(continua...)
2.
Algumas das contribuições autônomas, mas conectadas ao trabalho no IPRI
Ademais dos eventos
listados acima – que parecem simples, e todavia sempre envolvem algum trabalho
de preparação não apenas logística, mas também substantiva, e que requerem, por
exemplo, alguma leitura prévia, dos materiais e das pesquisas vinculadas aos
convidados, com vistas ao debate subsequente – eu continuei produzindo vários
outros trabalhos, não estritamente incluídos na agenda de atividades programada
para o IPRI ou a Funag, mas relacionados ao universo :mental” com o qual e no
qual essas entidades trabalham, e que me permito relacionar abaixo, uma vez que
eles integram, de pleno direito, ou legitimamente, os esforços que venho
fazendo para trazer a debate, no Itamaraty e fora dele, as questões mais
relevantes da política externa e das relações internacionais do Brasil, de modo
amplo. Não incluo na relação, obviamente, reuniões ou trabalhos internos, não
destinados a divulgação pública.
Uma das minhas grandes
iniciativas – e, como apreciador de história, estou sempre atento a essas datas
“redondas”, centenários e outras mais – foi a preparação de diversos materiais
relativos à vida e obra de Roberto Campos, um colega infelizmente já
desaparecido – não chegou aos cem anos como Meira Penna – mas que foi, apenas e
simplesmente, um dos maiores estadistas de nossa história, junto com o barão do
Rio Branco, Oswaldo Aranha, San Tiago Dantas e poucos (muito poucos) outros. Em
17 de abril comemoramos, dignamente, seu centenário, por meio de um seminário e
de um livro, mas desde antes eu participava de outros empreendimentos na mesma
linha, como listo abaixo, estes três primeiros, que representaram contribuições
a uma obra coletiva:
3081. “Bretton Woods: o aprendizado da economia na prática”, Brasília,
7 fevereiro 2017, 4 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto Campos,
organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado in:
Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100
(São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN:
978-85-66418-13-2), p. 52-56. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/bretton-woods-o-nascimento-da-atual.html).
Relação de Publicados n. 1257.
3082. “Fundando um banco de desenvolvimento: o BNDE”, Brasília,
8 fevereiro 2017, 3 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto
Campos, organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado
in: Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100
(São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN:
978-85-66418-13-2), p. 71-74. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/fundando-um-banco-de-desenvolvimento-o.html).
Relação de Publicados n. 1258.
Pouco adiante, eu
produzia os meus próprios textos sobre Roberto Campos, como relaciono a seguir:
um enorme capítulo retraçando todo o seu itinerário intelectual e diplomático,
com ênfase em seu pensamento econômico, tendo eu, para tal, percorrido toda a
sua obra (dezenas de livros, centenas de artigos, milhares de páginas),
passando noites e noites lendo sistematicamente tudo, ou quase tudo, que ele
tinha produzido, desde sua tese de mestrado, defendida na George Washington
University, em 1947 (que eu já havia lido quando trabalhei na embaixada em
Washington), até seus últimos escritos. Eu tinha convidado diversos outros
amigos, acadêmicos ou diplomatas, para também colaborar no exercício, que foi
plenamente exitoso, tendo o livro sido publicado pela Appris, num enorme
esforço de aceleração editorial. Os resultados, junto com um texto subsequente de
introdução ao volume, mais um artigo de imprensa, foram estes:
3087. “Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX”, Brasília,
28 fevereiro 2017, 144 p. Colaboração a livro organizado por mim em torno da
vida, da obra e do pensamento do diplomata-economista que se tornou um dos
maiores estadistas do Brasil. Publicado in: Paulo Roberto de Almeida (org.), O Homem que Pensou o Brasil: trajetória
intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Editora Appris, 2017, 373 p.; ISBN:
978-85-473-0485-0), p. 203-356. Relação de Publicados n. 1251.
3088. “Roberto Campos: uma vida a serviço do progresso do Brasil”,
Brasília, 28 fevereiro 2017, 7 p. Introdução ao livro sobre Roberto Campos,
consistindo numa reformulação ampliada do trabalho 3059/2016; Publicado, sob o
título de “Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil”, in: Paulo Roberto de
Almeida (org.), O Homem que Pensou o
Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Editora Appris,
2017, 373 p.; ISBN: 978-85-473-0485-0), p. 19-33. Índice postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/03/o-homem-que-pensou-o-brasil-roberto_21.html). Relação de
Publicados n. 1260.
3095. “Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil”, Brasília, 19 março
2017, 15 p. Reformulação dos textos 3088 e 3090, para servir de capítulo
introdutório ao livro sobre Roberto Campos; in: Paulo Roberto de Almeida
(org.), O Homem que Pensou o Brasil: trajetória
intelectual de Roberto Campos; (Curitiba: Editora Appris, 2017, 373 p.; ISBN:
978-85-473-0485-0), p. 19-33. Primeira
versão já disponibilizada no blog Diplomatizzando
(15/03/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/03/o-homem-que-pensou-o-brasil-roberto.html).Relação
de Publicados n. 1251.
