Não surpreende que o general Santos Cruz tenha sido ingloriosamente demitido pela tropa da Bolsofamiglia (pois se tratou de um assunto de família, como todos devem saber): ele contemplou não apenas besteiras, mas irregularidades graves, sobretudo no uso de verbas públicas para propaganda e ação "influenciadora", ao contrário do que havia anunciado o candidato durante a campanha eleitoral.
Não apenas besteiras, que poderiam ser apenas o fruto de ingenuidade e de inconsciência.
É muito pior do que isso: é uma mistura de ignorância quadrúpede com os piores instintos animais, pois a Bolsofamiglia tem um projeto de poder, atuando sem restrições por quaisquer meios à disposição.
Desde o início do governo, os melhores quadros do governo – ops, nem todos o eram – têm sido defenestrados pelo bando de aloprados que controla o governo...
Paulo Roberto de Almeida
Governo Bolsonaro é um ''show de besteiras'', diz general Santos Cruz
[Ricardo Bergamini escreve:]
Prezados Senhores
Apesar do meu irrestrito apoio ao seu legítimo direito de pensar e falar o que desejar: o que tem haver essas opiniões pessoais de cosméticas e perfumarias com o cargo de presidente da república , que tem um “pepino”, conforme o abaixo colocado para resolver ,e que não dependem das reformas?
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit fiscal primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), No acumulado em doze meses até junho de 2019 registrou-se déficit fiscal primário da ordem de R$ 99,6 bilhões (1,42% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 9,55%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018. Nesse ritmo o Brasil vai levar, no mínimo, mais 4,7 anos para atingir resultado fiscal primário “zero”.
Bolsonaro ataca de ideologia de gênero a radares diante de evangélicos
Em discurso na Marcha para Jesus em Brasília, presidente também disse que leis existem para proteger as maiorias
Por Da Redação/VEJA
10 ago 2019, 15h34 - Publicado em 10 ago 2019, 12h45
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado 10, na Marcha para Jesus em Brasília, que as leis devem proteger as maiorias e defendeu acabar com os radares. Ele também atacou a ideologia de gênero e pediu ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que não introduza temas relacionados ao assunto nas escolas. “Ideologia de gênero é coisa do capeta”, disparou, diante do público evangélico.
Referindo-se às políticas de apoio aos homossexuais, Bolsonaro reputou aos governos anteriores terem “acolhido esse tipo de coisa”. “Se querem que eu acolha isso, apresentem uma emenda à Constituição e mudem o artigo. Como não tem como emendar a Bíblia, vou continuar acreditando nisso. Família é homem e mulher.” O evento reuniu 15 mil pessoas, segundo a organização.
Apesar do discurso, Bolsonaro garantiu não haver discriminação em seu governo. “Não discriminamos ninguém. Não temos preconceito. As leis existem para defender as maiorias.” O presidente agradeceu o apoio dos evangélicos ao seu governo. “Além do milagre da minha vida, temos o milagre da minha eleição. O apoio dos evangélicos foi decisivo”, avaliou.
Em discurso inflamado, disse ainda que travará na Justiça uma batalha contra os radares de velocidade no trânsito. “Estou numa luta para acabar com essa roubalheira. Tenho certeza que o governador do Distrito Federal também vai comprar essa briga aqui.”
Há duas semanas, a juíza Diana Wanderley da Silva, da 5ª Vara Federal de Brasília, homologou um acordo para a instalação de 1.140 radares em rodovias federais. Os aparelhos serão instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para cobertura de 2.278 faixas de rodovia que são consideradas mais críticas, em que trafegam um maior número de pessoas.
Entre as partes da ação estão o Ministério Público Federal (MPF), a União, o DNIT e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No processo, todos “ratificaram que as empresas de radares não ganham em função das multas aplicadas por infrações no trânsito”. No texto, a juíza destaca o que técnicos em engenharia de trânsito e a maioria da sociedade reconhecem a importância dos radares “como um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas”.
Ricardo Bergamini
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