O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Bloqueio naval? sort of...: Las Malvinas son... British!

O Mercosul já vai à guerra? Enfim, estilo Juca Chavez, nada de muito sério.
Depois do circo armado pelos argentinos nas Falklands (opa, Malvinas), não creio que eles tentem novamente no território das Malvinas/Falklands, ou Falklands/Malvinas, vocês escolhem.
Mas, agora eles fazem a guerra em suas próprias águas territoriais, ou seja, contra seus próprios interesses.
Em outros termos, não fazem fazer comércio com navios britânicos das ilhas Malvinas.
São britânicos, certo, uma vez que as Malvinas não possuem soberania, pelo menos não no plano dos transportes marítimos internacionais; não acredito que as Falklands sejam membros da Organização Marítima Internacional.
Por falar nisso: com base em qual legislação interna, e de direito internacional, os países do Mercosul decidiram boicotar os navios de bandeira "malviniana"?
Gostaria de ouvir a opinião de um especialista em direito marítimo internacional...
Paulo Roberto de Almeida

Brasil confirma veto a navios das Ilhas Malvinas, segundo Buenos Aires

BUENOS AIRES, 11 JAN (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou à Argentina que o Brasil vai manter o bloqueio a embarcações com bandeiras das Ilhas Malvinas, segundo Buenos Aires.


De acordo com um informe do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, o chanceler Héctor Timerman contatou Patriota para abordar o tema. Ele também conversou com o chileno Alfredo Moreno e com o uruguaio Luis Almagro.

O comunicado afirma que os três diplomatas "confirmaram que seus respectivos governos não modificaram sua posição" desde a última cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em 20 de dezembro, quando foi acordado que nenhum país-membro do bloco permitiria a entrada de navios das Ilhas Malvinas em seus portos.

No início da semana, porém, a imprensa uruguaia publicou que Almagro e o ministro britânico William Hague teriam concordado que as embarcações do arquipélago poderiam atracar em portos uruguaios se as bandeiras fossem trocadas pelas britânicas.

A decisão tomada na reunião do Mercosul é um gesto de apoio à reivindicação da Argentina pela soberania do território, atualmente sob domínio da Grã-Bretanha.

Argentina e o Reino Unido entraram em guerra em 1982 pelo controle das Ilhas Malvinas, conhecidas também como Falkland. Londres controla o arquipélago desde 1833, mas Buenos Aires chegou a declarar soberania sobre o território em 1816, quando expulsou os espanhóis do local.

Nenhum comentário: