segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cuba adora o capital estrangeiro, mas detesta capitalistas estrangeiros (e nacionais, também)

Difícil essa transição ao capitalismo quando os capitalistas nacionais só podem ganhar 20 dólares por mês...
A inteligência cubana, ou seja, o setor de informações, pode até ser vigilante, mas está matando o nascente capitalismo cubano no ovo. Burocratas são assim: detestam concorrência...
Paulo Roberto de Almeida 


Foreign investment in Cuba

Come and see my villa

The regime has taken to locking up businessmen

Swapping the Saratoga’s comforts for a cell in Villa Marista
LAST year Coral Capital, one of the biggest private investors in Cuba, released a glossy brochure for a property development. “Live in Havana,” said the blurb. “You know you want to.” It was anticipating a new law that, for the first time since the revolution, would allow foreigners to buy property, in this case around a couple of golf courses which the company was intending to develop. Now Coral Capital’s top two bosses, both British citizens, are under arrest, caught up in an investigation that has in equal measure bemused and alarmed foreigners doing business in Cuba.
Since last summer dozens of senior Cuban managers, in industries from nickel to cigars, have been arrested, along with some established foreign businessmen. They include two Canadian executives who managed trading companies. Another target was Max Marambio, a Chilean former guerrilla and friend of Fidel Castro, who made a fortune after setting up a fruit-juice company that was one of Cuba’s first joint enterprises. He was convicted in absentia.
Coral Capital says it has invested around $75m in Cuba, notably in doing up the Saratoga, Havana’s most luxurious hotel. Its chief operating officer, Stephen Purvis, was arrested as he was about to take his children to school. Though assured that he will not face serious charges, he has reason to be worried. His boss, Amado Fahkre, was picked up last October and is still being held (he has not been formally accused of any crime). Both men have been questioned at Villa Marista, the notorious counter-intelligence headquarters of the Ministry of Interior. Cuban intelligence officials boast that, eventually, everyone “sings” after a stay at the villa.
These arrests have not been mentioned in the state media. But they appear to form part of an inquiry into illegal payments to Cuban citizens. Officially, almost all Cubans, including the managers of businesses which turn over many millions of dollars, are paid a state salary of around $20 a month. Under-the-table payments are commonplace. “We are somewhat in the dark here,” says a European businessman based in Havana. “If I pay my manager an extra $100 a month, as I feel I should. Is that a crime against national security?” It seems so.

Protecionismo brasileiro se amplia, legalmente...

Pois é, nada como praticar protecionismo amparado na legislação, mesmo que isso torne a união aduaneira do Mercosul uma colcha de retalhos ainda mais retalhada, fragmentada, esquizofrênica e caótica. Cada país adota as suas exceções nacionais, quanto quiser, para onde quiser, enfim, cada um por si.
Apenas um reparo nesta matéria: 35% não é exatamente o máximo permitido pela OMC, e sim a tarifa máxima consolidada, declarada pelo próprio Mercosul, no momento da apresentação da TEC ao Gatt. Se tivessem adotado um consolidado máximo de 100%, esse seria o limite agora (muitos devem achar que fomos "burros" em 1994, quando se adotou "apenas" 35%).
Paulo Roberto de Almeida 

Publicado decreto que prevê lista de exceção à TEC


Diário do Grande ABC, segunda-feira, 28 de maio de 2012 12:22
A presidente Dilma Rousseff assinou o decreto nº 7.734, publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU), incorporando às normas brasileiras o acordo feito entre os países do Mercosul que permite a criação de uma lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC) com 100 produtos. O mecanismo foi aprovado em 2011 para impedir importações consideradas predatórias à indústria local. Assim, cada governo dos países que compõem o Mercosul poderá elevar o imposto de importação de até 100 itens adquiridos de países de fora do bloco.
O imposto, de 12% a 13% atualmente em média, poderá chegar a 35%, máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A medida foi anunciada pelo Brasil em agosto de 2011 como parte do Plano Brasil Maior, que prevê medidas de política industrial e de comércio exterior. À época, o Brasil argumentou que o mecanismo aumenta a margem de manobra dos países para fazerem uma melhor gestão da política tarifária à luz de um ambiente de crise internacional.
A medida valerá até o final de 2014. Os produtos incluídos na lista podem permanecer com a alíquota de Imposto de Importação elevada por até 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. Cada país do bloco terá de comunicar aos demais parceiros de Mercosul as circunstâncias que motivaram o aumento do tributo. Os países do bloco terão 15 dias úteis para se manifestar em contrário. Caso não o façam, o país poderá adotar a medida imediatamente após esse prazo.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) fez uma consulta pública para receber sugestões sobre quais produtos poderiam ser incluídos na nova lista de exceção. A relação final está sendo fechada pelo governo. A diferença para a lista de exceção atual é que a nova relação só poderá ter aumento de Imposto de Importação. Na lista já existente, o governo pode também baixar o imposto para evitar, por exemplo, desabastecimento interno de algum produto.