O tema “centenário de
Roberto Campos” continuou “rendendo” palestras e debates, assim como
apresentações diversas, o que relaciono aqui para informação:
3114. “Liberalismo e o Brasil de Hoje:
Lições de Roberto Campos”, Brasília, 7 maio 2017, 7 p. Notas para palestra a
convite do LIDE-Mato Grosso, em Cuiabá, em 9 maio 2017, presidido
por Pedro Neves, com a participação de Marcos Troyjo, do BRICLab da Columbia
University. Texto preparado usando partes do trabalho 3103 (“Roberto Campos, 100 anos: atualidade de
suas ideias”), e novos desenvolvimentos. Divulgado no blog Diplomatizzando (10/05/2017, link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/05/o-homem-que-pensou-ao-brasil-de-volta.html).
Um dos eventos que mais
me deram prazer intelectual em organizar foi aquele “comemorativo” dos 75 anos
do suicídio de Stefan Zweig, em Petrópolis, no carnaval de 1942, desesperado
com a guerra europeia e os avanços do nazi-fascismo sobre outros países. Na
ocasião, organizamos um debate em colaboração com a Casa Stefan Zweig, de Petrópolis,
a propósito do lançamento do livro que, organizado por Israel Beloch, trouxe a
conferência que Zweig fez no Brasil, por ocasião de sua primeira visita, em
1936, “A Unidade Espiritual do Mundo”, com introdução de Celso Lafer, uma obra
única no Brasil, pois que ricamente ilustrada, contendo o texto original em
alemão e sua tradução em quatro outras línguas: inglês, francês, espanhol e
português. Para esse evento eu tinha preparado uma apresentação em Power Point,
que acabou não sendo mostrada, em vista do documentário produzido pela Casa
Stefan Zweig com a figura do biógrafo de Zweig, Alberto Dines, a quem lamento
não ter podido trazer a Brasília, dada sua situação delicada de saúde. Eis o
que eu preparei para a ocasião:
3091. “Stefan Zweig e o Brasil”, Brasília, 5 março
2017, 27 slides. Apresentação em Power Point para a palestra sobre Stefan
Zweig, com a presença de Celso Lafer, do editor Israel Beloch, e da Kristina
Michahelles, da Casa Stefan Zweig (Petropolis, RJ), realizada no Instituto Rio
Branco, em 21 de março. Postado em Academia.edu (http://www.academia.edu/31826161/Stefan_Zweig_e_o_Brasil) e
Research Gate (https://www.researchgate.net/publication/314720659_Stafan_Zweig_e_o_Brasil?ev=prf_pub).
Outra área de atividades
se refere à política externa brasileira na era militar, que deverá ser objeto
de um trabalho sobre a economia política do regime militar (ou seja, o processo
econômico, as políticas econômicas e o pensamento econômico no período), ainda
em preparação. Como “aquecimento”, produzi este pequeno trabalho (para os meus
padrões), de apenas 20 páginas, para um livro coletivo:
3078. “As relações internacionais do Brasil na era militar
(1964-1985)”, Buenos Aires, 25 janeiro 2017, 22 p. Ensaio historiográfico para
o 4o. volume da 2a. edição do livro de Jorge Ferreira e
Lucília de Almeida Neves Delgado (orgs.), Brasil
Republicano (Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003, 4
vols.).
Paralelamente aos muitos
eventos organizados por mim no IPRI, ou no âmbito da Funag, eu sempre produzi
textos analíticos, ou de comentários, que não foram, necessariamente,
publicados em conexão com o evento, pois geralmente assumo uma atitude discreta
nessas ocasiões, para não ter de discrepar abertamente de muitas das posturas
ou orientações dos acadêmicos presentes, ou até de colegas de carreira. Um dos
exemplos é este aqui, objeto de um simples resumo, e depois comentado mais
amplamente no segundo trabalho relacionado abaixo. Imediatamente após eu
elaborei a minha própria lista de “desafios”, que não estão exatamente
identificados com a política externa, ou não dependem do ambiente internacional
para serem resolvidos; trata-se do terceiro texto informado aqui:
3092. “Alguns desafios ao Brasil e à sua política externa: notas de
leitura”, Brasília, 11 março 2017, 19 p. Análise crítica dos capítulos
conceituais da publicação resumida no trabalho n. 3084: Spektor, Matias (editor executivo): 10 Desafios da Política Externa Brasileira (Rio
de Janeiro: Centro Brasileiro de Relações Internacionais; Fundação Konrad
Adenauer, 2016, 144p.). Distribuído, em caráter informal, aos participantes do
debate organizado pelo IPRI, no Itamaraty, em circuito fechado, no dia
15/03/2017. Disponível na plataforma Academia.edu (23/05/2017; link: https://www.academia.edu/s/fc4d6e3a75/alguns-desafios-ao-brasil-e-a-sua-politica-externa-notas-de-leitura). Postado no blog Diplomatizzando (25/05/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/05/dez-ou-mais-desafios-para-politica.html).
