modelo, por sinal, e sim simples bom senso: estimular os negócios privados, a concorrência, os investimentos estrangeiros, abertura comercial, boa governança, infraestrutura decente, baixa corrupção e burocracia funcional, enfim, trabalho duro, nada que seja estranho ao capitalismo de mercados livres.
Tudo isso vai acabar agora?
Parece que sim...
Paulo Roberto de Almeida 

Por que imitar a Venezuela, senhora Bachelet?

Melhor seria, escreve Carlos Alberto Montaner, imitar a Suiça. Mas, ao que parece, a presidente chilena Michelle Bachelet anda reavivando a "luta de classes". Segue o texto na íntegra:


La presidente chilena, Michelle Bachelet, quiere reducir la desigualdad. Me sospecho que se refiere a la desigualdad de resultados, que es la que mide el coeficiente Gini. Pero es posible que en su afán nivelador acabe desplumando a la gallina de los huevos de oro.

Corrado Gini fue un brillante estadístico italiano de principios del siglo XX, fascista en su juventud, quien, fiel a sus orígenes ideológicos, propenso a estabular a las personas en estamentos, dividió a la sociedad en quintiles y midió los niveles de ingresos que percibía cada 20%.

En su fórmula matemática, 0 correspondía a una sociedad en la que todos recibían la misma renta, y 100 a aquella en la que una persona acaparaba la totalidad de los ingresos. De su índice se colegía que las sociedades más justas eran las que se acercaban a 0, y las más injustas las que se aproximaban a 100.

Como suelen decir los brasileros, Gini tenía razón, pero poca, y la poca que tenía no servía de nada. Chile, de acuerdo con el Banco Mundial, tiene 52,1 de desigualdad (mejor que Brasil, Colombia y Panamá, por cierto), mientras Etiopía, la India y Mali andan por el 33. Es difícil creer que estos tres países son más justos que Chile.

Es verdad que los países escandinavos, los mejor organizados y ricos del planeta, se mueven en una franja entre 20 y 30, pero Kenia exhibe un honroso 29 que sólo demuestra que la poca riqueza que produce está menos mal repartida que la que muestra Sudáfrica con 63,1, uno de los peores guarismos del mundo.

Es una lástima que, pese a su experiencia como jefe de Gobierno, la señora Bachelet no haya advertido que su país logró ponerse a la cabeza de América Latina, y consiguió reducir la pobreza de un 45 a un 13%, no repartiendo sino creando riqueza.

Cuando la señora Bachelet examina a las sociedades escandinavas observa que hay en ellas un alto nivel de riqueza e igualdad junto a una tasa impositiva cercana al 50% del PIB y supone, equivocadamente, que los tres datos se encadenan. Incurre en unnon sequitur.

Sencillamente, no es cierto. La riqueza escandinava, como la de cualquier sociedad, se debe a la laboriosidad y la creatividad de todos los trabajadores dentro de las empresas, desde el presidente hasta el señor de la limpieza, pasando por los ejecutivos.

Supongo que ella entiende que sólo se crea riqueza en actividades que generan beneficio, ahorran, innovan e invierten. Es decir, en las empresas, de cualquier tamaño que sean.

¿Y por qué está mejor repartida la riqueza en Escandinavia que en Chile?

Los socialistas suelen pensar que es el resultado de la alta tasa impositiva, pero no es verdad. La falacia lógica parte de creer que la consecuencia se deriva de la premisa, cuando no es así. Sucede a la inversa: el alto gasto público es posible (aunque no sea conveniente) porque la sociedad segrega una gran cantidad de excedente.

Lo que genera la equidad en las sociedades prósperas y abiertas es la calidad de su aparato productivo. Si una sociedad fabrica maquinarias apreciadas, objetos con alto contenido tecnológico, medicinas valiosas y originales, o suministra servicios sofisticados por medio de su tejido empresarial, será recompensada por el mercado y podrá y tendrá que pagar a los trabajadores un salario sustancial, de acuerdo con sus calificaciones, para poder reclutarlos y competir.

Si Bachelet desea reducir la pobreza chilena y construir una sociedad más equitativa, no debe generar una atmósfera de lucha de clases y obstaculizar la labor de las empresas, sino todo lo contrario: debe facilitarla.

¿Cómo? Propiciando las inversiones nacionales y extranjeras con un clima económico y legal hospitalario; agilizando y simplificando los trámites burocráticos, incluida la solución de los inevitables conflictos; facilitando la entrada al mercado de los emprendedores; estimulando la investigación; creando infraestructuras (puertos marítimos y aéreos, carreteras, telefonía, electrificación, internet) que aceleren las transacciones; multiplicando el capital humano y cultivando la estabilidad institucional, la transparencia y lahonradez administrativa.

Es verdad que ese tipo de gobierno no gana titulares de periódicos ni el aplauso de la devastadora izquierda revolucionaria, pero logra multiplicar la riqueza, disminuye la pobreza y aumenta el porcentaje de la renta que recibe la clase trabajadora.

Lo dicho: ¿para qué imitar a Venezuela cuando se puede emular a Suiza? Casi nadie sabe quién es el presidente de Suiza, pero hacia ese país se abalanza el dinero cada vez que hay una crisis. Por algo será. (Libertad Digital).

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...