Comercio exterior: governo criticado por exportadores

O que era evidente desde 2003 -- a incapacidade do governo defender os interesses dos exportadores brasileiros no quadro do Mercosul -- vem sendo agora reconhecido por empresários e líderes do setor. Existem outros motivos, que não os políticos, para justificar a ausência de reação, a completa passividade?
Paulo Roberto de Almeida 

Reabertura do mercado argentino expõe fragilidade da política externa

MARCOS A. BEDIN
NetMarinha,  24/5/2012

MÁRIO LANZNASTER



A reabertura do mercado argentino para a carne suína brasileira trouxe algum otimismo para o setor, mas revelou que a indústria da carne e os criadores estão duplamente irritados: com o governo brasileiro (pela falta de vigor na política externa) e com o governo argentino (pela deslealdade na gestão comercial dentro do bloco Mercosul).
O principal porta-voz dessa insatisfação é o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e vice-presidente de assuntos estratégicos do agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mário Lanznaster. O dirigente reclama que o governo brasileiro tolera o comportamento desleal do parceiro (Argentina) e não adota medidas recíprocas legitimamente aceitas no comércio bilateral.
Lanznaster proclama que “o governo age assim porque não valoriza o agronegócio”. Lembra que quando ocorre qualquer problema mercadológico em outros setores, como automóveis ou eletrodomésticos, o governo adota imediatamente medidas de apoio.
Realça que a agropecuária brasileira até abril exportou 26 bilhões de dólares, gerando superávit de 20,8 bilhões de dólares somente neste ano. Afirma não compreender porque isso não acontece com o agronegócio, “que esta salvando a balança comercial externa, garantindo repetidos superávits”.
O presidente deseja que os Ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tenham o mesmo comprometimento que o Ministério da Agricultura. E justifica: a política comercial externa é fraca, tímida, não reage no mesmo nível e não defende os interesses dos produtores e das indústrias nacionais.
Nesta semana foi anunciada a reabertura do mercado argentino para a carne suína brasileira. A decisão ainda não teve efeito prático, pois será necessário mais de um mês para a retomada dos negócios e o efetivo embarque das mercadorias.
PREJUÌZOS
A Argentina embargou a carne suína brasileira em fevereiro suspendendo a liberação das licenças de importação. Em consequência, o Brasil deixou de exportar para aquele mercado em torno de 15.000 toneladas nesse período (3,6 mil toneladas mensais). Somente a Coopercentral Aurora Alimentos deixou de exportar, quase 2 mil toneladas. “Isso representa cerca de 45 milhões de dólares que deixaram de entrar no Brasil e que não serão mais recuperados”, expõe.
Lanznaster observa que a Argentina não quer produtos industrializados, mas apenas matéria-prima para processar em seus frigoríficos. Essa medida – somente agora revogada – penalizou as exportações brasileiras de carne suína em momento de oferta elevada no mercado brasileiro.
A não-exportação para a Argentina impactou na elevação dos estoques internos daquele país, que precisou buscar alternativas para não parar suas fábricas de produtos cárneos.
FOTO- MÁRIO LANZNASTER - presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e vice-presidente de assuntos estratégicos do agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc)

A fragil posicao externa do Brasil - The Drunkeynesian


Atrás deste nome curioso se esconde um economista do setor financeiro, que sabe fazer contas -- bem, mas isso é o mínimo que se espera de um economista --, mas que sabe também e sobretudo ir buscar os números para suas contas lá onde eles se escondem.
O Brasil sempre teve crises por dois motivos: desequilíbrios fiscais e inflação, ou balanço de pagamentos, via transações correntes. Parece que podemos ter primeiro a segunda, já que a posição se deteriora mais rapidamente do que a primeira, e também porque o governo, incapaz de fazer qualquer reforma significativa, vai levando com a barriga. No caso dos desequilíbrios internos, ele sempre pode jogar a conta para o contribuinte, produzindo mais inflação, mais endividamento interno, mais descontrole fiscal. No caso dos externos, não há o que fazer: chega um momento em que os capitais, alertados para a magnitude do problema, podem preferir sair a esperar para ver as consequências. Aí, não tem outra solução: desvalorização e ajuste são inevitáveis.
Poderia ser de outro modo, mas aí precisaria ter outro governo...
Paulo Roberto de Almeida 