Justamente a propósito
desse tipo de debate, acabei produzindo textos que eu classificaria como
“semiclandestinos”, pois que não destinados a maior divulgação, como estes dois,
uma reflexão sobre o papel do diplomata e uma resenha de livro:
3116. “Crimes
econômicos do lulopetismo na frente externa”, Brasília, 12 maio 2017, 7
p. Resenha do livro de Fabio Zanini, Euforia
e fracasso do Brasil grande: política externa e multinacionais brasileiras na
era Lula (São Paulo: Contexto, 2017, 224 p.; ISBN: 978-85-7244-988-5).
Publicada em Amálgama (13/05/2017; link: https://www.revistaamalgama.com.br/05/2017/resenha-euforia-e-fracasso-do-brasil-grande-fabio-zanini/);
divulgado no blog Diplomatizzando
(link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/05/crimes-economicos-do-lulopetismo-na.html).
Relação de Publicados n. 1263.
Um outro exemplo é esta
crítica a documento produzido no âmbito da SAE, que considero uma boa
oportunidade para um debate aberto sobre os rumos da política externa
brasileira e sobre as funções da diplomacia, mas que parece não ter sido bem
recebido no Itamaraty. Pretendia organizar um debate aberto a respeito, mas nem
um fechado foi possível empreender. Fica, portanto, o meu texto analítico e de
comentários.
3126. “Uma visão
crítica da política externa brasileira: a da SAE-SG/PR”, Brasília, 17 junho
2017, 22 p. Considerações críticas sobre o documento da SAE, sobre uma “grande
estratégia” para o Brasil. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/28ae2de83d/uma-visao-critica-da-politica-externa-brasileira-a-da-sae-sgpr?source=link)
e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/317636574_Uma_visao_critica_da_politica_externa_brasileira_a_da_SAE-SGPR);
DOI: 10.13140/RG.2.2.29591.78249.
Tampouco deixei de
comparecer a seminários e encontros profissionais, sempre que minha agenda de
trabalho, no IPRI e no Uniceub, o permitia, a exemplo de um debate organizado
em Porto Alegre. Por outro lado, tenho mais convites do que posso,
razoavelmente atender, e geralmente acabo produzindo textos, mas nem sempre
comparecendo ao evento, de que são exemplos os registros seguintes:
3109. “A economia
política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e
realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Brasília, 30 abril 2017, 20 p. Trabalho apresentado ao GT-4: Política
Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de
Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ); Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de
2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha); sem comparecimento; enviado em formato Word
para inclusão nos Anais em 26/07/2017. Serviu de base a apresentação no Ipea,
em 2/06/2017; disponível em Academia.edu (https://www.academia.edu/s/cbb5ae9c50/the-political-economy-of-international-economic-relations-of-brazil-1944-2016).
3112. “O caso
ainda não resolvido do pensamento diplomático brasileiro: hipóteses sobre o
regime militar (1964-1985)”, Brasília, 3 maio 2017, 13
p. Texto preliminar sobre a existência de um pensamento diplomático na era
militar, enviado à II
Jornada
de Pensamento Político Brasileiro (IESP-UERJ), para o GT de
Pensamento Internacional Brasileiro (http://jornadapensamento.com.br/programacao-ii-jppb-2017/),
no dia 10/08/2017. Texto revisto e enviado em 14 de junho de 2017. Inserido em
Academia.edu (5/08/2017; link: https://www.academia.edu/s/64e2552ba9/o-caso-ainda-nao-resolvido-do-pensamento-diplomatico-brasileiro-hipoteses-sobre-o-regime-militar1964-1985?source=link),
Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/o-caso-ainda-nao-resolvido-do.html).
Neste último, um
encontro da ABRI em Belo Horizonte, pude comparecer a um painel de debates
sobre as “perspectivas da política externa brasileira num mundo em
redefinição”, sendo que eu resolver inverter os termos do debate, pois me
parece que é o Brasil que está em redefinição:
3131.
“Perspectivas da política externa em um Brasil em redefinição”, Brasília,
Lisboa, 22-26 junho 2017, 7 p. Notas para mesa redonda no 5o.
encontro da ABRI em Belo Horizonte, em 27 de julho. Postado no blog
Diplomatizzando (26/07/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/07/perspectivas-da-politica-externa-em-um.html).
