As pessoas em geral acham que a corrupção política sempre existiu. Aceitam isso como uma fatalidade: “Ah, todos fazem...”. Correto. Mas elas — sobretudo simpáticas ao PT — se recusam a admitir que, sob essa organização criminosa travestida de partido político, chefiada por um mafioso, a corrupção mudou de natureza, passando do modo artesanal de produção da corrupção, que é o modo normal dos políticos, para o modo industrial de ampliação da corrupção, que se tornou sistêmica, abrangente, não mais de oportunidade ou nos interstícios da administração, mas a mola central, o coração do mecanismo, a perpetuação da corrupção pela corrupção, a invenção de coisas sem qualquer outra finalidade a não ser a de roubar por roubar, ou seja, o moto perpétuo da roubalheira generalizada e contínua, o deus ex machina da patifaria despudorada.
Fica muito difícil entender isso?
Seria impossível admitir essa simples verdade, já revelada por inúmeras investigações e pela confissão (ainda incompleta) do tesoureiro-mor da quadrilha travestida de partido?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 9/10/2019
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