Bastiat e as contas externas do Brasil

Provavelmente a citação que os leitores frequentes deste blog estão mais cansados de ver repetida por aqui é a mais famosa do pioneiro liberal Frédéric Bastiat, que diz que o economista deve levar em conta tanto o que se vê quanto o que não se vê. Bem, aqui está ela de novo. Os dados de conta externas do Brasil não podem ser qualificados exatamente como "não vistos" (basta uma meia dúzia de cliques no site do banco central para encontrar as tabelas), mas são frequentemente esquecidos em nome de alguma conveniência ou pura ignorância.
Falou-se muito nos últimos dias que o Brasil está preparado para uma eventual nova crise (em graus que vão de 200% a 300%, dependendo da autoridade consultada), que as condições são melhores que as de 2008, que temos mais reservas internacionais, etc. Neste caso, as reservas internacionais são "o que se vê"; o outro lado é o inevitável passivo externo acumulado no período, posto que o Brasil, desde 2007, deixou de ter superávit em conta corrente. Vejamos os dados:

Notem que ambas as séries estão na mesma escala, e que há um grande espaço em branco na parte de cima do eixo. Desde o final de 2008, as reservas aumentaram em US$ 160 bilhões, enquanto o passivo externo líquido cresceu US$ 450 bilhões. Essa é, a meu ver, a principal fragilidade da economia brasileira, que, ao contrário do que se prega, só aumentou nos últimos anos. Parte significativa desse aumento no passivo externo correspondeu à entrada de investimento estrangeiro direto, que tende a ser mais resiliente a choques globais de curto prazo (desde que, claro, não consista de investimento em carteira disfarçado, para evitar tributação). O restante do financiamento, porém, foi feito via endividamento (privado) e investimento em carteira. Um episódio de aversão a risco poderia provocar saída de parte desse enorme volume de capital e causar uma forte depreciação no câmbio - talvez já estejamos vendo o início desse movimento, com o real tendo perdido neste ano mais de 10% do seu valor contra o dólar durante este ano. Também já disse aqui que a história econômica do Brasil pode ser facilmente contada por meio de suas crises cambiais. Nos últimos anos, fomos levados a acreditar que "desta vez é diferente" e que esse risco estava definitivamente afastado (nossa versão do "fim da história"); não foi preciso nem uma reversão forte nos termos de troca para essa ideia começar a ruir. 

Voce quer virar irlandes? Facil, facil: basta 1 milhao de euros...

Enfim, estou falando de um irlandês sério, não daqueles beberrões inconvenientes, que vivem contando piadas indecentes nos pubs de cerveja morna...
Não é difícil: com a quebradeira geral do país, basta colocar um milhãozinho de euros, em alguma forma de investimento, que voce já tem a oportunidade de tornar-se irlandês e de conseguir um desejado passaporte comunitário. Infelizmente, eu não tenho, mas mesmo que tivesse, não seria minha intenção virar irlandês...
Mas acredito que o programa está aberto mesmo aos afrodescendentes.
Paulo Roberto de Almeida 



The Great Irish Opportunity
By Bob Bauman JD, Offshore and Asset Protection Editor
The Sovereign Investor, May 28, 2012

Dear Paulo Roberto,
These days, Greece is an economic disaster area – but it’s not alone. Spain, Portugal, Italy and Ireland are also suffering from the same EU financial indigestion.

A few years ago, the booming Irish economy was the envy of Europe. It earned the nickname “the Celtic Tiger” – and for good reason. However, times have changed.

Today, Ireland’s national economy is floundering. The Irish are living through what some regard as the greatest national crisis since the 1916 Easter Uprising against British rule. Then, the issue was Irish national sovereignty, now it’s fiscal and financial sovereignty.




Celtic Tiger’s Problems Create Bargains
But along with those problems comes a great opportunity – both in terms of investment and the possibility of holding an Irish passport – one of the most coveted passports in the world.

Like many countries, Ireland was hit hard in the global economic downturn. Between the beginning of the crisis and the end of 2010, Ireland’s GDP had contracted by 14% and unemployment levels surged to 14%, where they remain.

However, before 2008, Irish property prices had skyrocketed more rapidly than in any other developed economy in the world.

Since that 2007 peak, average house prices have plunged 47%. But that government figure may be a serious underestimate. Ronan McMahon of Pathfinder, an Irish real estate expert, says he has seen declines of as much as 90%. There has been virtually no activity in the Irish property market since 2007 and prices continue to fall, with no bottom in sight.

