La France, le G20 et les "pays émergents" : un nouvel équilibre des pouvoirs ?Christophe Jaffrelot Document de travail - Janvier 2011
Le 24 janvier, la France a officiellement succédé à la Corée du Sud à la présidence du G20 - qu'elle assumera (hasard des calendriers diplomatiques) en parallèle à celle du G8 en 2011. Si le G20 est une structure nouvelle, le fait que le Président Obama y attache davantage d'importance qu'au G8, témoigne d'une accélération de l'histoire à laquelle la montée en puissance des pays émergents n'est pas étrangère : cette instance représente aujourd'hui le cadre privilégié de la gouvernance mondiale. Mais quels en sont les pays membres et que pèsent-ils ?
Si l'on connaît le G8, on mesure encore mal le poids des BRICs et on ignore souvent jusqu'à la liste des autres pays émergents du G20 : l’Afrique du Sud, l’Arabie Saoudite, l’Argentine, l’Australie, la Corée du Sud, l’Indonésie, le Mexique et la Turquie. Une comparaison des pays du G7, du G8, des BRICs, des BICs (les BRICs moins la Russie, membre du G8) et des autres émergents à partir de différents indicateurs statistiques aide à fixer l'état du rapport des forces en présence. Menée d'un point de vue dynamique, cette analyse permet de mesurer l'essor des émergents aux dépens des vieilles puissances d'Europe et d'Amérique tout en relativisant ce phénomène.
L'auteur Christophe Jaffrelot est directeur de recherche au Centre d’études et de recherches internationales (CERI-Sciences Po) et président du groupe de veille "Pays émergents" de l'Institut Montaigne. |
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Paises emergentes: a visao a partir da Franca - Christophe Jaffrelot
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