Outros exemplos desse
tipo de atividade são dados por aulas inaugurais ou palestras em cursos da área:
3110. “A
globalização micro e a antiglobalização macro: contentes e descontentes com um
processo indomável”, Brasília, 1 maio 2017, 3
p. Notas para palestra na Semana de Relações Internacionais da UDF, no dia 3
de maio de 2017. Diplomatizzando
(6/05/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/05/globalizacao-micro-e-antiglobalizacao.html).
Um outro é esta aula
dada no Instituto Rio Branco, a primeira vez que isso ocorre em quase duas
décadas, uma vez que o regime companheiro me vetou totalmente a possibilidade
de “influenciar” os alunos da academia diplomática:
Não poderia deixar de
lado, tampouco, a Revista Brasileira de
Política Internacional, fazendo 60 anos de publicação contínua em 2017,
para a qual fui um dos principais artífices, senão o principal, de sua
transferência do Rio de Janeiro, onde estava para desaparecer depois da morte
de Cleantho de Paiva Leite, para Brasília, onde foi reconstruída e melhorada.
Dei uma entrevista sobre esse percurso para seu atual editor, professor Antonio
Carlos Lessa:
Como os partidários da
“diplomacia lulopetista” – um termo tão ideológico quanto o utilizado pelos
companheiros, durante todos os anos de sua dominação cultural, para
caracterizar um suposto “regime neoliberal” que teria existindo antes da
preeminência gloriosa da “diplomacia ativa e altiva”, e que teria sido submissa
ao Consenso de Washington ou outras mentiras fabricadas por eles –
continuassem, mesmo depois de sua “deposição” constitucional, a fabricar
mentiras sobre a alegada “rendição” da nova política externa ao imperialismo e
a outros monstros metafísicos, resolvi reunir todos os meus trabalhos sobre a
diplomacia brasileira escritos durante todo o período companheiro e oferecer
aos curiosos e interessados um volume organizado de forma cronológica com essas
análises e debates. O que é interessante de registrar, neste momento, é que ao
início do regime companheiro, acompanhando justamente as grandes promessas do nouveau régime, eu fui bastante
simpático às orientações proclamadas pelos dirigentes da diplomacia
companheira. Isso durou mais ou menos dois ou três anos, até que o escândalo do
Mensalão veio a revelar uma faceta da política companheira que não conhecíamos
muito bem: um regime altamente corrupto, capaz de desviar dinheiro do Estado
(ou seja, de todos nós) para instalar um monopólio de poder à base de compra de
parlamentares ou de inteiras bancadas partidárias. Pouco depois revelou-se
também o lado mais abjeto da diplomacia companheira, capaz de devolver à
ditadura cubana dois refugiados do regime comunista, com aviões encomendados
rapidamente a um outro regime caudilhesco, o populista chavista, e se aliando a
várias outras ditaduras que por acaso simulassem qualquer atitude
anti-hegemônica. A coleção de ensaios reflete exatamente essa evolução analítica,
como refletida no volume:
Na parte dos livros
editados e publicados pela Funag, tenho colaborado de forma eventual com a preparação
de originais, do tipo preparar prefácios, orelhas ou textos de apresentação,
como para esta reedição de um livro publicado anteriormente na Suécia:
3139. “Righteous
Among the Nations: Souza Dantas and Raoul Wallenberg”, Brasília, 12 julho 2017,
2 p. Prefácio a livro de Fabio Koifman e Jill Blonsky, a ser editado pela
Funag.
Desejo, finalmente,
anunciar a próxima publicação da terceira edição, revista e ampliada, de minha
grande obra de pesquisa historiográfica, Formação
da Diplomacia Econômica no Brasil, para a qual redigi um novo prefácio:
3083. “Prefácio do autor à terceira edição”, Brasília, 9 fevereiro
2017, 6 p. Apresentação à nova edição, pela Funag, da obra Formação da Diplomacia Econômica do Brasil: as relações econômicas
internacionais no Império (Brasília: Funag, 2017); em publicação.
Termino por onde
comecei, uma rememoração de um ano inteiro de atividades profissionais e acadêmicas
coincidindo com minha volta dos EUA, no final de 2015 e, seis meses depois, o
início das atividades no IPRI, tal como refletido na postagem inicial desta
dupla postagem de informação e balanço:
3145. “IPRI-Funag/MRE:
como cheguei à sua direção?”, Brasília, Brasília, 4 agosto 2017, 7 p. Relato
sobre os trabalhos realizados até dar início às atividades como Diretor do
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag/MRE. Transcrição
dos principais textos produzidos nos meses anteriores a agosto de 2016. Postado
no blog Diplomatizzando (link: (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/apos-um-ano-no-comando-do-ipri-um.html).
Até o próximo balanço.
Grato pela atenção.
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