In an effort to save its faltering banks, the government set up the National Asset Management Agency (NAMA), now dubbed by the Irish people as the “Bad Bank.”

NAMA took over an estimated $100 billion in troubled commercial property and development loans from six major financial institutions. This “Bad Bank” now controls more than 10,000 foreclosed properties, including residential, commercial, resort and hotels, development land and even pubs.

But, so far, NAMA has offered very few of these properties for sale, casting a long shadow of unsold inventory over an already brutalized market.

And, so, we come to the creation of an opportunity for great bargains. With the Irish economy’s continued troubles, NAMA is under pressure to sell off its remaining inventory soon, which means investors can pick up some real bargains. A list of available properties can be obtained from NAMA on their website.
Become an Irish Citizen
The Irish government has also started a new program to attract both money and wealthy individuals from outside the EU. The program offers special immediate residence visas to foreign individuals willing to invest in Ireland.
This investment can eventually lead to full citizenship, and Irish citizenship opens the door to full personal and commercial access to all 27 countries in the European Union.
Under the new program, potential investor immigrants have these choices (all numbers are required minimums):
• Make a one-time payment of €500,000 ($666,000) to a public project benefiting the arts, sports, health or education.
• Make a €2 million ($2.7 million) investment in a low interest immigrant investor bond. The investment is to be held for a minimum of five years. The bond cannot be traded but must be held to maturity.
• Invest €1 million ($1.3 million) in venture capital funding in an Irish business for a minimum of three years.
• Make a €1 million mixed investment in 50% property and 50% government securities. Special consideration may be given to those purchasing property owned by the National Asset Management Agency (NAMA). In such cases, a single €1m investment in property may be sufficient.
There is a separate program is for foreigners with entrepreneurial ability who wish to start a business in an innovation area of the economy with funding of at least €75,000 (US$99,000). They will be given a two-year residence period for the purposes of developing the business.

Information is available at the Ministry of Justice webpage. Emails can be directed to investmentandstartup@justice.ie/.

Even if you don’t want to invest in the new visa program, you may be eligible for an official Irish passport if your parents or grandparents had Irish citizenship.

The Irish passport is one of the most sought-after travel documents in the world. Remarkably, with a resident population of only 4.7 million, Ireland has many millions of current passports in worldwide circulation.

Complete information about obtaining residence and citizenship in Ireland is available from the official Irish Citizens Information Board website. Tel: 0761 07 4000 (Monday to Friday, 9am to 9pm).

Now is the time to invest in the “Celtic Tiger.”

Faithfully yours,


Bob Bauman

P.S.
Obtaining a second passport can be a very important cornerstone of any asset protection plan. With our freedoms here at home eroding by the day, it’s now more important than ever to make sure you have a plan in place. No matter who wins this November’s elections, government attacks on our freedom and wealth are just going to get worse. Don’t wait to start planning until it’s too late. Click here for my latest video to see how you can get started protecting yourself today.

Comercio do Brasil: expandindo fronteiras

Não é verdade que o Brasil, ou o Mercosul, são incapazes de fazer acordos comerciais significativos.
Agora mesmo tivemos um exemplo do dinamismo do comércio internacional do Brasil, conforme matéria abaixo:

May 22, 2012
St. Kitts and Nevis – Brazil Sign Trade Agreement
St. Kitts and Nevis’ Prime Minister, the Right Hon. Dr. Denzil L. Douglas has declared the twin-island Federation “now the only Caribbean country with almost zero-tariff access to the Brazilian market.”
The Prime Minister made this observation during the signing ceremony of the Partial Scope Agreement between St Kitts & Nevis and Brazil on Friday 11 May 2012 in Basseterre, ST Kitts & Nevis.
He added that “Manufacturers currently based in St. Kitts and Nevis, therefore, or those who move here will now, by definition, have an advantage vis-à-vis their competitors where access to the Brazilian market is concerned. This enhanced attractiveness of St.  Kitts and Nevis as a manufacturing base will, in turn, mean additional employment, additional entrepreneurial opportunities, and increased revenue inflows for our Federation,”
Under the Partial Scope Agreement, St Kitts and Nevis will benefit through preferential access to the Brazilian market for its electronics products manufactured by the enclave sector which is located in Basseterre and Sandy Point. Similar access is being requested for beverages, specific agricultural and other light manufactured products.
from left to right - Hon. Minister of International Trade, Industry, Commerce and Consumer Affairs - Dr. Hon. Timothy Harris; next to him is the Permanent Secretary of that Ministry - Mr. Charleton Edwards. Next to Mr. Edwards is Brazil’s Special Envoy, His Excellency Ruy Pereira; next to him is the CFTC Technical Expert -Andrew Satney, Trade Policy Adviser to the Government of St. Kitts and Nevis © Erasmus Williams
Photo: from left to right - Hon. Minister of International Trade, Industry, Commerce and Consumer Affairs - Dr. Hon. Timothy Harris; next to him is the Permanent Secretary of that Ministry - Mr. Charleton Edwards. Next to Mr. Edwards is Brazil’s Special Envoy, His Excellency Ruy Pereira; next to him is the CFTC Technical Expert -Andrew Satney, Trade Policy Adviser to the Government of St. Kitts and Nevis © Erasmus Williams
The Commonwealth Secretariat under the auspices of the Commonwealth Fund for Technical Cooperation (CFTC) is providing technical assistance in the form of  long term Trade  Technical Adviser, Mr. Andrew Satney, who is embedded in the Ministry of International Trade Industry and Consumer Affairs, St Kitts & Nevis. Over the past two years he has provided technical support towards the accession process. Mr. Satney will continue to provide technical support through ratification and implementation process for another year.
At the signing ceremony, addresses were also delivered by St. Kitts and Nevis’ Minister of International Trade, Senior Minister, Dr. the Hon. Timothy Harris, Brazil’s Resident Ambassador, His Excellency Miguel Magalhaes and Ambassador Pereira. Several government officials and private sector representatives were also in attendance.

