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sábado, 18 de janeiro de 2025

Rússia e China prosseguem ampliando o Brics - Eliane Oliveira (O Globo)

Nigéria entra no Brics como 'parceiro', ao lado de Cuba e outros sete países 

Por  — Brasília

 O Globo

O governo brasileiro anunciou, nesta sexta-feira, o ingresso formal da Nigéria como parceiro do Brics. O país africano se junta a Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, que foram aprovados nessa categoria em outubro de 2024, na cúpula de líderes de Kazan, na Rússia. 

Na condição de parceiros, esses países têm um status diferente dos membros do Brics. Por exemplo, participam dos eventos e das discussões, mas não têm direito a voto. A Venezuela tentou entrar no grupo como parceira, mas foi barrada pelo Brasil, que não reconhece o resultado da eleição no país vizinho, realizada em meados de 2024, porque não foram apresentadas provas de que o presidente Nicolás Maduro, que tomou posse na última sexta-feira, de fato se reelegeu. Maduro chegou a ir a Kazan, mas voltou a Caracas de mãos vazias. 

A Nigéria tem a sexta maior população do mundo e a primeira do continente africano. É, ainda, uma das maiores economias da África. Segundo o Itamaraty, o país atua ativamente no fortalecimento da cooperação do Sul Global e na reforma da governança global, temas prioritários para a atual presidência brasileira.

Até 2023, o Brics era formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em uma reunião de cúpula na cidade sul-africana de Joanesburgo, foram aprovados como membros Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Indonésia. Neste ano, o Brics é presidido pelo Brasil. No próximo mês de julho, haverá uma reunião de líderes do bloco, no Rio de Janeiro.


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