Desinvestimento: Banco Santander deixa o Brasil

Uma possibilidade, quase uma certeza...



¿El Banco de Santander deja Brasil?
Espanha – El País (Blog Vientos de Brasil), 28/05/2012

Las noticias de prensa de que el Banco de Santander podría dejar Brasil han desencadenado una serie de hipótesis e interpretaciones. Según dichas informaciones, no confirmadas por la institución bancaria española, sería el Banco Bradesco, el que se haría cargo del activo del Banco de Santander en Brasil convirtiéndose así en el primer banco del país y en uno de los diez mayores del mundo.

La hipótesis más señalada de una salida del Santander de Brasil, donde el banco de Emilio Botín goza de un enorme prestigio y eficiencia, ha sido la crisis bancaria que vive España .El Santanderde  en Brasil, tuvo en el primer trimestre de este año un lucro líquido de 1,760 mil millones de reales y  posee un patrimonio líquido de 50.440 mil millones de reales y unos activos de 415.630 mil millones .

El Santander con su venta en Brasil “se forraría” , lo que le serviría para enjugar sus activos de la casa matriz.. Al parecer el Banco de Brasil, un banco del Estado, estuvo interesado en la compra de El Santander, pero habrían existido dos razones para que el banco español se inclinara por el Bradesco. Primero, un no acuerdo sobre el precio ofrecido por el BB y segundo una cierta oposición de la Presidenta Dilma Rousseff, según han informado los diarios O Globo y O Estado de São Paulo.

Existe sin embargo otra posible hipótesis, barajada por algunos especialistas económicos oídos por este bloguero para que El Santander haya podido pensar en dejar Brasil. Sería la cruzada que Dilma ha emprendido con los bancos, tanto públicos como privados para que bajen sus índices de interés, cosa que ella ha de alguna manera ha  forzado a hacer al Banco Central con los intereses oficiales que ya han bajado a una cifra (9%) tras haber sido los más altos del mundo con dos cifras.

Ayer mismo el Ministro de Economía Guido Mantega, ha anunciado que ha dado a los bancos un mes de tiempo para “que bajen sus intereses en un 40%” y ha añadido que el gobierno
vigilará para que los bancos no se resarzan de esas pérdidas aumentando el precio de sus servicios a los clientes.

Al revés del expresidente Lula da Silva, gran amigo personal de Emilio Botín que ha realizado a través del Santander una loable acción cultural en el ambiento universitario brasileño, la Presidenta Dilma ha dicho sin ambages que los bancos no pueden seguir ganando de forma tan exhorbitante y que los brasileños no pueden seguir pagando uno de los intereses bancarios mayores del mundo.
Lula, al revés, bromeaba con los banqueros a los que les recordaba que “nunca habían ganado tanto como con él”.

Difícil saber los verdaderos motivos que puedan llevar a Botín- si confirmada la noticia- a dejar Brasil, donde se hallaba felicísimo y súper apoyado por Lula. Recuerdo que durante una conferencia recordó que para sentirse verdadero brasileño un español tenía que conseguir pronunciar correctamente las palabras pâo ( pan) y coração (corazón) y que él “casi lo estaba consiguiendo", sintiéndose casi brasileño.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...